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25/07/2022

Estado periclitante dos bustos africanos Jardim Tropical - chamada de atenção à UL

Magnífico Senhor Reitor
Prof. Luís Manuel dos Anjos Ferreira


À Topiaris, a/c Arq. Luís Paulo Ribeiro

No seguimento dos parabéns que endereçámos à Universidade de Lisboa em Fevereiro de 2020 (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/02/parabens-pela-recuperacao-feita-ate-ao.html), em que demos conta da nossa satisfação pelas obras de recuperação feitas até ao momento no Jardim Tropical, constatamos que, passados dois anos e meio sobre essa data, ainda subsistem locais a aguardar por restauro, conforme então descrito.

Reforçamos a nossa chamada de atenção para a necessidade de restauro dos bustos provenientes da Exposição do Mundo Português, uma vez que se os mesmos não forem rapidamente pintados ou o material de que são feitos (em massas cimentícias?) não for objecto de tratamento adequado, brevemente poderão abrir fissuras, tornando o seu restauro impossível a médio prazo.

Juntamos fotografias tiradas há dias.

Gratos pela atenção, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Luís Mascarenhas Gaivão, Fátima Castanheira, Filipe de Portugal, Ana Celeste Glória, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Irene Santos

Fotos de Filipe Portugal

12/03/2020

Destruição placa do edif Ventura Terra - Nota à DGPC e CML


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Eng. Bernardo Alabaça
Exmo. Senhor Director Municipal do Urbanismo
Eng. Ricardo Veludo


C.C. Senhor Primeiro-Ministro, Ministra da Cultura, AML, AVT, Reitoria da UL e media

É lamentável que nem a CML nem a DGPC tenham dado atenção ao que vos solicitámos anteontem e ontem, e tentado impedir a destruição, a nosso ver completamente ilegal e criminosa, da placa evocativa do edifício Ventura Terra, conforme fotos em anexo.

É com profunda consternação que assistimos à total incapacidade da CML e da DGPC em assegurarem a integridade, que é disso que se trata, de um bem classificado (Interesse Concelhio e Interesse Público) e premiado (Prémio Valmor) por elas próprias, ignorando a profusa regulamentação camarária e nacional que "assegura" a protecção e salvaguarda destes bens.

Acresce que esta operação de destruição da placa teria que ter tido autorização da CML de outro teor, porque pôs em perigo os transeuntes e os carros estacionados no local e dada a completa ausência de medidas de segurança durante a mesma, por se tratar de uma placa de grande envergadura. Felizmente, não houve acidentes, o que agravaria toda esta situação, já de si lamentável e impensável na cidade de Lisboa, que se apregoa como moderna, culta e atractiva.

A destruição da placa em causa, ao ser promovida, ao que tudo indica, pela Reitoria da Universidade de Lisboa, torna ainda mais insuportável esta situação.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Alexandra de Carvalho Antunes, Pedro Gomes, Maria Carvalho, Júlio Amorim, Inês Beleza Barreiros, Filipe Teixeira, Virgílio Marques, Guilherme Pereira, Maria do Rosário Reiche, Pedro Malheiros Fonseca, Mafalda Magalhães de Barros, Alexandre Marques da Cruz, Fernando Jorge, Helena Espvall, Irina Gomes, Luís Mascarenhas Gaivão, Paulo Lopes, Beatriz Empis, Pedro Ribeiro, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bruno Palma e António Araújo

26/02/2020

Parabéns pela recuperação feita até ao momento no Jardim Botânico Tropical


Magnífico Senhor Reitor
Eng. António Manuel da Cruz Serra

À Topiaris, a/c Arq. Luís Paulo Ribeiro

CC. PCML, AML, DGPC e media

Serve o presente para endereçarmos os nossos parabéns à Universidade de Lisboa e aos arquitectos paisagistas da Topiáris pela recuperação até agora realizada no Jardim Botânico Tropical, Monumento Nacional que há muito merecia a atenção de quem de direito, e em relação ao qual enviámos alertas e protestos por diversíssimas ocasiões.

Com efeito, para lá da plantação já verificada de árvores em vários locais onde estavam em falta árvores, da recuperação do lago principal, da recuperação de muros, da colocação de nova sinalética, da repavimentação com betuminoso da generalidade das vias (apenas não compreendemos o uso de alcatrão na via defronte à estufa principal), da preservação do imaginário romântico do Jardim dos Cactos, é com particular satisfação que constatámos a intervenção no “elemento Água”, mais precisamente na recuperação dos canais de água e dos tanques das Serpentes e dos Leões, e do Jardim da Ninfa.

Ansiamos pela recuperação e abertura ao público dos diversos edifícios existentes e fazemos votos para que se iniciem, quanto antes, as obras de serralharia urgente na magnífica Estufa Principal por forma a recuperar-se o seu esplendor Arte Nova, a reabilitação da pequena casa de fresco do Veado, e a recuperação que o importante Palácio da Calheta merece e com ela se permita conhecer de perto a sua inestimável colecção de azulejos e usufruir em pleno dos seus lindíssimos tanques. E se complete a recuperação do Jardim Oriental e o restauro dos bustos provenientes da Exposição do Mundo Português e a estatuária espalhada pelo Jardim.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ana Celeste Glória, Virgílio Marques, Júlio Amorim, António Araújo, Pedro Jordão, José Maria Amador, Ana Alves de Sousa, Beatriz Empis, Helena Espvall, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Pedro Cassiano Neves, Rui Pedro Martins, João Oliveira Leonardo, Miguel Jorge, Filipe Teixeira, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Pedro Fonseca

Foto: Jardim da Ninfa

31/01/2020

Estado deplorável Observatório Astronómico de Lisboa - protesto junto da UL


Magnífico Senhor Reitor
Eng. António Manuel da Cruz Serra


CC. Senhor Primeiro-Ministro, AR, PCML, AML, Ministro e media

Constatamos o estado deplorável do Observatório Astronómico de Lisboa e chamamos a atenção de V. Exa. para as fotos que anexamos e que documentam esta situação, que envergonha a cidade e todos nós.

Constatamos também que o estado de conservação deste edifício notável, histórico e de referência internacional se agravou bastante desde a mudança de tutela, ou seja, desde que se encontra à “guarda” da Universidade de Lisboa.

Não conseguimos compreender como é possível ter a Universidade de Lisboa as receitas que tem, ultimamente até por via da cedência de espaços e terrenos para restaurantes de “fast food” e a venda de imóveis valiosos (ex. o Palácio Centeno), e manter o Observatório Astronómico de Lisboa na situação que documentamos.

Também não compreendemos como é possível que, passados 8 anos sobre a entrada em vigor do Plano de Pormenor do Parque Mayer, a situação do Observatório D. Luís, no Jardim Botânico, esteja até em pior situação.

Solicitamos os melhores esclarecimentos de V. Exa. quanto às acções de prevenção e conservação urgentes que essa Universidade tenciona implementar no imediato por forma a estancar a degradação do edifício, e evitar que se desenvolva acção legal junto de quem de direito.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira, Pedro Jordão, Ana Alves de Sousa, Vítor Vieira, José Morais Arnaud, Pedro de Souza, Helena Espvall, Irina Gomes, Alexandre Marques da Cruz, Jorge Pinto, Pedro Machado, Pedro Fonseca, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Jorge Lima, Gustado da Cunha, Pedro Henrique Aparício, Fátima Castanheira

07/10/2018

Jardim Botânico da Ajuda - Protesto à UL/ISA


Magnífico Senhor Reitor
Eng. António Manuel da Cruz Serra


C.C. Direcção do Jardim Botânico da Ajuda, Instituto Superior de Agronomia, CML, DGPC

No seguimento de visita feita ao Jardim Botânico da Ajuda no dia 30 de Setembro, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, serve o presente para apresentarmos o nosso protesto a V. Exa. pelo estado em que encontrámos este jardim, Monumento Nacional, que passamos a relatar e a documentar em fotos ali tiradas, uma vez que as imagens em anexo são bem esclarecedoras da questão:

· Ausência de vigilantes para garantir a salvaguarda do património natural e construído (nas 2 primeiras fotos podemos ver um grupo de visitantes a circular em cima da famosa Fonte das Bicas);
· Todas as fontes e lagos sem funcionar (um aviso na entrada informa que a "Fonte das Bicas" apenas funciona durante algumas horas no período da tarde);
· Em frente da árvore Schotia afra circulou uma viatura automóvel enquanto passeavam na área vários visitantes;
· Todas as estufas estavam fechadas (a que tem venda de plantas só abre aos dias de semana e tem de se pedir na entrada para alguém a abrir) e algumas delas completamente vazias, sem exposição de plantas e outras em avançado estado de degradação;
· Bancos e outro mobiliário do jardim em estado de degradação, assim como garrafas de cerveja e outro lixo;
· Plantas importantes do ponto de vista botânico, como o ainda jovem mas belo exemplar de Ficus religiosa, sem placas de identificação;
· Abate de uma Ficcus spp;
· Falta de limpeza da escadarias que une os dois terraços;
· Sebes de buxo degradadas e em alguns locais com grandes falhas.

Reconhecemos que o Jardim Botânico da Ajuda sofre da falta de financiamento e de funcionários, mas questionamo-nos se fará sentido manter-se um "Monumento Nacional" aberto ao público quando há sintomas evidentes de incumprimento na manutenção e protecção dos valores que levaram exactamente à classificação do bem cultural.

Lamentamos, igualmente, observar que as campanhas de reabilitação de que o Jardim foi alvo nas últimas 2 décadas se perdem em grande parte porque não há investimento na manutenção das obras efectuadas.

Entristece-nos e revolta-nos, assistirmos à crónica degradação de um local como o Jardim Botânico da Ajuda, sem verbas, mas também sem uma gestão eficaz e sustentável.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Paulo Guilherme Figueiredo, Helena Espvall, Filipe Teixeira, Jorge D. Lopes, Pedro Malheiros Fonseca, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Paulo Lopes, Ana Alves de Sousa, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Eurico de Barros, Ana Celeste Glória, Pedro Ribeiro, Fernando Silva Grade, Henrique Chaves, Maria do Rosário Reiche

...

Resposta da Sra. Directora do Jardim Botânico da Ajuda (4.10.2018)


«Exºs Senhores

Foi com atenção que li a vossa reclamação, sintetizada no mail que o Sr. Fernando Jorge me endereçou. De modo a que tudo seja esclarecido aproveito o texto do Senhor para dar a resposta.
Assim, diz o senhor

Boa tarde,

No passado domingo visitei, no período da manhã, o Jardim Botânico da Ajuda.

Em complemento aos comentários que escrevi no "Livro de Reclamações" no final da minha visita anexo algumas imagens esclarecedoras dos problemas com que me deparei, nomeadamente:

Ausência de vigilantes para garantir a salvaguarda do património natural e construído (nas 2 primeiras fotos podemos ver um grupo de visitantes a circular em cima da famosa Fonte das Bicas);

R: Agradecemos as suas imagens relativas ao que se passou na fonte e que reportam uma situação para nós inimaginável. Alguém a passear de pedra em pedra perante a passividade de quem assistia é algo que nunca vimos acontecer anteriormente. Apesar de ser domingo eu estava no Jardim desde as 9h30 e na realidade não me dei conta. Teria sido uma boa altura para o Sr. Fernando Jorge ter ido avisar a portaria. É muito frequente ser a sociedade a velar pelo que é de todos. Tenho visitado muitos jardins botânicos e nunca vi vigilantes em nenhum. Ser educado aprende-se em casa, na escola e na vivência com outros. Vou admitir que foi uma situação isolada e não torna a acontecer.

Encontrei todas as fontes e lagos sem funcionar (fui depois informado que a Fonte das Bicas apenas funciona durante algumas horas no período da tarde);

R: Realmente todas as fontes do terraço inferior, e não apenas a das quarenta bicas, funcionam entre as 15h00 e as 17h00. De manhã são menos os visitantes. Procuramos a solução de menor custo para satisfazer a hora de mais visitas.

Enquanto estava sentado por baixo da Schotia afra vi uma viatura automóvel a circular à minha frente enquanto circulavam na área vários visitantes; R: Sim, era a viatura da pessoa que da parte da tarde, gratuitamente, veio participar na Festa Barroca, apresentando o trabalho que o Alexandre Ferreira fez para o Gabinete de História Natural daquele tempo. Para isso armou uma tenda e precisou de entrar com a viatura para descarregar o que necessitava. As fotografias que tirou eram já da viatura a sair do Jardim.

Encontrei todas as estufas fechadas e algumas delas completamente vazias e outras em avançado estado de degradação.

R: Pode ter encontrado as estufas fechadas mas nenhuma em avançado estado de degradação. A fotografia que tirou é da estufa das orquídeas que foi toda caiada, por dentro e por fora, durante o mês de Setembro. Era para albergar a exposição de catos que se fez de 21 a 28 de Setembro, mas devido ao calor que se fazia sentir não a ocupamos. A estufa das suculentas estava fechada porque se estivesse aberta já todos os catos, infelizmente, tinham sido roubados; da parte da tarde esteve aberta. A estufa das avencas está fechada porque é uma estufa de trabalho para produção de plantas para a colecção. Esta estufa vale pela arquitectónica.

Observei bancos e outro mobiliário do jardim degradado, assim como garrafas de cerveja e outro lixo.

R: Mais uma vez a garrafa de cerveja e o lixo é deixado por quem visita o Jardim. Há algum equipamento que precisa de revisão, sendo que o nosso Gabinete de Património e Infraestruturas já tomou nota das obras a fazer e que, oportunamente, serão efetuadas.

Plantas importantes do ponto de vista botânico, como o ainda jovem mas belo exemplar de Ficus religiosa, sem placas de identificação. R: Sr. Fernando Jorge, tem toda a razão. No próximo ano haverá oportunidade para pôr placas onde ainda não existem, pois na realidade todas as plantas estão identificadas.

Sebes de buxo degradadas e em alguns locais com grandes falhas.

R: Há uma doença que apareceu no Jardim porque se trouxeram buxos de fora para plantar onde havia falhas. O buxo é muito antigo, tem cerca de oitenta anos. Não gosta de sombra e por isso à medida que as árvores crescem vai secando debaixo delas. Atualmente tentamos que as falhas sejam tapadas por plantas produzidas no Jardim. A fotografia que tirou estava sem o buxo porque foi ocupada por uma palmeira que, apesar de tratada, foi morta pelo escaravelho. E como nos compete retiramos a palmeira morta a qual deixou raízes, as quais não vão deixar que ali nada cresça nos próximos anos.

Embora seja do conhecimento geral que instituições como o Jardim Botânico da Ajuda sofrem da falta de financiamento e de funcionários, há que questionar se faz sentido manter um monumento nacional aberto ao público quando há sintomas evidentes de incumprimento da manutenção e protecção dos valores que levaram exactamente à classificação do bem cultural.

R: Discordo completamente da sua opinião, como aliás muitas outras pessoas que ao longo dos tempos nos têm deixado elogios. A classificação de 4,5 pelo Google assim o demonstra.

Lamento igualmente observar que as 2 campanhas de reabilitação de que o Jardim foi alvo nas últimas 2 décadas se perdem em grande parte porque não há investimento na manutenção das obras efectuadas.

R: Volto a discordar. Ainda este ano as fontes foram alvo de obras de limpeza e recuperação, sendo a água nelas existentes renovada periodicamente.

Enquanto cidadão, entristece e revolta, ver um lugar desta importância cronicamente degradado, sem verbas, sem gestão eficaz e sustentável.

R: Volto a discordar. A sua posição é a de dizer o que encontrou mal e há pontos em que tenho de concordar consigo. Pelos comentários penso que venha várias vezes ao Jardim. Não quer voltar, de preferência na próxima Primavera, e escrever sobre o que de bom encontrou?
Penso que respondi a todas as suas questões. Aproveito para esclarecer que o Jardim não é um Monumento Nacional, estando o JBA classificado no âmbito da "Zona circundante do Palácio Nacional da Ajuda (Jardim das Damas, Salão de Física, Torre Sineira, Paço Velho e Jardim Botânico)" como Imóvel de Interesse Público (IIP) segundo Decreto n.º 33 587, DG, I Série, n.º 63, de 27-03-1944
Lisboa, 4 de Outubro de 2018

A Diretora do Jardim Botânico da Ajuda

Investigadora Coordenadora Dalila Espírito Santo»

09/11/2016

Abate de 60 árvores no recinto do Estado Universitário, pedido de esclarecimento/protesto ao reitor da UL:


Depois do Big Mac o Burger King e abate de árvores. Obrigado, Universidade de Lisboa!


E, a juntar aos abates anunciados para o Campo Grande/Av.Brasil (https://www.facebook.com/barbara.leonefernandez/posts/1988539638039517), lá continua a política pró-ambiente e pró-saúde pública da UL (árvores e alimentação da juventude). É cool & fun o abate destas árvores todas para se construir um Burger King em pleno recinto do Estado Universitário.

(fonte: Manuel Verdugo, da Associação Amigos de Monsanto)