Sabemos que o que Setúbal tem vindo a comemorar. O que a Biblioteca Nacional tem vindo a comemorar. E, até, o que os brasileiros têm vindo a comemorar. A razão é simples: Bocage é um dos nossos maiores poetas, e é um vulto universal, especialmente junto da diáspora lusitana. E morreu em Lisboa!
Mas da CML, para além de uma menção ao poeta naquela coisa patética que são os painéis alusivos ao centenário do Café A Brasileira (que devia concorrer ao "prémio" de pior serviço de restauração do Chiado...), e de albergar uma exposição, tão esforçada quanto pindérica, da tertúlia de Bocage, na sala de exposições temporárias da Biblioteca Camões, à Calçada do Combro (a propósito, quando é que a CML resolve recuperar o edifício da biblioteca?), NADA sabemos.
Será que, à semelhança do Terramoto, as iniciativas "deslizaram" para 2006? Ou, simplesmente, nunca passaram de nada?
PF
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