22/04/2009

Digam lá se as árvores não são republicanas!









Fotos de 1900 a 1918. Fonte: Arquivo Municipal.

22 comentários:

Anónimo disse...

Eu gosto muito de arvores, mas na minha opinião a praça com as arvores perde leitura e Imponência

ainda bem que alguem as tirou....

Anónimo disse...

Eu gosto muito de arvores, mas na minha opinião a praça com as arvores perde leitura e Imponência

ainda bem que alguem as tirou....

Anónimo disse...

Uma coisa é serem (ou não) republicaanas.

Outra, completamente diversa, é aquela praça ficar «melhor» (ou não) com as árvores lá plantadas.

Anónimo disse...

acho que as árvores ficavam muito bem.

se for um espécie de pequeno porte ficam muito bem.

ou então, uma oliveiras em vasos, que não tirariam nenhuma visão á praça

HOMOSAPIENS disse...

Eu metia ali sobreiros:-)), depois tirava a cortiça e metia a apelação de origem controlada Terreiro do Paço, seria a cortiça mais cara e mais chic de Portugal.LOL:-))))).

Júlia disse...

Mas por alma de quem é que árvores ali no Terreiro do Paço fazem perder leitura e imponência? Pelas fotografias e na minha modesta opinião, acho que até ficavam muito bem, melhor do que agora está.

Perdia leitura e imponência, isso sim, era quando servia de parque de automóveis.

HOMOSAPIENS disse...

Tem razão Júlia...

Carlos Moura-Carvalho disse...

Gostei.

FJorge disse...

Pouco tempo depois de Salazar subir ao poder, foi ordenado o ABATE das árvores da Praça do Comércio. A primeira República acarinhou as árvores, o Estado Novo destrui-as! A praça é tão monumental que aguenta muito bem um alinhamento de árvores, dispostas em U aberto sobre o Tejo.

E agora o governo quer instalar tendas para "ensombramento"! Árvores ou tendas? Estas imagens são convincentes e falam por si.

Anónimo disse...

ficam mesmo muitoo bem!!

e com as alterações climáticas bem precisamos de sombra lá!

Anónimo disse...

Só se forem sobreiros ou azinheiras, que com as tais alterações climáticas nada mais se aguenta ali senão com muita, mas muita rega. E isso se calhar não será lá muito "verde"...

Anónimo disse...

Só faltava mesmo termos a primeira e unica grande praça de Europa rodeada de arvores.

zoto disse...

Terreiro do Paço recebe 45 "jardins portáteis"O Terreiro do Paço vai acolher 45 “jardins-portáteis” de oliveiras concebidos pelo artista plástico Leonel Moura, adquiridos pela Câmara de Lisboa por cerca de 70 mil euros.

http://www.destak.pt/artigos.php?art=27242

Anónimo disse...

ou isso.

um bocadito de verde não faz mal nenhum numa praça tão grande

ou não me digam que, para não estragar a monumentalidade da praça, em vez de árvores fica melhor umas tendas e toldos manhosos e carrinhas das farturas, sem abrigo nas arcadas e carros dos ministros á porta?

Anónimo disse...

E depois, à semelhança do que já se pratica agora aos domingos, aqueles carros da CML com plataformas elevatórias podem poisar os cidadãos que assim o pretenderem em cima das árvores.

Um must para qualquer visitante.

Anónimo disse...

Venham as árvores!

Ferreira arq. disse...

Parabéns ao Paulo Ferrero pela publicação das fotos - são bem representativas daquilo para que serve uma praça: é um local de encontro das pessoas; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; ou apenas local de mero passeio e encontro casuístico.
Ou seja: é um espaço para ser utilizado pelas pessoas.
E para poder ser efectivamente utilizado tem que ser acolhedor, não pode ser um local árido nos termos em que foi transformado tal como o conhecemos.
Que lhe falta? o conforto e a sombra que é dada pelas árvores. Tal como se vê na última foto, as pessoas estão aí, junto às árvores, num dia comum.
Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso.
Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e capacidade de utilização nos termos para que são construidas as praças.
Com grande simplicidade.
A primeira função das praças não é servir para fazer postais e mostrar monumentalidade - servem para a sua utilização colectiva pelas pessoas - devem ser o local de encontro e favorecer principalmente esse aspecto.
Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também não venha com complexidades mirabulantes para fazer apenas postais: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que define esta praça.
E não vejo melhor proposta que a arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve e que liberta o núcleo central para concentrações à escala da praça. Não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida.

Anónimo disse...

o que se devia de palnat eram couves galegas na praça e tirar dali aqula estatua medonha...

FJorge disse...

Se não plantarem árvores, a Vodafone, a Seat, a Coca Cola e outras que tais irão plantar a sua presença inconveniente na Praça do Comércio. Será por isso que poucos estão interessados em plantar árvores?

Anónimo disse...

a câmara de lisboa é a pior "marca", pois é a que tem dado o pior exemplo na ocupação & exploração abusiva deste espaço hiper-histórico do país!

Anónimo disse...

ÁRVORES SIM!

Miguel Jorge disse...

Eu acho que a praça é tão inóspita que aguenta perfeitamente as árvores que teriam era de ser aparadas como acontece na antiga place Royale, (mais tarde des Vosges em paris...mas que davam frecura à Praça davam!