Em termos de espaço público, decorria a «Lisboa’94» e em pleno Rossio continuava a azáfama da obra do Metro, com as bilheteiras montadas em barracas, etc. No Terreiro do Paço ainda havia carros estacionados e a estátua de D. José I e Arco estavam uma desgraça. De então até agora recuperou-se também o orgulho em ambas, no que foram, sem dúvida, as duas maiores intervenções de requalificação do espaço público ocorridas em Lisboa desde há muito tempo, apesar do muito esforço de persuasão (bem sucedido em ambos os casos!) e haja ainda alguns (grandes) pormenores por resolver: a vergonhosa grelha do poço de ventilação do Metro no Rossio (a sua correcção custava 150mil euros pelos idos de 2003) e os inadequadíssimos candeeiros do Terreiro do Paço, peças de qualidade estética e funcional mais do que duvidosa, que ensombram o sucesso que é de facto a recuperação do Arco, da estátua e a apropriação pelo peão de toda, ou quase toda, a praça.
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