21/04/2013

Rio adiado ...

Pergunto-me o que muita cidade por essa Europa e Mundo fora não daria para ter o nosso sol e frente ribeirinha.
Todavia por cá, temos uma coisa chamada "Porto de Lisboa" que, perante o potencial


nos presenteia com esta envolvente há pelo menos um ano:











Portanto, o melhor que a respectiva gestão tem para nos oferecer é restos de edifícios e estacionamentos com vista. Rentabilizar activos e património deve ser conceito desconhecido (ignorado!) por aquelas bandas.

Nas traseiras disto, a CML insiste em manter um dos seus ícones à fluidez e, sobretudo, segurança rodoviária:






Resta saber o que vai brotar da terraplanagem na Ribeira das Naus...antecipo o pior.


5 comentários:

Anónimo disse...

Desconheço ao certo o que ali acontece (segunda e terceira fotos), mas passo por lá muitas vezes e houve no local uma construção onde cheguei a ver dezenas de trabalhadores. Depois o movimento acabou, e assim ficou muito tempo, a ser completamente grafitada. Posteriormente, apareceu aquela vedação e parte da construção foi destruida (vinha até muito mais perto do rio). Só que a incrível situação permanece muito depois dessa destruição (e de ter sido removida a maior parte dos destroços): uma vedação de que não se percebe a utilidade, o que restou da construção com um aspecto pavoroso, enfim...

E aqueles incríveis e supérfluos arremedos de rotundas (5ª foto) que obrigam o trânsito a passar por dentro de um parque de estacionamento foram obra da CML, ao que foi noticiado. Chegou a haver um tempo em que (foram feitas até reportagens que passaram na TV) havia umas barreiras nas entradas do parque e se tinha de pagar para passar, mesmo sem estacionar. Depois as barreiras foram removidas, mas as rotundas de puro delírio ficaram.

As caminhadas que por ali faço, atendendo ao estado de tudo aquilo, são mais deprimentes que saudáveis...

Paulo Nunes disse...

Em qualquer cidade do mundo civilizado, findo o interesse portuário (que me parece evidente), aquela zona estaria a brotar de iniciativa e vida. Por cá é isto. Qualquer privado, nacional ou estrangeiro, desejaria dinamizar a zona mas... o que é que isso interessa? De facto bem nos podemos queixar da nossa (falta de) produtividade e do desperdício de meios ...

Anónimo disse...

E, salvo melhor opinião, aquela via para peões e ciclistas está mal feita e pior sinalizada. Só um "habitué" sabe que os peões devem circular no estreito corredor junto ao rio, pois apenas de muito em muito longe há umas pinturas no pavimento indicando que devem andar por ali, e ficou tão estreito que duas pessoas andando em sentidos opostos mal cabem (basta ver as imagens para constatar que é mesmo assim).

Junto à Portugália, os crâneos que aquilo conceberem colocaram umas placas obrigando os ciclistas a circular com a bicicleta pela mão, o que não vi um único fazer, e até se compreende. Do edifício da TMN até ao Cais-do-Sodré a via para os peões está num estado tão calamitoso que se torna mesmo impossível ir por ela. É um desmazelo aflitivo.

Anónimo disse...

Caros srs e sras, percebo e concordo com o que dizem, mas com a gente que domona a CML, por favor, não digam nada, não chamem a atenção senão aqueles tarados de mau carácter com a desculpa da requalificação fazem mais crimes horripilantes como o que querem fazer com a fundação EDP, como o terminal, a aldrabice dos Champalimaud e outras roubalheiras de esosço, dinheiro, saúde, arejamento, vistas, drenagem, etc, etc. Prefiro isto assim é irónicamente mais saudável e seguro do que qualquer coisa que estes incompetentes ( ou esquemáticos) possam propôr. Não há uma única obra ou requalificação que tenham feito que valesse o dinheiro e ficasse melhor do que estava. Os jardins têm ficado tipo cemitérios, ou piroso, sem coforto, sem sombra, sem paz, é só quiosques, feiras e pretensas animações. Um pesadelo. Prefiro sinceramente que não façam nada.

Anónimo disse...

Gente que domina; roubalheiras de espaço; Jardins pirosos; sem conforto...