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21/07/2022

O Parque Mayer e a sua envolvente verde


Exemplar de Maclura pomifera, ainda há pouco tempo existente perto da entrada do Parque Mayer. Seria originário dos primórdios do Parque Mayer? E porque foi abatido ?

O Parque Mayer foi implantado num jardim com árvores e lagos, um belo jardim situado nas traseiras do Palácio Mayer (Prémio Valmor 1902), hoje Consulado da Espanha em Lisboa, construído em 1901 por Nicola Bigaglia e pertença de Adolfo de Lima Mayer. Este local foi adquirido em 1921 por Luís Galhardo, personalidade ligada ao meio teatral, que sonhava criar um espaço dedicado ao divertimento, tendo fundado a Sociedade Avenida Parque; assim iniciou neste recinto grandes momentos de diversão, espetáculo e representação, que o veio a tornar muito popular.

Na sua inauguração, em 15 de Junho de 1922, foi aqui criado o teatro Maria Vitória, nome da atriz e fadista muito conceituada naquela época, sendo o único teatro de revista que continua ativo nos nossos dias.

O Parque Mayer, recinto dos teatros de revista e dotado de restaurantes, carrosséis, esplanadas, pavilhões, casas de fado, barracas de tiro e outras, e onde também se exibiu cinema, luta livre e box, era um local de boémia por excelência, onde tanto ocorria o povo folião, como a elite política ou os intelectuais de Lisboa. No entanto, não se cuidou da integração do edificado com os espaços verdes.

Atualmente, em adiantada degradação, o recinto necessita urgentemente de uma nova revitalização. Há que salvaguardar um baixo índice de construção com remodelação do já existente com valor e a demolição daqueles edifícios sem préstimo. Tudo o mais deve ser verde.

No ano em que se comemoram os 100 anos da sua fundação como espaço de diversão, gostaríamos que se comemorasse também o arranque definitivo das obras de recuperação total daquele espaço, lembrando a sua origem como jardim e a sua proximidade com o Jardim Botânico da Escola Politécnica, formando um contínuo, enquadrando os teatros e outras estruturas leves onde deverão nascer salas para espetáculos musicais, de dança, desportivos, para além de restaurantes e outras estruturas para comércio.

Esperemos que a Câmara Municipal de Lisboa ao fim de tantas tentativas falhadas, seja agora capaz de restituir ao Parque Mayer a dignidade que já teve, aproveitando para que a intervenção considere uma componente de espaço verde que permita a articulação do Parque Mayer com o Jardim Botânico e que equacione o seu prolongamento visual sobre o vale de Alcântara.

Pinto Soares

22/01/2020

O 1º evento de Lisboa Capital Verde Europeia 2020,


É o abate de 27 árvores sãs de grande porte no Jardim Maria de Lourdes Sá Teixeira (Olivais), a decorrer neste momento, promovido pela JF local, com a colocação do aviso respectivo na véspera, desrespeitando ostensivamente o Despacho 60/P/2012, que obriga a que a divulgação seja colocada 15 dias antes. (Fotos de Maria Viana)

06/01/2020

Vamos! ... e daqui por 20 anos cá estarão a CML e as JF a podá-las "convenientemente".


«Plante a sua Árvore

Vamos tornar Lisboa mais verde, mais sustentável, mais amiga do ambiente.

Lisboa é a Capital Verde Europeia 2020 e convida todos os lisboetas a plantar uma árvore no dia 12 de janeiro.

Num só dia, plantaremos 20 mil árvores em 4 locais distintos: https://www.lisboa.pt/agenda/o-que-fazer/detalhe/398/plante-a-sua-arvore

08/02/2019

Razia em jardim em curso frente ao Clube Ferroviário, responsabilidade: JF São Vicente


No jardim entre o Pancas Palha e outro palácio na Calçada dos Barbadinhos, frente ao Clube Ferroviário, desbaste geral no jardim, desde a manhã de ontem, sem aviso prévio nem justificação de nada. Resta este dragoeiro e pouco mais. Onde está informação sobre isto? A que título a digna Junta de Freguesia de São Vicente age à margem do Regulamento Municipal do Arvoredo? Pouca vergonha!

(fotos e alerta de HO)

14/01/2019

A dificuldade de fazer aplicar na prática a legislação vigente


Prédio na Rua das Janelas Verdes, 108-112/Rua do Olival, 13.

O email que enviámos ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa em 15/10/2018, ainda sem resposta, chama a atenção para o que com alguma frequência está a acontecer na cidade de Lisboa, desrespeitando o património vegetal e edificado da nossa cidade, e não cumprindo a legislação vigente. Temos a referir:

1º - O desrespeito pelo Artigo 44.º do PDM de Lisboa, que refere a defesa dos logradouros, peças fundamentais cuja importância para a cidade é unânime e vivamente apregoada.
2º- O desrespeito pelas Zonas Especiais de Protecção, no caso vertente a Zona Especial de Protecção do Museu de Arte Antiga.
3º - A Falta de colocação exterior de aviso de obras.
4º. A falta de resposta atempada aos munícipes por parte dos serviços da CML, quer a nível individual quer a nível de Associações representativas dos cidadãos.

Associação Lisboa Verde
Rua do Meio à Lapa, 62 - 1º.
1200-724, Lisboa
Email: lisboaverde@zonmail.pt

...

Assunto: Prédio na Rua das Janelas Verdes, 108-112/Rua do Olival, 13.

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Dr. Fernando Medina,

A Associação Lisboa Verde vem solicitar a Vexa. o envio da documentação que determinou o abate de todo o arvoredo existente no logradouro do prédio em epígrafe, tendo em conta a legislação vigente, contida no PDM, sobre a protecção dos logradouros na cidade, e atendendo ao facto de o referido prédio estar abrangido pela ZEP do Museu Nacional de Arte Antiga e Imóveis Classificados na sua área envolvente, conforme Portaria nº 512/98 de 10 de Agosto, publicada no DR Iª, série-B, nº 183.

Desde já gratos pela atenção de Vexa.

Cumprimentos

João Pinto Soares

27/06/2018

Já se comemora o troféu!


Enquanto isso, para comemorar o troféu de Lisboa, Capital Verde, está marcado para amanhã o abate de pelo menos 5 choupos gigantes da Av. Rio de Janeiro, em frente ao mercado de Alvalade. Diz que estão doentes... terminais. The usual stuff. Moradores estão incrédulos. Que se mobilizem!

15/03/2018

21 de Março, dia mundial da floresta, da árvore, da poesia e do início da Primavera


No próximo 21 de Março temos um dia cheio de comemorações:

Em relação à floresta estamos conversados. Não sei se o pior foram os incêndios se a política florestal agora adoptada pelo Governo;

Em relação à árvore, a Câmara Municipal de Lisboa já deu o seu contributo inequívoco, condenando à morte, na hora, aquele que, não se podendo defender, foi considerado o culpado por um acidente provocado por um autocarro de turismo. E você, de que está à espera para dar o seu contributo?

Quanto à Primavera: "Ela vai e volta sempre, a mocidade vai e não volta mais".

Termino, prestando homenagem à poesia na figura do sábio português, Teixeira de Pascoaes que um dia disse:

" Sou mais árvore do que se julga e o Lódão é mais homem do que parece".


Pinto Soares

15/02/2018

A JF Areeiro anda a gozar com o Regulamento do Arvoredo, não anda?


Podar assim a magnólia da Praça João do Rio, abater plátanos sadios no Bº Arco do Cego??
(fotos via Rosa Casimiro)

26/01/2018

Além de lenhadores são hipócritas...


Enquanto "Aga Khan doa 100 mil euros para recuperação do Pinhal de Leiria" (https://sol.sapo.pt/artigo/590231/aga-khan-doa-100-mil-euros-para-recuperacao-do-pinhal-de-leiria), já começaram a abater árvores com 100 anos no parque (CLASSIFICADO) do Palacete Mendonça:

25/01/2018

Afinal, a digníssima fundação é apenas uma firma de lenhadores ...



E isto é apenas o princípio. Ok, estamos conversados quanto ao palacete Mendonça. Obrigado, claro, à DGPC e à CML pelo excelente trabalho feito a bem da nação (a foto abaixo é de Abril do ano passado).

21/09/2017

SOS, pelos freixos de Marvão


(fotografia de descobriralentejo.pt)
«Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Dr. António Costa,


Dirigimo-nos a V. Exa. no sentido de o alertar e de lhe fazer chegar a nossa imensa consternação e inquietação sobre o que se prevê venha a acontecer à preservação de um património arbóreo único no nosso país, um conjunto de árvores veneráveis, que não pertencem apenas à geração que as plantou e que dela cuidou, mas a todas as gerações que lhe seguiram.

Trata-se da alameda de freixos (Fraxinus angustifolia Vahl) monumentais da Estrada Nacional 246-1, entre Castelo de Vide e Marvão (distrito de Portalegre); um conjunto 235 freixos centenários classificado pelo Plano Director Municipal de Marvão (Resolução do Conselho de Ministros n.° 70/94). Estas árvores estão ainda classificadas como Árvores de Interesse Público desde 24 de Fevereiro de 1997.

Acontece que um estudo recente recomenda o abate de mais de 40 destes freixos monumentais. Estas árvores vêm sendo negligenciadas desde há muitos anos. Em meados dos anos 90 ainda estavam de boa saúde e o "túnel de árvores" era um cenário magnífico. Mais recentemente, em 2012, foram abatidas cerca de 30 árvores (!). Há também notícias de abates em 2008 e o abate controverso já este ano de mais algumas pela Infraestruturas de Portugal.

Não questionamos a legitimidade das conclusões do estudo, ao qual ainda não tivemos acesso, nem o diagnóstico desolador que este faz às árvores, mas não aceitamos com facilidade as soluções avançadas. As árvores constituem-se como biocenoses, o que implica que as intervenções numas, tenham impactos que podem ser muito negativos em outras.

Em Portugal existem escassíssimas estradas em túnel com árvores monumentais. Há mais de 100 anos alguém se deu ao trabalho de escolher cuidadosamente, talvez mesmo semear, esta alameda de freixos. Plantou-os, cuidou deles, e partiu com a certeza de que tinha feito algo de útil para as próximas gerações. Com que direito aqueles que hoje herdam este património e têm responsabilidades em legá-lo às gerações futuras escolhem preservar a estrada e abater as árvores monumentais?

Os especialistas e homens da ciência têm a obrigação de, em coordenação com os políticos e os cidadãos interessados, encontrar soluções desacostumadas para o mundo.

Sabemos que, em tempos, houve um projecto de construção de uma estrada alternativa entre Marvão e Castelo de Vide, que ficou esquecido. E há muito que o ICNF, a entidade responsável pelo arvoredo classificado, recomenda o fecho da estrada ao trânsito como medida de preservação destas árvores.

O que vimos pedir a V. Exa, Senhor Primeiro Ministro (que no passado como Presidente da CML redigiu o inovador despacho 60/P/2012), é que faça sair da gaveta este projecto de estrada alternativa e que o "túnel" das árvores do Marvão seja fechado ao trânsito e posto à fruição dos portugueses como santuário arbóreo do país. Que estes freixos possam morrer de pé e com a dignidade de que são exemplo há mais de uma centena de anos.

Muito obrigada pela atenção que se dignar prestar a este nosso pedido.

Muito atentamente,

Rosa Casimiro, Inês Beleza Barreiros, Paulo Ferrero, Fátima Castanheira, Miguel Velloso, Maria de Magalhães Ramalho, Jorge Pinto, João Pinto-Soares, Manuela Correia, Rui Plácido, Raquel Lopes, Elsa Severino, Artur Lourenço, Manuel Valadas Preto, Maria de Fátima Carmo, Carlos Neves, Paulo Torres, Paulo Lemos, Alexandre Nunes, Ana Alves de Sousa, Gui Abreu de Lima e J.D. Mondego
Pela Plataforma em Defesa das Árvores» (in Blog Somos Árvores)

...

A Plataforma em Defesa das Árvores tem como seus signatários vários cidadãos em nome individual e as seguintes organizações: Árvores de Portugal, Associação Lisboa Verde, Associação Vamos Salvar o Jamor, Fórum Cidadania Lx, GEOTA, Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, Grupo de Amigos do Príncipe Real, Grupo Ecológico de Cascais, Liga dos Amigos do Jardim Botânico, Plataforma por Monsanto, Plantar Uma Árvore e Quercus.

22/08/2017

A decorrer no Campo Grande


«Afinal o que é que se passa, por detrás dos tapumes, no Jardim do Campo Grande? É que eu só vejo barbaridades.», pergunta R da Gama no Facebook.
Respondo-lhe: é paisagismo state of the art, made in CML, ora :-)

06/06/2017

Rua António Saúde


Chegado por e-mail:

Abate de uma árvore, aparentemente saudável, a acontecer neste preciso momento em frente à Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica..... "Viver melhor Lisboa".
Filipe Silveira-Pinto»

22/05/2017

Salvaguarda de três Choupos-negros existentes na Rua João de Oliveira Miguens.


Exmo. Senhor Vereador Arq. Manuel Salgado


Vimos chamar a atenção de Vexa. para os três Choupos-negros existentes na Rua João de Oliveira Miguens, árvores adultas que pela sua idade e porte fazem parte integrante do património natural da Freguesia de Alcântara e da cidade de Lisboa.

As obras em curso para a construção do parque de estacionamento de superfície das Fontainhas e a requalificação da zona envolvente, nomeadamente o novo desenho dos passeios, podem por em causa a sobrevivência das árvores em apreço, se a sua existência não for considerada por parte dos autores do projeto.

Certos de que Vexa. Estará atento a esta situação, gostaríamos de ter uma confirmação de que a sobrevivência das referidas árvores está assegurada e poder contar com o envolvimento de Vexa. Na sua defesa.

Desde já gratos pela atenção de Vexa.

Com os nossos melhores cumprimentos.


Pela Associação Lisboa Verde

João Pinto Soares

19/05/2017

Perdão, a EMEL e a CML querem abater estas árvores magníficas para alargarem as faixas de rodagem? No século XXI?


Chegado por e-mail: «Bom dia

Tomei conhecimento que pretendem abater 3 enormes arvores na Av. Ceuta/Rua Joao de oliveira miguens

Nao sabia a quem recorrer para tentar evitar este massacre...

em anexo seguem fotos das mesmas. (imagens de fevereiro...) neste momento as arvores estão cheias de folhagem.

A propósito do novo parque de estacionamento, que a EMEL esta a construir adjacente, o projecto prevê alem da construção do parque de estacionamento, o reperfilamento da Rua de Oliveira Miguéns, com o aumento de mais uma faixa de rodagem no sentido sul. Como tal, implica o abate das magnificas arvores existentes.

paulo palma»

11/04/2017

Bom, bom, pelo menos até às eleições não há abate de nenhum freixo nem na Av. Guerra Junqueiro nem na Praça de Londres


Obrigado, muito obrigado, sentido, aos movimentos dos Comerciantes da Av. Guerra Junqueiro e dos Vizinhos do Areeiro! Saravá!

19/03/2017

O que fizeram no Largo do Carmo é inadmissível!


Os técnicos da JF responsáveis pela autorização e fiscalização da poda devem ser exonerados. À empresa que fez a poda deve ser passada coima severa, ser banida das adjudicações na cidade e "descertificada" (se é que o é). Só assim a cidade poderá ser ressarcida por este crime!
Foto: Miguel Jorge