24/08/2007

Barracão-restaurante na Pç. Afonso de Albuquerque, Belém




Envio em anexo três imagens do barracão-restaurante na Praça Afonso de Albuquerque, Belém.

A pergunta: é esta a qualidade da restauração que Lisboa tem para oferecer aos turistas que a visitam? Seria isto possível noutra capital da Europa? A CML vai continuar a tolerar esta situação?

Para além da construção em si, que mais parece um barracão de génese ilegal, os passeios em redor são utilizados diáriamente como estacionamento privativo dos clientes do estabelecimento.

Tudo isto se passa mesmo em frente ao mais visitado museu de Portugal: o Museu Nacional dos Coches. E na mesma zona histórica onde existem dois monumentos classificados pela UNESCO.

Maria João Silva

8 comentários:

José Carlos Mendes disse...

Bem-vindo, caríssimo!!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Eu, dantes, apagava as matrículas dos carros nestas condições. Agora, deixo-as ficar, como estão neste post - e bem.

Se quem faz a "denúncia" assina, porque é que o infractor deve ser ocultado e protegido?

Anónimo disse...

É claro que me preocupa muitíssimo a qualidade da restauração portuguesa, quer seja para turista ou não. Este barracão está ali, inexplicavelmente há seguramente 30 anos. E aqueles barracões com ar nauseabundo da Avenida da Liberdade? e as roulottes? E os restaurantes que por aí existem e que são de fugir?! É raro encontrar uma casa de banho limpa num restaurante português. Parece que estamos condenados a ser porcos!

A minha preocupação é exactamente igual por estas pocilgas existirem quer seja em frente ao palácio da República e Museu dos Coches ou no meio da Musgueira.

Tem que haver regras, fiscalização e nada de complacências com a falta de qualidade.

Anónimo disse...

ANTES DE PEDIR UM CAFÉ OU UMA REFEIÇÃO DEVEMOS SEMPRE IR, em primeiro lugar, ao WC e só depois pedir ou NÃO um copo de água.

Infelizmente é assim... uma falta de respeito e higiene nos cafés, restaurantes, jardins... SÃO O NOSSO ESPELHO.

FJorge disse...

Este pequeno, mas belíssimo monstro, verdadeiro expoente máximo da arquitectura produzida pelo tipo português (que Fernando Pessoa descreveu como "Provinciano") encontra-se classificado "Imóvel de Interesse Municipal". Aliás, o motivo porque sobreviveu, em magníficas condições de conservação, durante três décadas é, seguramente, porque se encontra abrangido pela "Zona Especial de Protecção do Monumento Nacional, Palácio Nacional de Belém". E a razão porque este estabelecimento ainda não tem estacionamento subterrâneo deve-se, naturalmente, ao facto da CML não desejar descaracterizar este raro exemplar da arquitectura provinciana na zona monumental de Belém. Como último reparo gostaria de vos alertar a todos para outro pormenor muito importante: este estabelecimento foi galardoado com uma estrela nos guias Michelin.

Anónimo disse...

O quê?! Estamos perdidos...

Anónimo disse...

já repararam no clássico cepo de árvore mesmo junto da entrada!? não admira que esteja classificado, isto é uma obra completíssima e coerente! candidate-se a Património Mundial da Humanidade já!

Anónimo disse...

CHOCANTE! VERGONHOSO!

...mas será que o Presidente Cavaco Silva vai lá comer rissões de camarão?!