00h16m
Plásticos, papéis e muitas garrafas continuam ainda a marcar a paisagem do Parque de Monsanto, em Lisboa, quase um mês após o Festival Delta Tejo. A Plataforma por Monsanto fala em desleixo, mas a Câmara e a organização do evento rejeitam as críticas.
?O mínimo que seria de esperar, visto não ser possível deixar tudo como estava devido às alterações feitas e já publicamente denunciadas por esta Plataforma, era que, pelo menos, tudo ficasse limpo e se tentasse ao máximo minimizar os impactos altamente negativos que este tem no local? sublinha, em comunicado, a Plataforma por Monsanto, referindo-se ao festival que decorreu entre o dia 2 e 4 de Julho.
Numa carta enviada ao presidente da autarquia, aos vereadores, deputados municipais, e à presidente da Assembleia Municipal e da Comissão Municipal de Ambiente, a Plataforma critica a abundância de lixo e teme que o vento e o calor possam constituir perigo de incêndio para uma zona que é classificada.
A Plataforma exige, por isso, “uma limpeza urgente e eficiente do local por quem tem a responsabilidade contratual de o fazer e que se termine de uma vez por todas com a irresponsabilidade e com a leviandade com que tem sido conduzido todo este processo desde o início”.
Confrontada pelo JN, fonte da Câmara rejeitou críticas e responsabilidades, argumentando que a limpeza do espaço é uma competência da organização.
Luís Montez, responsável pela organização do evento, assegurou, por sua vez, que a zona continua a ser limpa e que o trabalho tem sido feito à medida que vão sendo desmontadas as estruturas de apoio ao espectáculo. “Vou ver o que se passa, mas garanto, desde já, que a mata vai ficar mais limpa do que estava antes do festival”.
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A CML, através dos seus espaços verdes, apoia o festival, negoceia contrapartidas para poder apresentar obra e permite que se faça tudo e mais alguma coisa no terreno.Na hora de fiscalizar não fiscaliza e isso aconteceu durante a preparação do festival e agora depois do seu encerramento . Quando chamada á responsabilidade pelo que não faz , mete, como já vem a ser usual, as culpas nos outros. A culpa deste estado de coisas é em 1º lugar da CML , que autoriza este festival num sitio daqueles e tem o dever de fiscalizar.
Quanto ao promotor a ignorância com o que actualmente se passa é completa,ou não...De há duas semanas para cá não existe já rigorosamente nenhuma estrutura no local a ser desmontada, não existe rigorosamente ninguém a trabalhar.O terreno está absolutamente vazio á excepção dum atrelado com uma tenda em cima que deve estar ali por ser mais barato o estacionamento.
Tudo o que resta são passeios destruídos, terras metidas ao acaso,terraplanagens inaceitáveis e lixo. Não fosse a plataforma e o local ficaria assim até ao ano que vem.Uma lixeira.
PS.Nas duas outras edições aconteceu a mesma coisa e os terrenos só foram limpos depois dos protestos da Plataforma.Emboraeste ano os estragos sejam bem mais graves.
2 comentários:
Na Suécia (lá vem este outra vez com a Suécia), a autarquia paga uma certa quantia por cada garrafa ou lata ou caixa que seja entregue em determinado local da cidade. Isso dá como resultado, que logo que termina um festival, há dezenas e dezenas de jóvens a apanhar aquela lixarada para assim ganharem uns cobres. Nas 24 horas seguintes está tudo limpo. Ganham os jóvens e ganha a autarquia.
OU SEJA , O PROMOTOR NÃO SE DEU AO TRABALHO DE LIMPAR PORQUE SABIA QUA A CML E SR. VEREADOR SE ESTAVAM MARIMBANDO.TÃO SIMPLES COMO ISSO.
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