09/08/2011

Invisibilidade.

Está descoberto o mistério da não actuação da EMEL no caso aqui apontado há dias e cuja documentação fotográfica, agora explícita, volto a publicar:
 A EMEL não actuou estes meses a fio porque a carrinha em questão é...INVISÍVEL! A prova é que ontem dia 8 o mesmo lugar foi ocupado por um pequeno utilitário e logo o mesmo foi devidamente autuado pela EMEL:

 Porque é que o pequeno utilitário foi multado e a carrinha nunca o foi, apesar de lá estacionar frequentemente desde as 8h45 até às 18h15? Só há uma explicação: a carrinha por alguma estranha propriedade é invisível aos olhos da EMEL!

14 comentários:

Anónimo disse...

envia um email é PSP, CML e EMEL. em último caso á SIC

Miguel disse...

Mas de que carrinha estão vocês a falar?

Não vejo lá nada!

Anónimo disse...

caro autor, deixe aqui maneira de o contactar.

Anónimo disse...

No meio de tantos dias de fotografia, não foste perguntar ao funcionário da EMEL a razão do mistério?

Anónimo disse...

Conheço outro caso assim. Basta ir à R: Rodrigo da Fonseca, em frente ao Restaurante Bocca. Está lá uma carrinha, cinzenta por sinal, que nunca é multada ou bloqueada pela EMEL. Será que é dar cor (da carrinha, obviamente... desengane-se quem estava a pensar em pequenos pedaços de papel...)

Xico205 disse...

E o quê que isto tem de extraordinário?!!!

És assim tão totó que achas que todos os cidadãos são iguais perante a lei?

Não sabes que vives no país da cunha e dos jeitinhos e do parece-mal porque a pessoa-tal é um SENHOR.


Sempre foi assim e há de ser sempre assim. Nunca pensei que houvesse tanta gente que não consegue aperceber-se da realidade do mundo em que vive!!!!

Jorge Pinto disse...

Esclarecimentos ao:
1- anónimo das 11:34 AM: só tornei a situação pública após manifesta falta de actuação da EMEL e Polícia Municipal. Sim vou enviar relato ao presidente da CML; quanto à SIC não penso que se interessem pelo assunto;
2 - Miguel: estamos a falar da carrinha invisível, é por isso que não a vê!;
3 - anónimo da 1:13PM. Pode contactar-me para bertwingo@gmail.com;
4- anónimo da 1:43 PM: não me recordo de ter andado contigo na escola;
5 - anónimo da 1:53PM: acredito que haja mais casos semelhantes. Tem de ser denunciados;
6 - Xico205: de facto neste país com tanta gente mais igual que os outros isto nada tem de extraordinário. O mal é esse.

Luís Alexandre disse...

Caro Xixo205, tem toda a razão! Mas sabe porque é que isso acontece? É por existirem demasiadas pessoas a pensar desse modo e a conformar-se, porque não vale a pena fazer nada.
Devemos incentivar uma cultura de exigência e que deve começar nos cidadãos, porque os maus políticos e decisores existem, porque existem maus cidadãos.
Se vale a pena reclamar? Sempre! Ainda por cima, actualmente existem "n" formas de se fazer chegar a mensagem a quem de direito, que é o que parece ter feito o autor do post.

Xico205 disse...

Surtiu efeitos? Não surtiu pois não! Só passam por totós inadaptados ao país em que vivem. Quem vê a vossa reclamação ri-se e marca logo o vosso contacto como SPAM.

Uma vez vi um politico a sair da Rua Miguel Lupi embriagado, mesmo ao lado da esquadra da Lapa, e o agente que estava à porta avisou logo por rádio os colegas que estavam a fazer operação STOP para não pararem o veiculo da marca e modelo tal com a matricula tal.

Eu perguntei-lhe porquê que uns são filhos e outros enteados, e ele respondeu que se autoarem o cidadão comum não há problemas, se autoarem um vip os agentes podem ter problemas graves na carreira, pelo que mais vale seguir o sistema e não se armarem em campeões.

Já o Dias da Cunha dizia: "é o sistema".

Carlos Medina Ribeiro disse...

Conheço bem esta rua (a Cecílio de Sousa), onde vivem familiares meus e onde vou muitas vezes.

Por isso, queria chamar-vos a atenção para as fotos de cima, que mostram uma outra realidade (diferente da dos carros) e que vale a pena referir:

Em tempos que já lá vão, as paredes estavam completamente recobertas com gigantescas e lindíssimas buganvílias. Vinha gente de longe, para as fotografar.

As cavalgaduras de serviço podaram-nas há anos (o pretexto deve ter sido "pintar a parede"). Apesar de continuarem vivas (como se vê), não conseguem trepar nem desenvolver-se, pois os arames a que se agarravam não foram postos.

O que me irrita mais ainda é o facto de ter de pagar os ordenados a essa corja de grunhos!

Anónimo disse...

E então Xico205, qual é o teu problema? Nunca pensaste que houvesse tanta gente que não consegue aperceber-se da realidade do mundo em que vive, e afinal existe. Agora sabes uma coisa que não sabias, aprendeste. Não é isso uma coisa boa?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Pela completa arbitrariedade na sua actuação (e não-actuação - vejam-se os casos da Frei Amador Arrais n.1, Óscar Monteiro Torres n.66, Campo Grande n. 2A, EUA n.º 102, etc), muitos destes fiscais da EMEL são parte do problema e não da solução.

Seria urgente privatizar a empresa, pois já se viu que é a única forma de empandeirar (com justíssima causa) um certo grupo de palhaços que por lá andam (a começar pelas chefias, evidentemente, que dizem que conhecem bem estes casos de "amiguismo" mas nada fazem).

Carlos Medina Ribeiro disse...

Já agora:

Não sei se leram uma queixa feita por Manuel João Ramos (da ACA-M) enviada à Provedoria de Justiça. Nela, ele queixava-se que a fiscalização - sistematicamente - não actuava numa determinada rua. E uma recusa de actuação constitui um ilícito, evidentemente.

Ora eu sei, por experiência própria, que a Provedoria de Justiça leva as queixas até ao fim (embora possa demorar).
Assim sendo, e havendo uma queixa bem fundamentada (com indicação de local, data, hora e fotos), não há qualquer dificuldade em identificar o fiscal (ou fiscais) "ceguinhos".
E eu não queria estar na pele desses fiscais-da-treta, pois a Provedoria só dá o inquérito por encerrado quando sabe o que é que foi, efectivamente, feito.
No fim, o Provedor escreve uma 2ª carta ao queixoso, dando-lhe conta das diligências que efectuou e quais foram os resultados.

A probabilidade de um desses fiscais "ceguinhos" serem postos no olho da rua é, pois, muito razoável. E basta que eles saibam que isso acontece (ou pode acontecer) para mudarem de atitude.

Xico205 disse...

É razoável é, se quase ninguem recorre ao provedor e é os anos que é; se isso fosse uma prática comum talvez daqui a 500 anos houvesse justiça! LOOOL É com cada teoria que por aqui aparece!

Esqueçam o mundo encantado, porque isso só acontece por altura do Natal nos hipermercados Continente.

Quanto mais atafulharem a função publica seja que sector fôr só a tornam mais lenta, por isso quanto menos os cidadãos a ela recorrerem, melhor.