Este é o aspecto do Jardim de Santos na manhã do dia 7/06/2014. Uma noite de sexta para sábado. Relembre-se que o jardim foi alvo de arranjo há muito pouco tempo, recebeu plantas novas, foram redefinidos muitos dos canteiros, procedeu-se ao tratamento de alguns dos exemplares de palmeiras centenários, repavimentaram-se os caminhos. Tudo aparentemente pago pela CML. Desse arranjo já, praticamente nada resta, como já quase nada resta do direito ao repouso de quem aqui vive. Os pilaretes das protecções são arrancados, os caixotes partidos, a sujidade é plena e total, das novas plantas já quase nenhuma resta. Este é um jardim classificado por causa do conjunto das monumentais tipuanas que dão para a 24 de Julho. Este é um jardim de bairro, de fruição e de lazer, não é um território de todos os excessos e "liberdades". Será que os grupos que berram, embriagam-se, urinam, vomitam e enchem o jardim dos seus mútiplos e variados detritos, são os únicos a poder dar largas aos seus supostos "direitos" de diversão? "Direitos" praticados assim, são só a forma mais descarada de desrespeito pelo próximo, pela coisa pública, pela cidade de Lisboa. |
1 comentário:
Passo por ali quase todos os dias (e estou perfeitamente a par do que por lá se passa durante a noite, sobretudo nas de quinta, sexta e sábado) e, não estando previstas quaisquer medidas de ordenamento da balbúrdia reinante, METIA-SE PELOS OLHOS QUE A "RECUPERAÇÃO" DO JARDIM ERA DINHEIRO DEITADO FORA. Só os interessados nos "trabalhos" o poderiam ignorar.
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