22/07/2009

Nova "Cidade Judiciária" de Lisboa é inaugurada quarta-feira com 21 tribunais

«Lisboa, 21 Jun (Lusa) - O Campus de Justiça de Lisboa, que será inaugurado quarta-feira, concentra no Parque das Nações cerca de 2 400 magistrados e funcionários da Justiça distribuídos por 11 edifícios, que alojam 21 tribunais e serviços, custando mensalmente quase um milhão de euros.

As mudanças para o novo espaço dedicado à Justiça foram feitas de forma faseada desde Dezembro de 2008 e concluídas na semana passada, de forma que quarta-feira, na altura da inauguração oficial, já tudo estará a funcionar no Office Park do Parque das Nações.

Ao todo, são 36 200 metros quadrados dedicados à Justiça: nos 11 edifícios funcionarão tribunais, juízos, serviços do Ministério Público, conservatórias, direcções-gerais e institutos públicos.

O Campus da Justiça de Lisboa vai ter 4 mil lugares de estacionamento subterrâneo para o público e os funcionários. O arrendamento dos edifícios tem um custo, segundo o Governo, de 9,6 milhões de euros. Segundo o ministro da Justiça, Alberto Costa, com este novo parque da Justiça "conseguir-se-ão importantes economias, já que o Estado dispõe actualmente de 16 arrendamentos, que representam um custo de perto de sete milhões de euros por ano".

Os tribunais a funcionar no Campus da Justiça de Lisboa são o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Tribunal de Instrução Criminal, Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), Varas Criminais, Juízos Criminais, Tribunal de Execução de Penas, Juízos de Pequena Instância Criminal, Juízos de Execução e Tribunal de Família e Menores. Tribunal do Comércio, Tribunal Tributário, Tribunal Marítimo, Tribunal Administrativo de Círculo, Tribunal Central Administrativo do Sul,
Direcção-Geral da Administração da Justiça, Direcção-Geral da Política de Justiça, Instituto dos Registos e do Notariado, Registo Predial, Registo Automóvel e Espaço Polivalente ficarão igualmente instalados no 'Office Park', no Parque das Nações.

RCS/CC.
Fonte: Agência LUSA»

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O zoning continua. Com 50 anos de atraso. Paradoxalmente desactualizado.

8 comentários:

Anónimo disse...

Eu bem tinha avisado! E quem ganha?
Os predadores da Parque Expo o maior cancro da cidade de Lisboa, e arredores.
Só fazem asneira, é tacho para os amigos e amiguinhos.
Quem tem coragem de por um ponto final naqueles gajos?

Paulo Santos disse...

Enquanto em toda a Europa se constroem as Cidades Judiciárias, em Lisboa resistem os génios e os iluminados que não serão nunca capazes de compreender os benefícios da racionalização das estruturas (logísticas e humanas).
É claro que o era bom - agora percebemos - era manter as velhas instalações de que até há um ano atrás todos se queixavam. Aí sim é que era, quando para tratarmos do que quer que fosse tinhamos de aguardar na escada em fila de espera, quando não havia elevadores, quando não havia climatização, enfim, quando o mundo era perfeito.
Agora na Expo, naquele bairro com apenas dez anos de vida cujo efectivo sucesso já é estudado por muitos, naah...

antoniomcascais disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Bom, bom, eram os tribunais instalados em edificios de habitação, sem ar condicionado, com salas de espera nos vãos de escada, em edificios com humidade e sem estacionamento, os processos "arquivados" nos corredores, os funcionários amontoados em 10m2....

É óbvio que o tribunal da boa-hora, com ratos, humidade, sem etacionamento, sem ar condicionado e com paredes com rachas tem muito mais dignidade para órgão de soberania do que etes novos edificios.

É óbvio que é preferivel que um cidadão corra a cidade inteira para tratar de um assunto (e mal) do que ter tudo no mesmo sitio....

gonçalo silva disse...

A concentração de funções e de actividades na cidade é um erro. Estas práticas urbanisticas do século passado desertificam e prejudicam a cidade.
Promovem o uso do automovel em detrimento do transporte público.
A arquitectura e os edificios não dignificam a justiça o espaço público labirintico e fantasioso.

Anónimo disse...

LOBO VILLA.23-7-09

Afinal o que faltava , para haver Justiça em Portugal,era esta "Cidade Maravilhosa"...

Anónimo disse...

dah

Xico205 disse...

gonçalo silva disse...
A concentração de funções e de actividades na cidade é um erro. Estas práticas urbanisticas do século passado desertificam e prejudicam a cidade.
Promovem o uso do automovel em detrimento do transporte público.
A arquitectura e os edificios não dignificam a justiça o espaço público labirintico e fantasioso.

12:26 PM



Só se for para os reformados que não têm nada que fazer! Coitados agora ao tratarem tudo no mesmo sitio falta tempo para ganharem varizes á espera dos transportes publicos e são obrigados a estarem mais tempo em casa a ver as tardes da julia!