20/08/2014

Câmara de Lisboa iniciou a recuperação do Parque Tejo por um preço quase inaceitável


In Público (20.8.2014)
Por José António Cerejo e Marisa Soares

«Concurso foi ganho por uma das quatro empresas que propuseram o mesmo preço: um cêntimo acima do valor considerado "anormalmente baixo". Hora de entrega foi o critério do desempate.

Os passadiços de madeira que se estendem ao longo da frente ribeirinha do Parque Tejo, no Parque das Nações, começaram esta semana a ser reparados por uma empresa contratada pela Câmara de Lisboa. Depois de meses de abandono, que resultaram em tábuas levantadas e partidas em muitos locais, os trabalhos iniciaram-se agora, não se sabendo quanto tempo durarão.

De acordo com o presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno, a reparação vai demorar “umas largas semanas” e o contrato inclui a manutenção dos passadiços. “Finalmente! O espaço é muito utilizado e esteve vários meses sem manutenção, daí que tenha atingido um elevado nível de degradação”, observa o autarca eleito pelo movimento Parque das Nações Por Nós. [...]»

...

Finalmente, sim.

3 comentários:

Anónimo disse...

"Quase não inaceitável" não conheço este termo. ou é ou não é - se não é . então é aceitável.

Julio Amorim disse...

Desconhecia esta estratégia do preço minimo com direito a exclusão que gera automaticamente (nos tempos que correm) um preço máximo !? Realmente somos mestres nestas coisas....

Anónimo disse...

a especificação de um custo mínimo para as obras públicas é para impedir que os concorrentes ganhem a empreitada por apresentarem um preço anormalmente baixo (e irrealista) e depois tentem cobrar preços anormalmente altos por trabalhos a mais e erros e omissões de projecto durante a obra.