11/06/2007

Governo vai estudar Alcochete como alternativa para novo aeroporto de Lisboa

In Público Online (11/6/2007)

«O Governo adiou por seis meses a abertura do concurso do futuro Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota, prevista para Outubro, para estudar a viabilidade de uma localização alternativa, o Campo de Tiro de Alcochete, que ganhou força nos últimos dias.(...)»

Chega a ser caricata a velocidade a que se avança e recua neste tema da Ota, o que só demonstra a ligeireza com que investimentos como este são tratados no nosso país. Aliás, não fora os espanhóis e ainda estavam a discutir se havia de vir o TGV ou não...

3 comentários:

daniel costa-lourenço disse...

Lá isso

Os espanhóis já vão a anos-luz...

Mas neste caso, mais vale demorar do que alimentar elefantes brancos com obesidade mórbida...

Sempre partilhei da opção margem sul. Espero que seja desta.

assinado: habitante da margem norte.

Gonçalo Cornelio da Silva disse...

Atenção segundo as declarações do ministro que tem grande dificuldade em pedir desculpa, não se referiu a estudar alternativas na margem sul mas sim Alcochete, ora julgo que deve ser equacionado todas as alternativas, Alcochete, Rio Frio e Poceirão. TODAS!
Alcochete pode ser e será bandeira dos ambientalistas e serão bem instrumentalizados no sentido de inviabilizar a solução.
Exigir Estudo de Impacto Social, neste estudo deverá existir uma alenea que se chama Impacto Ambiental, e não o contrario.

Anónimo disse...

Porque é que se há-de assumir que o crescimento que se tem verficado no trafego áreo vai continuar a manter-se? "Cresceu x% nos últimos y anos, por isso há-de crescer outros x% nos próximos anos"? A continuar a extrapolação qualquer dia haveria mais aviões que pessoas! Já meio mundo sabe que estamos a viver o pico do petróleo e que daqui para a frente os combustíveis vão se tornar tão caros que os fim-de-semanas em Londres ou Genebra e as férias nas Caraíbas se vão acabar e a procura de voos e, por consequência de aeroportos, vai cair. Por isso, o aeroporto da Portela chega e sobra! Em vez de mais obras, o Estado devia era poupar o dinheiro para a crise que aí vem e deixar de subsidiar empreiteiros e os negócios de betão.