30/04/2018

E não é que às vezes acertam? Um exemplo a seguir.


Bom exemplo de reabilitação junto ao Largo do Mitelo.

Este prédio tinha parcialmente ruído. O todo em muito mau estado.

Aqui uniram-se vontades e o resultado positivo está à vista de todos.

Podemos discordar da tipologia das chaminés, da cor escolhida, dos PVCs, mas o trabalho de recuperação da imagem original do prédio, janelas de cantaria, ferragens, mansardas, telhas, é notável.

Parabéns.

5 comentários:

Anónimo disse...

A telha e as chaminés não são as mais felizes, mas não parece mau trabalho, não.
Acho que deviam colocar aqui uma fotografia do edifício do Cassiano Branco com a fachada restaurada na Rua do Salitre (179). Creio que ainda está por habitar e não sei se os interiores sofreram obras mas está lindíssimo e é um exemplo claro de como a manutenção da caixilharia de madeira dá uma dignidade incomparável ao resultado final.

Alvaro Pereira disse...

O meu aplauso para este restauro!
Assim é que deve ser!

E volto a dizer que, se querem concluir o Palácio da Ajuda, é para o fazerem em estilo neoclássico, segundo o projecto original!

João Ribeiro disse...

Um exemplo semelhante é o enorme edifício em fase final de conclusão na Av. Duque de Loulé. Aliás pela semelhança de chaminés quase que arriscava dizer que o empreiteiro será o mesmo.

Cumpts,

João Ribeiro

J A disse...

Não poderia estar mais de acordo com o anónimo das 1:16.

Felizmente (e ainda vai pouco tempo), parece existir uma oferta de caixilharias de madeira no mercado para substituir as antigas. Este ano reparei nisso em alguns pontos da cidade assim como noutros locais (Évora é um deles). Parece um detalhe descartável os materiais substituídos nas fachadas. O problema é que para ficar o mais perto possível do autêntico, os materiais de origem nunca são descartáveis.

Filipe Melo Sousa disse...

Não discorde nada do PVC, que é o material ideal. Eu por exemplo na minha casa (anos 20) vou mandar as caixilharias de madeira todas para o lixo. Basta o tempo em que as pessoas sofriam de frio com a frestas, tinham que lixar e pintar tudo a cada 5 anos. Hoje há materiais que imitam a traça e o veio na perfeição.