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20/06/2018

Consolas de iluminação modernas junto à Capela de Santo Amaro - Protesto à CML


Exmo. Senhor Vereador Manuel Salgado
CC. PCML, AML, JF Alcântara, DGPC e media


Serve o presente para apresentarmos o nosso protesto veemente pela adulteração do espaço público permitida (promovida?) pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) no centro histórico de Alcântara, em plenas Escadinhas de Santo Amaro, nas imediações da Capela de Santo Amaro, Monumento Nacional.

Como as fotografias (em anexo) documentam, as novas consolas de iluminação falam por si.

Refutando, de antemão, eventuais argumentos de cariz técnico que os Serviços da CML possam utilizar no intuito de justificarem semelhante aberração (eventual obrigatoriedade da União Europeia, protecção do ambiente via lâmpadas LED, incapacidade de adaptação das luminárias e consolas antigas à tecnologia avançada), impossível de acontecer em centros históricos de cidades europeias equiparáveis a Lisboa, que não colhem, perguntamos, em vez, se esta empreitada não será da responsabilidade exclusiva da SRU Lisboa Ocidental e, portanto, do total desconhecimento da CML?

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Barbosa, Júlio Amorim, Carlos Moura-Carvalho, Fernando Silva Grade, António Araújo, Jorge Pinto, Nuno Vasco Franco, Alexandre Marques da Cruz, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Fátima Castanheira

Fotos de Helena Espvall

07/04/2013

Ainda é Natal na Calçada do Carmo


Tudo parece servir como suporte de publicidade em Lisboa: candeeiros, esplandas, janelas, varandas... E pensar que estas telas são da iniciativa de uma associação que se diz amiga do Chiado!

09/02/2012

Protesto à SRU Lx Ocidental pelo abate de candeeiros no Bº dos Sargentos

Exma. Sra. Arq. Teresa do Paço
Presidente da Socidade de Reabilitação Urbana Lx Ocidental


No âmbito das intervenções de reabilitação urbana desenvolvidas por essa Sociedade de Reabilitação Urbana, que se têm traduzido, de uma forma geral, em boas acções de reabilitação do edificado, no respeito da malha urbana e da história do local, somos a pedir esclarecimento sobre a intervenção em curso a nível da requalificação do espaço público no designado "Bairro dos Sargentos".

É com profunda desilusão que demos conta do abate e da substituição das consolas e colunas de iluminação até agora existentes nos arruamentos daquele bairro social tão característico e que datavam da primeira metade do século XX ( foto em anexo). Mais uma vez, e agora no âmbito de uma empreitada supervisionada pela SRU Lx Ocidental, constatamos o total desrespeito dos serviços da Divisão de Iluminação Pública da CML pelo mobiliário urbano de época, não existindo aparentemente nenhum reconhecimento do seu valor.

Solicitamos, por isso, a V.Exa que nos esclareça a razão porque não se procedeu à adaptação daquelas colunas e consolas de época às novas tecnologias, se tiver sido essa a razão para esta acção, em vez do seu abate simples; e qual o destino dos candeeiros agora abatidos.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Fernando Jorge, António Branco Almeida, Diogo Moura, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, José Morais Arnaud, Margarida Pardal, Beatriz Empis, Nuno Caiado, Carlos Moura e Joaquim Torrinha


C.C. Grupos Deputados AML e Media

11/04/2011

Candeeiros de Iluminação Pública: Lisboa versus New York

City Hall Park, New York
A propósito de mais um abate de candeeiros de iluminação pública por parte do Departamento de Iluminação Pública (DIP) da CML a decorrer no Bairro das Novas Nações (ex Bairro das Colónias), apresentamos aqui um exemplo do que a cidade de Nova Iorque está a fazer nas zonas históricas da cidade. No City Hall Park, perto do Ground Zero, foram restauradas as colunas de iluminação originais no âmbito da reabilitação do jardim nesta praça. Mas a intervenção de restauro foi ao pormenor de repor a iluminação a gás original. Mas não se pense que isto é um mero capricho de NY - podemos ver arruamentos públicos em cidades da Europa também com candeeiros a gás (ex: Londres).

Ao longo das últimas décadas do séc. XX grande parte do mobiliário urbano de origem das praças e jardins de NY foi descaracterizado, nomeadamente através do abate insensível de candeiros, bancos, etc. Mas as autoridades de NY estão a reabilitar estes espaços públicos de referência da cidade, numa filosofia de restauro e não de "modernização". Infelizmente ainda temos funcionários na CML, por exemplo na DIP, que não prestam grande atenção (desprezando até!) ao património dos candeeiros de Lisboa, muitos deles desenhados especificamente para a cidade como é o caso das consolas de iluminação que equiparam o Bairro das Novas Nações desde os anos 50 do séc. XX até este ano.

04/04/2011

Adeus, candeeiros do Bº Colónias


Começou o abate de candeeiros do Bairro das Colónias (esta consola da Rua de Macau tem as horas contadas...). É triste que os executivos CML mudem e os serviços de espaço público, iluminação, etc., sigam em roda livre abatendo com ligeireza os candeeiros de época, bairro a bairro. Só uma sindicância acabaria de vez com as suspeitas de que tudo não passa de uma enorme negociata.



Foto: FJ

26/01/2011

Os candeeiros do Torel



Entre o 1º candeeiro e o 2º vai uma pequena distância física mas uma imensa distância em termos estéticos e de inserção num jardim já histórico, embora date apenas dos anos 30.

No Torel, achou-se por bem retirar os globos de origem, substituindo-os por exemplares macrocefalóides. Porquê?

...

E, já agora, seria bom que quem promoveu a colocação ad hoc destes inenarráveis apliques de fancaria os retirasse, substituisse e redistribuisse de outra forma:

06/10/2010

As luminárias de Lisboa

In Público (6/10/2010)

«Ano após ano, Lisboa vai perdendo os seus candeeiros "imagem de marca" e ninguém liga, e quando alguém quer ligar é desligado sub-repticiamente. Os abates e substituições de candeeiros, colunas e consolas de iluminação têm vários anos, cruzam executivos de vários quadrantes. Atingem indiscriminadamente candeeiros do séc. XIX e modernistas dos anos 40; em ferro forjado (ex. consolas de 1953), fundido (ex: colunas "caravela", 1949) e em marmorite; com ou sem corvos a coroá-los, seja nas Avenidas Novas, seja onde for. O que noutra cidade, com outras luminárias, motivaria a encomenda de réplicas cuidadas, em Lisboa abate-se. Mais: o que tem sido feito nada tem que ver com eficiência energética, porque as estruturas tradicionais suportariam sempre eventuais readaptações.

A preocupação é só uma: importar-se para o centro de Lisboa a estética do subúrbio mais incaracterístico, quiçá da berma de auto-estrada. Planta-se chapa galvanizada por toda a cidade, luminária aerodinâmica, e nem mesmo o Terreiro do Paço é poupado, onde em vez da Frente Tejo encomendar réplicas de candeeiros de antanho (como a Câmara Municipal de Lisboa fez no Rossio), compra "palitos" por catálogo: holofotes, tubos, quais periscópios. Nas namoradeiras ao Tejo, a cada vez mais insuportável Sociedade [Frente Tejo], cuja acção no espaço público ribeirinho se pauta por um mau gosto indisfarçável e uma competência duvidosa, a que ninguém de direito faz frente, considerou indignas as bonitas colunas do séc. XIX que as pontilhavam e abateu-as.

Também os candeeiros (séc. XIX-XX) da Cç. dos Mestres - que deveriam ter ido abrilhantar o Príncipe Real substituindo as colunas horríveis que por lá havia - foram abatidos, mas desapareceram, porque a CML optou por réplicas pífias da lanterna "lisbonense" naquele jardim. O jardim do Cp. Pequeno virou jardim Playstation, com iluminação também aberrante. O Torel, viu o seu hall ficar sem os velhos ciprestes e colunas elegantes, e "ganhar" candeeiros tão pirosos que só indo lá ver para crer. As Avenidas Novas viram os seus candeeiros e consolas em ferro forjado serem municiados de luminárias azuis, verdes e encarnadas. E o B.º das Colónias há-de ver a sua bojuda iluminação anos 50 ser substituída pela da página seguinte das encomendas que os "serviços" impingirem a quem despacha.

Contudo, exemplo maior da hipocrisia vigente decorre no Areeiro, que, com Alvalade, tem tido o privilégio de contar com quase 100 por cento da iluminação modernista genuína desde a sua fundação e fruto do desbrave de Duarte Pacheco e do urbanismo de Faria da Costa. À boa maneira portuguesa esses candeeiros nunca foram limpos nem respeitados, apenas reparações pontuais e luminárias modernas, o que lhes dá um ar híbrido face à sua imagem de marca desde o período de ouro do nosso urbanismo. Passados quase 70 anos, têm sido muitos, claro, os que sofrem de mazelas as mais diversas: tombados por o chão estar a abater, de portinhola aberta com os fios à mão de semear e com tal camada de sujidade e detritos que o leigo mais desatento não hesitará em dizer: abatam-se! Que o diga o leigo, ainda vá, mas que a CML o promova e justifique, é inaceitável É o que tem acontecido.

Na Primavera de 2007, porém, houve cidadãos que não se calaram e graças à intervenção decisiva da então presidente da assembleia municipal e do então vereador do Espaço Público, a empreitada na Av. Madrid e ruas circundantes foi suspensa. Pela primeira vez no longo rol de abates conseguiu-se dizer basta. Dava a ideia de que a CML finalmente compreendera o valor histórico dos candeeiros de marmorite. A pouca consistência dos argumentos técnicos apresentados foi rebatida (não só nunca nenhum daqueles candeeiros caiu como todos eles cumprem a Norma EN 40-Part 4-2005, e continuam a ser fabricados e monitorizados pelo fabricante). Mas duas vezes os "serviços" quiseram recomeçar. Duas vezes foram mandados parar. Julgou-se que definitivamente. Com novo executivo no Verão desse ano, novo vereador. Houve lugar a reuniões com os moradores, prometendo a CML que seriam tidas em conta as críticas e sugestões, e que jamais abateria os candeeiros modernistas da Av. Madrid, e envolvente, sem a participação efectiva dos munícipes. Pura ingenuidade. Em 2009, novo vereador e acordo às malvas.

A CML acaba de abater, em plena época estival e com os cidadãos hipnotizados por Aton, todos os candeeiros da Av. Madrid. Vitória da chapa galvanizada. Derrota do interesse público, que é do que se trata, pois a CML nunca até hoje contactou o fabricante para limpar e reparar os candeeiros de marmorite. Vitória dos sucateiros e dos abençoados jardins privados onde muitos dos candeeiros abatidos serão agora bibelots. Até quando estas luminárias?



Paulo Ferrero, B. Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, L. Marques da Silva, Rita Matias, Júlio Amorim, José C. Mendes, Nuno Franco, Paulo C. Nunes, Carlos Moura, J. Pinto Soares, Raul Nobre, J. Miguel Mesquita, N. Santos Silva, Luís Serpa, J. Morais Arnaud, Jorge Lima e Fernando Jorge (pelo Fórum Cidadania Lx)»

05/05/2010

Consolas de iluminação freak na Freguesia do Sacramento ?

Mais um exemplo, dos padrões de remodelção da iluminação pública que a CML usou no passado. Em baixo vemos uma típica consola de iluminação (c.1888) com uma Lanterna Lisbonense (protótipo criado no séc. XVIII). Este modelo está completamente consolidado, faz parte integrante do Ambiente urbano de muitos Bairros Históricos de Lisboa. Alterar irreflectidamente este tipo de mobiliário urbano é uma grande irresponsabilidade - e pode criar aberrações que apenas desqualificam a cidade. Mas de facto nas últimas décadas do séc. XX a CML fez muitas alterações absurdas como a que se vê ainda hoje na Rua da Condessa, Freguesia do Sacramento, Chiado. Para quê mais comentários... as imagens do antes & depois falam por si. Já foi pedido à CML que se estude a reabilitação dos candeeiros das ruas da Condessa, do Duque e da Oliveira ao Carmo - todas vítimas da mesma malfeitoria.

20/03/2010

LISBOA É...

...uma super pragamática "consola" de iluminação dos finais do séc. XX que veio substituir a anterior do séc. XIX. Reabilitar? Restaurar e actualizar o mobiliário urbano histórico? Lisboa prefere descartar, destruir, abandonar ou vender. O mobiliário urbano histórico que ajuda a diferenciar Lisboa vai desaparecendo. E assim banalizamos e descaracterizamos o ambiente urbano lisboeta. A CML é, demasiadas vezes, avessa ao restauro e recuperação do mobiliário urbano histórico - principalmente os exemplares da primeira metadae do séc. XX. É assim no Boqueirão do Duro (perpendicular à Rua da Boavista), zona urbana classificada, Freguesia de São Paulo.

20/02/2010

LISBOA É...

...uma consola de iluminação do séc. XIX abandonada e na companhia de uma consola nova. Em vez de reabilitar, restaurar e actualizar o mobiliário urbano histórico, Lisboa descarta, destroi e abandona. Os pormenores que ajudam a diferenciar Lisboa vão saíndo e assim empobrecemos e descaracterizamos o ambiente urbano lisboeta. A antiga consola de iluminação - perfeitamente recuperável como sabemos pelo recente trabalho de actualização realizado pela CML em consolas exactamente iguais em vários bairros históricos - foi "substituída" sem remorsos por uma nova consola, de design mais próprio de zona fabril do que de uma zona de grande importância histórica. É assim na Rua do Marta Pinto (perpendicular à Rua de Belém), Freguesia de Santa Maria de Belém.

14/02/2010

LISBOA É...

...uma consola de iluminação histórica do séc. XIX abandonada e na companhia de uma consola nova. Em vez de reabilitar, restaurar e actualizar o mobiliário urbano histórico, Lisboa descarta, destroi e abandona. Os pormenores que ajudam a diferenciar Lisboa vão saíndo e assim empobrecemos e descaracterizamos o ambiente urbano lisboeta. A antiga consola de iluminação - perfeitamente recuperável como sabemos pelo recente trabalho de actualização realizado pela CML em consolas exactamente iguais no Bairro Alto - foi "substituída" sem remorsos por uma nova consola, de ultrapassado design pós-moderno. É assim no Beco do Casal, Freguesia de Santa Isabel.

06/05/2009

...SERÁ DO VENTO?

...ou será mau design e pouca consideração pelo património, neste caso concreto não só pelas consolas de iluminação mas também pelo ambiente urbano histórico? Veremos até quando a CML irá tolerar estas telas, bem intencionadas sim, mas muito mal pensadas! «Chiado in a Mess!»

24/04/2009

POSTAIS DO CHIADO: «Chiado after work»



As telas Chiado After Work, cruamente amarradas às consolas de iluminação pública, são demasiado intrusivas no espaço público. Em nome da ordem urbana e do respeito pelo património, é preciso pensar em soluções com menor impacto negativo. Estas telas são um mau exemplo para a cidade. Vamos deixar estes candeeiros neste estado caótico? A CML deve intervir. A Associação de Valorização do Chiado tem de se esforçar mais se quer de facto ser um «bairro modelo» de Lisboa. A iniciativa é correcta, o problema é a forma como foi publicitada. É mesmo necessário (terá até algum retorno significativo?) amarrar estas telas aos candeeiros dos arruamentos do Chiado? Isto faz lembrar os autistas cartazes de propaganda política que estão a invadir as zonas históricas da capital.

28/10/2008

Os apêndices impostos nas Lanternas Lisbonenses







É este o espectáculo de decadência oferecido pelas floreiras penduradas nas consolas de iluminação de alguns bairros históricos. Este pueril projecto de «embelezamento» data do tempo do executivo anterior (foi uma das medidas populistas de Santana Lopes).

A ideia, mal copiada dos países do norte da Europa, não é viável em Lisboa como se pode facilmente verificar:

-O nosso clima quente e seco não é adequado a este tipo de floreiras muito exigentes em rega;

-A nossa dificuldade de manutenção de equipamentos públicos leva à rápida morte das plantas;

Por exigirem muitos cuidados de manutenção e água, estas floreiras são pouco ecológicas e por esse motivo não devem ser incentivadas. E com tantos espaços verdes a precisarem de atenção, desviar recursos humanos e financeiros para estes brinquedos é um absurdo.

Por último, as floreiras têm um impacto negativo nas históricas consolas de iluminação dos bairros antigos (a consola é um modelo de 1888 e a lanterna segue um protótipo do séc. XVIII). De facto, a emblemática Lanterna Lisbonense só têm a ganhar se ficar livre destas feias bacias de plástico com plantas mortas.

As fotos revelam bem o impacto destas floreiras no ambiente urbano do Ascensor da Bica (classificado Monumento Nacional). Há vários anos que estas floreiras estão assim (...morreram logo no primeiro verão). Parece que a R. do Barão e a R. de S. João da Praça foram os únicos locais onde estes apêndices já foram retirados (Freguesia da Sé).
[Em consequência desta denúncia, as floreiras já foram retiradas por ordem do Director Municipal de Ambiente Urbano]