17/04/2007

Ambientalistas contra abate de plátanos no Campo Pequeno


In Notícias da Manhã (17/4/2007)« (...) Contactada pela Lusa, uma fonte do gabinete do vereador com o pelouro dos Espaços Verdes da Câmara de Lisboa, António Prôa, explicou que os plátanos vão ser abatidos porque foram “extremamente danificados durante as obras no subsolo de recuperação do edifício da praça de touros, da galeria comercial e do estacionamento subterrâneo”. “Infelizmente os plátanos foram mortalmente danificados e podem constituir uma ameaça para os transeuntes”, adiantou a mesma fonte, acrescentando que as árvores sofreram danos irreversíveis nas raízes. Em comunicado, as associações dizem não compreender como as raízes podem ter sido afectadas pelas obras se estão nas alamedas envolventes ao jardim. “Como ambientalistas e moradores na cidade de Lisboa não podemos concordar com esta medida”, sublinham as associações, acrescentando que o abate das árvores parece uma “decisão política”.

Árvores mortas valem 738 mil euros
Fonte do gabinete do vereador adiantou à Lusa que “existe a mesma indignação e tristeza na Câmara” com o abate dos plátanos, mas reiterou que muitas das árvores estão mortas e outras em vias disso. “Os plátanos que mataram valem 738 mil euros e a recuperação do jardim será feita com esse dinheiro”, referiu a mesma fonte, acrescentando que a recuperação está a cargo da Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno, responsável pela requalificação da praça, devido aos danos causados às árvores.
(...)»

Perguntas:

1. Quem é o engenheiro florestal que garante que há 97 árvores a precisarem de ser abatidas?

2. Se houver alguma árvore que venha a morrer, então que a deixem morrer primeiro. Porque antecipar-se a CML à Natureza?

3. A Soc.Reabilitação do Campo Pequeno quer vender madeira para com a receita reconstruir o jardim? Estamos no reino do faz-de-conta?

3 comentários:

Anónimo disse...

Sinto um enorme vergonha da CML e das suas decisões...

Anónimo disse...

Vergonha é a demagogia. Vergonha é a ignorância. Este sujeito que escreve sobre árvores que conhecimento técnico é que tem para dizer o que diz? Que formação académica? Que experiência profissional? Que conhecimento da intervenção em concreto para dizer o que diz? Haja seriedade. Que provas tem ele para afirmar o que afirma?

Rosa disse...

Ó Sr. Engenheiro anónimo,
Não é preciso conhecimento técnico nenhum para falar sobre árvores, é uma questão de bom senso e sensibilidade.
Rosa casimiro