Mostrar mensagens com a etiqueta Terreiro do Paço. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Terreiro do Paço. Mostrar todas as mensagens

17/02/2021

Emissário águas residuais Terreiro do Paço - protesto à CML

Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, ATL e media

Numa altura em que estão a terminar as obras referentes à requalificação do espaço público junto à Estação Sul-Sueste e, finalmente, à prometida remontagem do muro de conversadeiras e respectivas fileiras de candeeiros de época, indevidamente retirados do local aquando da obra do Terreiro do Paço em 2011;

Serve o presente para reclamarmos a V. Exa. pelo prolongamento do emissário de águas residuais, para que a Cidade e os lisboetas, e todos quantos nos visitam, deixem de ter a vista inconcebível de que a foto em anexo é testemunho, e que a todos deve envergonhar.

Não compreendemos como essa empreitada não foi assegurada em tempo útil pela CML e pela SIMTEJO, por forma a fazê-la coincidir com as obras referidas acima, que assim pecam por incompletas.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Anabela Rocha, Miguel de Sepúlveda Velloso, Gustavo da Cunha, António Araújo, Eurico de Barros, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Nuno Caiado, Marta Saraiva, Júlio Amorim, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Beatriz Empis, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira

30/04/2020

Conversadeiras do Terreiro do Paço - Louvor e pedido à CML e ATL


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Director Executivo da ATL
Dr. Vítor Costa


CC. AML, DGPC e media

Congratulamo-nos com a decisão de, finalmente, a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa avançarem com a recuperação/reposição do “muro das namoradeiras” do Terreiro do Paço, consubstanciada em proposta agendada para discussão na Reunião de CML de hoje.

É de facto inexplicável como se foi adiando a sua recuperação ao longo de quase 15 anos, desde a inauguração da estação de metropolitano do Terreiro do Paço, passando pelas obras desenvolvidas pela Frente Tejo para esta mesma praça e as obras realizadas na Avenida Ribeira das Naus.

Vimos, portanto, endereçar os nossos parabéns à CML e à Associação de Turismo de Lisboa por este passo decisivo na recuperação/reposição das conversadeiras, e relembrar para a necessidade de a obra garantir a reposição dos blocos de pedra removidos e a recuperação dos blocos estropiados, bem como o respeito, o mais possível, da configuração do muro original.

Apelamos igualmente a V. Exas. para que garantam a reposição da totalidade das antigas colunas de iluminação que pontuavam todo o muro, e que foram removidas inclusivamente antes das obras do Metropolitano de Lisboa. As mesmas deverão estar nos armazéns do Metropolitano e/ou da CML. Na eventualidade de haver alguns candeeiros que tenham desaparecido, solicitamos que, à semelhança do que foi feito na reformulação do Cais do Sodré, sejam mandadas executar réplicas. Porque tais candeeiros, como as fotos em anexo documentam, eram e são peças indissociáveis da estética e beleza do muro.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Jorge Pinto, Virgílio Marques, Maria João Pinto, Júlio Amorim, Helena Espvall, Beatriz Empis, Ana Celeste Glória, Filipe Teixeira, Gustavo da Cunha, Paulo Lopes, Guilherme Pereira, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Maria Ramalho, Fátima Castanheira


Fotos de Arnaldo Madureira (1959) e Armando Maia Serôdio (1965), ambas in Arquivo Municipal de Lisboa

...

Resposta do Director Executivo da ATL:

«Boa tarde:

Agradeço a vossa comunicação, que é bastante estimulante.

Informo que a reposição do muro das namoradeiras cumpre todos os requisitos por vós referidos, nomeadamente a reposição das antigas colunas de iluminação.

Com os melhores cumprimentos

Vitor Costa»

05/07/2017

Porque o sonho comanda a vida...


In Público, por João Pedro Pincha (1.7.2017)

«Afinal havia outro (projecto para a frente ribeirinha)

E agora algo completamente diferente. A Praça do Comércio calcetada com motivos astronómicos, o Campo das Cebolas muito mais pequeno, dezenas de prédios à beira do rio. Eis um projecto da Lisboa que podia ter sido. Ainda será? [...] Na gaveta dos irremediavelmente condenados parece estar Building on the Edge of Tagus River: The New Lisbon Riverfront, um projecto de 2003 que Gonçalo Cornélio da Silva, arquitecto da Câmara Municipal de Lisboa, desenvolveu como tese de um mestrado de Arquitectura nos Estados Unidos. É fácil perceber porque é que o desenho urbano que ele propõe está no lote dos desesperançados: as obras que a autarquia tem promovido entre o Cais do Sodré e o Campo das Cebolas estão nos antípodas dos princípios defendidos por Cornélio da Silva. [...]

O arquitecto sabe disso, mas não vacila. “Estou convicto de que um dia Lisboa será assim!”, diz com entusiasmo. Alguns dias depois de visitar a exposição A Lisboa Que Teria Sido – que, no Museu de Lisboa, mostrou quase 200 projectos que nunca saíram do papel –, Gonçalo Cornélio da Silva decidiu tornar público o seu próprio projecto que também não passou disso mesmo. “As cidades, muitas vezes, trocaram facilmente a sua imagem projectada ao longo dos séculos por um ganho económico de curto prazo, com uma diminuição lenta da qualidade da experiência urbana”, critica. É isso que considera ter acontecido em Lisboa nas últimas décadas. Era isso que queria corrigir. [...]

A proposta de Cornélio da Silva, diz o próprio, “resulta de uma visão humanista e de uma compreensão da verdadeira função da Praça do Comércio”. É a partir desse local central que se desenvolve todo o projecto, desde o Corpo Santo a Santa Apolónia. “Somente na última metade do século XX é que se circula ao longo do Tejo, numa marginal, com uma vista sobre a cidade só habitual a quem navegava no rio”, lembra. Olhando a partir de um barco ou mesmo da Outra Banda, a dimensão da Praça do Comércio destacava-se na paisagem e impressionava o visitante. Mas “na Lisboa que conhecemos existem dois espaços urbanos em conflito” com aquele espaço, diz o arquitecto: o Campo das Cebolas e o Arsenal da Marinha, junto à Ribeira das Naus. “Não só retiram grandeza e monumentalidade, como ainda diminuem a verdadeira função da Praça do Comércio, que é a de celebrar a vida.” [...]
[...] “As cidades são as maiores oportunidades que temos para projectar a nossa imagem, de nós mesmos ao mundo e para a posteridade”, diz o arquitecto. “As grandes cidades do passado que ainda habitamos falam dos sonhos e aspirações das suas sociedades e devem entender a memória não como uma nostalgia de glórias vãs, mas como inspiração para qualquer realização contemporânea e dinâmica”, remata. »

11/04/2017

Frente Rio - Terreiro do Paço, A pseudo-praia da vergonha!


Chegado por e-mail:

«Aquela pequena frente rio está numa das maiores vergonhas da Baixa e a CML ainda tem o descaramento de publicar orgulhosamente esta foto na sua página de Facebook
Se não tivesse ali monumentos que facilmente associamos a Lisboa pensava que estávamos em cidades subdesenvolvidas africanas ou asiaticas..
Total desrespeito pelo património e pela cidade...
A vergonha e desrespeito pela praça mais nobre de Lisboa
O que ficou por fazer:

Cumprimentos
Diogo Baptista»

11/01/2017

URGENTE: Alteração da paragem no Terreiro do Paço


Chegado por e-mail:

para Reclamações, Linha, Associação, Instituto, Mobilidade, Observ.Nacional, Provedoria, Observatório, Câmara

Exmos. Senhores,


Sou Cliente com mobilidade reduzida, utilizando os (poucos) veículos da Carris equipados com rampa de acesso para cadeiras de rodas.

Desde o final da semana passada, sem qualquer aviso, a CARRIS alterou a paragem no Terreiro do Paço das localizações A para a B, indicadas no mapa abaixo. O local A era espaçoso e tinha passeio. O local B está com obras em curso e não tem passeio!

Assim, não consigo subir para qualquer tipo de autocarro e tenho, de modo inadmissível, de efetuar todo o trajeto entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia, local onde o lancil dos passeios é suficientemente alto para poder entrar nos veículos. Esta situação ocorre em pleno Inverno!

Sei bem que a localização das paragens é temporária, devido às obras em curso, mas mesmo a escolha dos locais provisórios deve ser feita com respeito pela especificidade de todos os tipos de clientes. Repare-se que o local A continua disponível para ser paragem temporária (ou definitiva, porque não?).

Haja o mínimo de respeito pelas pessoas que são clientes da empresa!

Que vai a empresa fazer face à presente exposição?

Com os cumprimentos (possíveis),

João Miguel Simões»

21/10/2016

Enquanto isso, o o assoreamento frente ao Terreiro do Paço é impressionante...


Mas, e, independentemente das obras na zona sul e sueste, o que impede a CML de reconstruir as namoradeiras do lado da Ribeira das Naus? E, já agora, repor as colunas de iluminação? são apenas 50m por favor...

08/09/2016

Excelente notícia! Fico mto. mas mto.contente!


In Público (7.9.2016)
Por Inês Boaventura

«Investimento de sete milhões vai converter Estação Sul e Sueste num terminal turístico

O presidente da Câmara de Lisboa fala no “início do fim do processo de renovação” da frente ribeirinha e lamenta os “dez anos” em que o espaço esteve “subtraído à cidade”. A obra inclui o “completar da requalificação do Cais das Colunas”.

O há muito ambicionado projecto da Câmara de Lisboa de converter a Estação Sul e Sueste num “terminal de actividade marítimo-turística” vai finalmente concretizar-se. Segundo o director-geral da Associação de Turismo de Lisboa, Vítor Costa, está em causa um investimento de cerca de sete milhões de euros, que deverá estar concluído “no final do próximo ano”.

“É a peça que faltava no amplo projecto de requalificação da frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia”, frisou o presidente da Câmara de Lisboa. Para Fernando Medina a cedência do imóvel do Estado à autarquia, que foi formalizada numa cerimónia pública que teve lugar esta quarta-feira, representa “o início do fim do processo de renovação integral de vários quilómetros de frente ribeirinha”.

No seu discurso, o autarca referiu-se à Estação Sul e Sueste, que estava até aqui nas mãos da CP e que se encontrava há muito fechada e sem qualquer utilização, como “uma mancha, uma nódoa, uma ferida”. Há dois anos, também o seu antecessor se tinha referido à obra de Cottinelli Telmo em termos idênticos: “É uma nódoa negra que persiste no Terreiro do Paço. É uma vergonha para a cidade o estado em que o Estado está a manter este imóvel de grande valor arquitectónico”, afirmou António Costa em Novembro de 2014, altura em que fez saber que era sua intenção financiar a criação no local de uma “gare marítimo-turística” com verbas da Taxa Municipal Turísticas.

Esta quarta-feira, o único a falar sobre o investimento que vai ser realizado na requalificação do edifício inaugurado em 1932 foi o director-geral da ATL, a entidade à qual vai ser confiada a gestão do novo “terminal de actividade marítimo-turística”. Segundo adiantou Vítor Costa, está em causa um montante de sete milhões de euros que a associação, “por incumbência da câmara, irá reunir e mobilizar”.

O director-geral da ATL sublinhou que esse valor engloba não só a intervenção no imóvel (de acordo com um projecto de Ana Costa, neta de Cottinelli Telmo), mas também a requalificação do espaço público envolvente (“até ao enfiamento do Torreão Nascente”) e da área entre o rio e a estação. O arquitecto Bruno Soares, autor da polémica proposta que foi concretizada no Terreiro do Paço e daquela que está a ser executada no Cais do Sodré, será o responsável pelo projecto de espaço público.

Segundo explicou Vítor Costa, no interior do edifício, que está classificado desde 2012 como Monumento de Interesse Público, aquilo que se pretende é promover um restauro de acordo com o projecto original, operação que incluirá a remoção de “todos os acrescentos de épocas posteriores”. Os azulejos serão devolvidos às paredes que hoje se encontram despidas e será ainda feita a “consolidação estrutural” da antiga estação fluvial.

O programa de ocupação futura do espaço inclui a instalação no local de dois restaurantes e das bilheteiras das empresas que aí pretendam desenvolver a sua actividade marítimo-turística. Vai também ser criada uma loja de “produtos regionais de Lisboa” e no exterior haverá esplanadas, que como notou Vítor Costa serão objecto de “um projecto de equipamento e mobiliário específico”.

O director-geral da ATL explicou ainda que vão ser mantidos, depois de “recuperados”, os dois pontões já existentes, que poderão ser utilizados por “embarcações de maior porte, como cacilheiros”. Prevista está a construção de um terceiro pontão, dedicado a “embarcações menores”, como “barcos tradicionais ou à vela”.

Também contemplada nesta intervenção, que Vítor Costa acredita que poderá estar concluída “no final do próximo ano”, estão o “completar da requalificação do Cais das Colunas”, com o “retirar” do aterro hoje existente e com a “reconstrução do muro das namoradeiras”. A ATL pretende também “aumentar o espaço verde” e apostar em “percursos pedonais e cicláveis” que promovam a ligação do Terreiro do Paço ao Campo das Cebolas e ao novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia.

Para o presidente da Câmara de Lisboa, a transformação da Estação Sul e Sueste num “terminal de actividade marítimo-turística” é um investimento com “uma importância estratégica”. “Vai nascer aqui uma nova polaridade para o rio”, sintetizou Fernando Medina, notando que do novo equipamento poderão partir embarcações que percorram a frente ribeirinha até Belém e ao Parque das Nações, bem como embarcações que unam as duas margens do Tejo. [...]»

09/06/2016

Estado lastimável do torreão poente do Terreiro do Paço - Pedido ao PCML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina
Exmos. Senhores Vereadores
Arq. Manuel Salgado
Dra. Catarina Vaz Pinto


C.c. AML, DGP, JF, media

Como é do conhecimento de V. Exas., o torreão poente do Terreiro do Paço encontra-se em muito mau estado de conservação, independentemente das boas iniciativas que a CML tem desenvolvido esporadicamente em termos culturais, dando a conhecer ao grande público parte do seu interior.

Conforme é visível na foto em anexo, o estado geral do torreão é incompatível com a boa imagem que a cidade deseja manter junto de quem a visita. Sobretudo se tivermos em conta as intervenções de fundo a nível de espaço público que a CML desenvolveu, e genericamente bem, no Terreiro do Paço e na Ribeira das Naus.

Contudo, uma intervenção da CML, que não será muito dispendiosa, pode obviar a esse facto, antes mesmo de avançar o programa de utilização definitiva do resto do torreão (restaurante? centro de estudos?) que não é utilizado pelas exposições temporárias.

Solicitamos, por isso, a V. Exas. que atentem no pormenor dos emaranhados de cabos pendurados na fachada, nas janelas com os caixilhos estalados e os vidros partidos, adivinhando autênticos pombais no interior, e, não de somenos, a recomposição que tarda do murete e das namoradeiras junto ao rio, ainda por completar, sem que se vislumbre até a data em que regressarão as colunas de iluminação.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Martim Galamba, Carlos Leite de Sousa, Inês Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Jorge Santos Silva, Jorge Pinto, Alexandra Carvalho Antunes, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Ramalho, Fernando Jorge, Nuno Vasco Franco e João Mineiro

Foto: Paulo Ruivo e Silva

23/09/2015

Mais dedos partidos na estátua do Terreiro do Paço??!!!


Foto: Luís Marques da Silva (in Facebook)

13/07/2015

Estação de Sul e Sueste, obra de Cottinelli Telmo, “corre risco de ruína”


In O Corvo (13.7.2015)
Por Fernanda Ribeiro

«Uma das mais emblemáticas obras do arquitecto Cottinelli Telmo, a antiga Estação Fluvial de Sul e Sueste, está ao abandono, mesmo em frente ao Ministério das Finanças, ao lado do Terreiro do Paço. Chegou a haver projecto de recuperação adjudicado e dinheiro para realizar a obra, cuja interrupção custou mais de 900 mil euros ao erário público. Mas, agora, ninguém parece estar interessado no seu destino. Que, se nada for feito, pode ser a ruína.

A antiga Estação Fluvial de Sul e Sueste, um edifício emblemático da arquitectura modernista e uma das obras de Cottinelli Telmo, a quem este ano foi dedicada uma exposição no Padrão dos Descobrimentos, é “uma pedra no sapato” para todos os responsáveis pelo património da cidade de Lisboa. Quem o afirma é a arquitecta Ana Costa, neta de Cottinelli Telmo e a quem foi pedido um projecto de reabilitação nunca concretizado.

Classificada monumento de interesse público em 2012, num momento em que estava já votada ao abandono, a estação fluvial onde antigamente se apanhavam os barcos para o Barreiro, rumo ao Sul, permanece sem utilização, há vários anos. Está cada vez mais degradada, apesar de se situar na zona nobre de Lisboa, mesmo em frente ao Ministério das Finanças e bem perto da Ribeira das Naus, com a qual contrasta, após a requalificação promovida pela autarquia lisboeta.

As fachadas da antiga estação foram recentemente pintadas de branco, mas os sinais de degradação continuam à vista, seja nas platibandas apodrecidas, seja nos vidros partidos que deixam ver partes do interior, com andaimes montados e agora despojado das decorações de outrora – entre elas, os azulejos polícromos que revestiam as suas paredes. [...]»

04/12/2014

O Terreiro do Paço serve para tudo


Chegado por e-mail:

O Terreiro do Paço serve para tudo, para todos os eventos e para todos estilos de apoios aos eventos, normalmente, abarracados que nem no terreiro da aldeia seriam admitidos.

Este é o ultimo exemplo: A propósito de uma feira de turismo, temos autocarros em plena praça. A juntar ao Palco de fim de ano com as barracas de cerveja e casas de banho e outras barracas no lado oposto.

Se ue fosse turista pedia uma indemnização à CML porque as imagens que me andaram a vender de como é Lisboa (e a Praça do Comércio) não correspondem à realidade.

Alguém imagina uma coisa destas na Place Vêndome de Paris ou no centro de qualquer outra cidade civilizada?

DO»

25/11/2014

Pormenores da Praça do Comércio...


Chegado por e-mail:

«O Lado esquerdo do Cais das Colunas continua enterrado em toneladas de pedra.

Nestas fotos vê-se perfeitamente que aquele lado (tal como o lado direito) era composto por um muro junto ao rio, com namoradeiras (e respetivos candeeiros).

A CML continua a falar da recuperação do Cais do Sodré ou da Doca da Marinha e Santa Apolónia mas continua a esquecer-se de acabar a recuperação da Praça do Comércio (como se já estivesse feita).

É uma autêntica vergonha isto passar-se na principal praça do país.

e esta escada enterrada... dl»

09/10/2014

O Terreiro do Paço está pronto, dizem.


Chegado por e-mail:

«Um terço do Cais das Colunas está enterrado debaixo de pedra, e só existem metade das namoradeiras e candeeiros e essa metade está desfeita.
Depois de terminada a Ribeira das Naus não se vêem movimentos para restaurar a situação.
Junto à estação fluvial podemos tirar um fotografia e dizer que estamos num país de terceiro mundo, que qualquer pessoa acredita. Não há entidades responsáveis pelo Património Nacional? Não há quem tenha vergonha que isto se passa no ponto mais central do turismo lisboeta?
Daniel»

10/05/2014

Lisboa'94 foi há 20 anos #2


Em termos de espaço público, decorria a «Lisboa’94» e em pleno Rossio continuava a azáfama da obra do Metro, com as bilheteiras montadas em barracas, etc. No Terreiro do Paço ainda havia carros estacionados e a estátua de D. José I e Arco estavam uma desgraça. De então até agora recuperou-se também o orgulho em ambas, no que foram, sem dúvida, as duas maiores intervenções de requalificação do espaço público ocorridas em Lisboa desde há muito tempo, apesar do muito esforço de persuasão (bem sucedido em ambos os casos!) e haja ainda alguns (grandes) pormenores por resolver: a vergonhosa grelha do poço de ventilação do Metro no Rossio (a sua correcção custava 150mil euros pelos idos de 2003) e os inadequadíssimos candeeiros do Terreiro do Paço, peças de qualidade estética e funcional mais do que duvidosa, que ensombram o sucesso que é de facto a recuperação do Arco, da estátua e a apropriação pelo peão de toda, ou quase toda, a praça.

02/05/2014

Câmara de Lisboa quer ter mais polícias nas ruas


In Público (1.5.2014)

«Negociações entre a autarquia e o Governo sobre o fecho de esquadras na cidade estão em curso e têm decorrido de forma "positiva", segundo o vice-presidente da câmara.

O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse nesta quarta-feira que a autarquia está ainda a negociar com o ministério da Administração Interna o fecho de esquadras da PSP, mas garantiu que vai lutar por um “aumento do efectivo nas ruas”.

“Continua o processo de diálogo com o Governo”, afirmou o vereador na reunião pública de câmara esta tarde, em resposta a uma interpelação do vereador do PCP Carlos Moura sobre o ponto de situação das conversações com o Governo. O comunista mostrou-se preocupado com o futuro das esquadras dos bairros de Padre Cruz, Horta Nova, Chelas, Zona J e Santa Apolónia.

“No âmbito desse processo, que tem corrido de forma positiva entre a autarquia e o Governo, houve uma reunião entre o Comando Metropolitano de Lisboa [da PSP] e as juntas de freguesia, onde foi apresentada a proposta de alteração”, afirmou Medina, adiantando que nalguns casos as alterações são “consensuais”, noutros não.

O vereador, que estava a substituir o presidente António Costa, ausente da reunião, garantiu que a câmara está a bater-se para que o processo resulte num “aumento de efectivos na rua”, estando também atento ao “sentimento de insegurança”.

Nos termos do projecto de reorganização do dispositivo policial em Lisboa, entregue pela polícia à tutela em Fevereiro, a PSP pretendia fechar 11 esquadras na capital: Santa Marta, Boavista, Mouraria, Rato, Zona J de Chelas, Campolide, Quinta da Cabrinha, Arroios, Santa Apolónia e bairros Padre Cruz e Horta Nova, em Carnide.

Contudo, em Março, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, referiu que não iriam encerrar as 11 esquadras, tratando-se este de um projecto inicial, e que a reestruturação iria decorrer de forma faseada, em diálogo com várias entidades. Já no início de Abril, voltou a frisar: "Não se trata de encerramentos, trata-se de redimensionar o dispositivo.”»


...

Que pena ninguém fazer uma reportagem no Terreiro do Paço em 'dias de festa': ontem, bastava estar sentado num dos degraus do plinto de Dom José para ver o que se passava: 6-7-8 tipos de óculos escuros tentavam vender (impingir) pacotes de droga aos transeuntes estrangeiros, coitados; enquanto que um outro girava na bicicleta, controlando a envolvente. Polícia? Nem vê-la. E uma esquadra na Rua da Prata. Será que ninguém vai lá fora e vê como se faz? Bastavam 1-2 polícias passeando por ali para desaparecerem num ápice. Credo, não acham vergonhoso?