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02/08/2017

Salvem a Gondola!


Miguel Esteves Cardoso, in Público (2.8.2017)

«Querem demolir o restaurante Gondola. Como é que é possível? Como é que Lisboa passa sem aquela casa? Onde é que Lisboa tem outra esplanada como aquela, tão linda, tão fresca?

Não é pelas memórias. As memórias são muitas, mas tem sorte quem as tem. Não, a Gondola tem de ficar aberta para as pessoas que nunca lá foram, incluindo as que ainda não nasceram.

A Gondola é uma ilha de campo no meio da cidade. Entra-se na esplanada e foge-se do calor, do cimento e do agora. Não é como um sonho, porque os sonhos são fugidios e na Gondola podemos sentar-nos e sermos atendidos como se tivéssemos voltado a uma casa de onde nunca deveríamos ter saído.

Toda a gente gosta de ir �� Gondola. Graças à admirável Júlia Ribeiro têm sido mantidas as meigas tradições de hospitabilidade, simpatia, carinho e preocupação.

Ir à Gondola sempre foi uma recompensa ou uma consolação. Vai-se quando há más notícias, ou quando a vida ameaça entornar-se. Cai-se lá quando se precisa duma certeza, dum pequeno mundo que não muda, apesar de o outro, maior, não fazer outra coisa.

Vai-se lá pela mão dum pai, quando nos quer mostrar um segredo, levam-se lá as filhas e os netos. Namora-se lá. Conspira-se lá. Uma vez almocei lá com um espião americano. Estava tudo em mangas de camisa. Era Agosto, como agora. Os casacos pendurados dançavam e o gelo mexia-se à volta das garrafas de vinho.

O Montepio é uma excelente instituição e Fernando Medina tem sido um excelente presidente da câmara. Por favor, deixem a Gondola como está!»

16/07/2017

Pois é, se ninguém travar o Montepio e a CML a Gôndola vai abaixo ...


© coisas [in]fungíveis

«Praça de Espanha, em Lisboa
Posted on Julho 14, 2017 by coisasinfungveis


[...]

Praça: s. f., lugar público e amplo geralmente rodeado de edifícios e onde desembocam várias ruas; largo; rossio.

Praça (de Espanha): espaço urbano desarticulado e desconexo para a qual o Município elabora sucessivos planos que não conclui, mas vai parcialmente executando, ao mesmo tempo que o aproveita para resolver necessidades circunstanciais.

Um acaso da vida que proporcionou o encontro com a proprietária do Restaurante La Gondola, levou-me a querer saber um pouco mais sobre esse edifício no final da Avenida de Berna, cuja demolição é o destino provável, e, por extensão, sobre a Praça de Espanha.

O restaurante fica no atual número 64 da avenida que já foi Rua Martinho Guimarães[1], e passou a Rua de Berne, logo em novembro de 1910 em homenagem a uma das três cidades europeias que à data eram capitais de uma república (Berna, Paris e, desde 5 de outubro desse ano, Lisboa)[2].

O projeto do edifício será de 1928 e o seu autor o construtor Júlio Salustiano (?) Rodrigues[3]. Em 1929, na sequência do parecer do Conselho de Arte e Arquitetura da Câmara Municipal de Lisboa, o desenho da fachada principal foi alterado e substituído por este:

© Arquivo Municipal de Lisboa, Obra n.º 33604, processo n.º 9523/SEC/PG/1928, fl. 14 [...]»

02/03/2015

Já agora, a moradia da Av. Berna, 8:


Agora que o Finibanco/Montepio retirou o telão, não pode a CML intimar os ditos cujos a reabilitarem esta moradia "Lisboa Entre-Séculos" com resquícios Arte Nova?

(fotos: Rui Martins)

13/04/2014

14/11/2013

Destruição de edifício na Av. Berna


Chegado por e-mail:

«Foi com imenso desgosto que passei hoje pela Avenida de Berna e me deparei com a ausência deste edifício. Foi deitado abaixo!

Durante anos e anos, passei diante dele e sempre me fascinou a sua simplicidade e o seu revestimento de azulejos. Com o tempo fui reparando no roubo constante dos mesmos, permanecendo apenas o painel no topo que representava a 'sagrada família'. Muitas vezes pensava que realmente era uma alegoria à vida, 'tudo pode desabar excepto a família'!

Ver o património urbano ser destruído faz-me imensa confusão. De que servem os departamentos de urbanismo e reabilitação urbana da cidade de Lisboa? Em que se baseiam? Quem toma estas decisões drásticas ou como permitem que estes casos aconteçam? Tudo perguntas cujas respostas já eu sei, mas que não as entranho tal é fundamentalismo. 'Projectar e pensar o futuro', é sempre esta a resposta. De que me interessa o futuro se deixarei de presenciar o passado na minha cidade?!

Enfim, de certo que nascerá mais um edifício como o seu vizinho do lado. Um edifício duvidoso, com umas luzes na fachada durante a noite, preços exorbitantes, e praticamente vazio!

Obrigado por continuarem a denunciar casos do quotidiano da cidade e a defenderem-na de gestões intoleráveis!

Atentamente,

João Rocha»

02/01/2013

Avenida de Berna


Chegado por e-mail:

«Bom dia,

O que pensam vocês acerca desta imagem?

3 faixas de rodagem + 1 de estacionamento em cada sentido, e o passeio nem meio metro tem, alguns carrinhos de bebé não passam por esta estreita passagem. Querem falar acerca do despovoamento da cidade?

Fica na Av. de Berna, em Lisboa.

Gonçalo Guerreiro»

24/01/2009

LISBOA: FEIA, PORCA E MÁ - 1


Avenida de Berna. Ou melhor, o que se consegue ver dela. É este o resultado desastroso da exploração comercial das fachadas de imóveis em arruamentos com grande visibilidade. A arquitectura da cidade é negada aos cidadãos por pura ganância de algumas marcas e puro desleixo e desinteresse da CML. A última vez que vi telões desta dimensão foi em Bangkok. No resto da europa comunitária já há muito que não é possível obter licença para este tipo de publicidade. As fachadas são a parte pública dos imóveis -pertencem a todos, pertencem à cidade. O imóvel de gaveto com a Avenida da República foi mesmo seleccionado para a Carta Municipal do Património / PDM! E no gaveto oposto existe um palacete classificado de Imóvel de Interesse Público! Até quando estes sinais embaraçantes de terceiro-mundismo? Lisboa: Feia, Porca e Má.