03/04/2014
PASSEIOS DE LISBOA: R. das Janelas Verdes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
4 comentários:
Teve a especial habilidade de colocar o brinquedo de modo a estorvar quem passasse no passeio, uma vez que se mete pelos olhos que era preferível um pouco mais atrás: já é preciso falta de jeito ou incivismo flagrante.
Mas costumam estar por ali popós em maior número e atrapalhando ainda mais.
Enquanto não houver fiscalização esta falta de respeito e civismo há sempre de continuar. Sempre me perguntei porque é que em Portugal há tão pouca fiscalização, no resto da Europa não se vê esta pouca vergonha.
De ontem para hoje dediquei algum do meu tempo a perceber que os buracos da calçada nos passeios largos são provocados pela subida e descida dos automóveis. Se não fosse por eles, cada pedrinha ainda estaria no lugar.
Toda a Rua das Janelas Verdes é um desastre. Demoliram-se casas térreas para lá colocar um parque de estacionamento, os tags estao por todo o lado, a fachada do Museu Nacional de Arte Antiga está em estado de pré-ruína, reboco que falta, paredes negras por anos de poluicao que ninguém vê nem limpa, passeio ridiculamente estreito para que se faca de uma rua de século XVIII uma avenida do século XX. O largo do chafariz tem todos os candeeiros partidos, as magníficas paredes em curva estao sujas de tags, as ervas daninhas crescem por todo o lado. O palácio dos Condes de Óbidos, actual CVP, é uma nuvem de antenas e de fios, o terreiro à frente do Museu é um mar desordenado de carros e de arrumadores que entre si disputam a moedinha, os azulejos Arte-Nova sao retirados das fachadas, etc, etc. Esta rua é bem o espelho de uma capital em falência pura. Emigre-se, pois.
Enviar um comentário