31/08/2007

Nas Laranjeiras, Senhores! Só gente Civilizada!!!



Não é no Casal Ventoso, não. É nas Laranjeiras. A 50 metros um do outro. Isto é civismo, não é? Como farão lá em casa? Assim nunca teremos Lisboa limpa. Ai não teremos, não!

CML chega a acordo com Sporting sobre terrenos do clube

In Diário Digital (31/8/2007)

«O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), chegou a acordo com o Sporting sobre o loteamento dos terrenos do clube, entendimento que será apresentado quarta-feira na reunião do executivo, disse hoje à Lusa fonte do Município.
«À reunião de Câmara irá a minuta do acordo e a autorização para o acordo ser feito», afirmou fonte municipal.

Segundo a mesma fonte, o acordo estabelece que as «questões polémicas» que impediam a aprovação pela Câmara de um loteamento de 80 mil metros nos terrenos do clube sejam decididas por um «tribunal arbitral».

Em causa está uma eventual dispensa ao Sporting «de cedência de espaço para áreas verdes» e uma «autorização para construir mais 29 mil metros quadrados».

«Estas duas questões serão decididas por um tribunal arbitral constituído entre a Câmara e o Sporting», explicou a fonte.

«Consoante a decisão do tribunal, ou as parcelas são devolvidas à Câmara ou o Sporting pode construir o equivalente noutra zona da cidade», sustentou a mesma fonte. (...)

Sá Fernandes, actualmente vereador com o pelouro dos Espaços Verdes depois de ter estabelecido um acordo pós-eleitoral com António Costa, defendia que o loteamento deveria contemplar 40 mil metros quadrados para espaços verdes.

A votação da proposta do loteamento acabaria por ser adiada para que o então presidente da Câmara, Carmona Rodrigues, negociasse com o Sporting uma cedência de 10 mil metros quadrados para espaços verdes.

O executivo municipal liderado por Carmona Rodrigues viria, contudo, a cair sem que o assunto ficasse resolvido, herdando António Costa a sua resolução.

O projecto de loteamento incide sobre uma área de cerca de 35 mil metros quadrados e prevê a construção de oito lotes, numa área de implantação de 26.500 metros quadrados e com uma superfície de pavimento de 80.000 metros quadrados.

Diário Digital / Lusa»

A ver vamos ...

Governo quer hotel no Quartel da Graça!

Despacho n.º 19778/2007, D.R. n.º 168, Série II de 2007-08-31
Ministérios das Finanças e da Administração Pública, da Defesa Nacional e da Cultura
Concessão do Quartel da Graça

Perguntas:

1. E a zona da Parada, que dava um excelente parque de estacionamento para os moradores da Graça?
2. E a colina por debaixo do quartel, que dava um excelente parque para os moradores da Graça?
3. E o convento?

Teatro Capitólio – Intervenção de emergência

«Proposta-P/07 para agendamento no dia 5
Gabinete dos Vereadores dos Cidadãos Por Lisboa

1. Considerando que:

1.1 O Teatro Capitólio é um edifício classificado, da autoria do arquitecto Cristino da Silva, que terá iniciado o respectivo projecto em 1926;

1.2 O mesmo edifício encontra-se em avançado estado de degradação, que poderá levá-lo à ruína se nada for feito;

1.3 Seja qual for a solução para o ordenamento urbanístico da zona do Parque Mayer, a reabilitação do Teatro Capitólio terá de ser feita com respeito pelo projecto original;

1.4 Nos termos do Decreto-lei nº 15/2003, de 30 de Janeiro, a contrapartida inicial de 30 milhões de euros, relativa à concessão de jogo ao Casino de Lisboa, a preços de 2002, deverá ter sido integralmente depositada no Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo ( IFT ) e tem como destino, segundo o nº 1 do artigo 4º, “33,5% para um teatro no Parque Mayer e 16,5% para outro equipamento cultural no Parque Mayer”;

1.5 Nos termos do nº 2 do mesmo artigo, os montantes destes financiamentos poderão ser considerados perdidos a favor do IFT se as respectivas verbas não forem utilizadas nos prazos legalmente definidos;


1.6 O Plano Anual de Actividades da CML para 2007 prevê uma dotação definida de 3,5 milhões de euros para a acção Parque Mayer ( 01/06/A101 );

2. Proponho que:

2.1 A Câmara delibere solicitar dos serviços as seguintes informações:

a) Estado actual de degradação do Teatro Capitólio e eventual risco iminente de ruína;

b) Possibilidade de realização do projecto de reabilitação do Teatro Capitólio pelos serviços municipais, a partir do projecto original do Arq. Cristino da Silva.

c) Disponibilidade da verba depositada no IFT para utilização num “teatro no Parque Mayer”

d) Utilização da dotação orçamental municipal de 3,5 milhões de euros para o Parque Mayer em 2007.

2.2 Na posse destas informações e tão rapidamente quanto possível, a Câmara delibere mandar executar o projecto de reabilitação do Teatro Capitólio, em prazo a definir, tendo em conta a capacidade técnica interna disponível e a urgência na salvaguarda do edifício em causa.

Lisboa, 29 de Agosto de 2007

Os Vereadores
“Cidadãos por Lisboa”

Helena Roseta»

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), classificou hoje de «intenso» o primeiro mês de mandato

In Sol Online (31/8/2007)

«O que cumpriu António Costa num mês de mandato
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), classificou hoje de «intenso» o primeiro mês de mandato à frente da autarquia. Pintar passadeiras, limpar a cidade e fechar o Terreiro do Paço ao trânsito foram as medidas mais relevantes

«Tem sido tão intenso que ainda não fiz o balanço», disse António Costa aos jornalistas, à margem do arranque de uma acção de limpeza da cidade.

O autarca avançou registar com «satisfação» que entre as medidas anunciadas como prioritárias para o início de mandato a maioria «estão concretizadas ou em andamento».

«É um bom sinal do que pode ser o mandato», afirmou. António Costa enalteceu ainda o «empenhamento» dos serviços camarários na execução destas medidas.

O presidente da Câmara adiantou igualmente que «em meados de Setembro» estará concluído o levantamento da «situação financeira» do Município.

As medidas prioritárias já concretizadas foram a reunião entre o executivo e os directores municipais, o início da pintura de quase 200 passadeiras junto a escolas e de uma acção de limpeza da cidade, o encerramento do Terreiro do Paço aos domingos ao trânsito com um programa de animação cultural e uma alteração orçamental de 6,3 milhões de euros para desbloquear as obras paradas.

Por concretizar estão ainda as reuniões entre o presidente e os 53 presidentes de junta, que arrancam segunda-feira, bem como a apresentação do contrato de saneamento financeiro entre a Câmara e Governo e o início do pagamento da dívida a fornecedores.

A Câmara tem um passivo de cerca de 1200 milhões de euros.»

Bolas, que intensidade! Tão intensiva tem sido a intensidade que verifico, com intensidade, que Lisboa está intensivamente na mesma.

Nota:

Certamente que por lapso de agenda, compreensivelmente intensa, esqueceram-se de limpar a porcaria intensa que cobre os passeios, paredes e biombos de zinco, um pouco por toda a Avenida da República-Campo Pequeno-Av.Sacadura Cabral-Avenida de Roma-Entrecampos-Av.E.U.A., que foi por onde passei ontem ...

PCP quer discutir com primeiro-ministro venda de imóveis do Estado em Lisboa

In Público (31/8/2007)
Inês Boaventura

«O PCP vai propor que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) crie um grupo de trabalho constituído por vereadores de todas as forças políticas com o objectivo de intervir junto do primeiro-ministro para que este esclareça as intenções do Governo "quanto à deslocalização ou extinção de serviços públicos do Estado na cidade e alienação de instalações".
A proposta, que o PCP quer discutir na reunião pública de quarta-feira, refere a "possível intenção de venda" pelo Governo de uma extensa lista de terrenos e edifícios, entre os quais se incluem a Penitenciária de Lisboa, vários hospitais, o Tribunal da Boa Hora, o Estado-Maior do Exército em Santa Apolónia e o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária.
Para justificar a pertinência de uma reunião com José Sócrates, o PCP invoca não só a necessidade de confirmar essas intenções, mas também de estabelecer "procedimentos regulares que salvaguardem que a CML será sempre informada" sobre a deslocalização e extinção de serviços públicos na cidade e "deverá emitir o seu parecer".
O PCP sublinha que a hipótese de instalações como, entre muitas outras, o Instituto Português de Oncologia e tribunais situados na zona de Picoas virem a ser alienados "ocorre quando, de acordo com a calendarização do processo de revisão do Plano Director Municipal de Lisboa, este se encontra na fase final de elaboração". O partido lembra que o valor comercial dos imóveis "depende da capacidade de uso que lhes vier a ser atribuída no âmbito" daquele processo, e alerta para a possibilidade de se formarem "falsas expectativas, quer de quem compra, quer de quem vende", se tal não for tido em conta.
Esta proposta surge na sequência de uma outra, também sobre a alienação de património do Estado em Lisboa, que o PCP apresentou em Maio de 2006 e que, apesar de ter sido aprovada por maioria, não teve qualquer resultado.
Na reunião camarária da próxima semana, o PCP quer ainda discutir a extinção da Empresa Municipal de Águas Residuais de Lisboa, com o argumento de que desde Maio de 2002 esta entidade "existe apenas com o seu conselho de administração, sem que tenha tido outro tipo de actividade na área do saneamento que não a promoção de estudos junto de entidades terceiras".»

Quer, e faz muito bem.

30/08/2007

Associação de moradores da baixa apela à CML para mediar acordo que permita continuação do Grémio Lisbonense

In Notícias Sapo (30/8/2007)

«A Associação de Moradores da Baixa Pombalina apelou hoje ao executivo camarário para que assuma as suas "responsabilidades" e desenvolva "todos os esforços" para alcançar um acordo que evite o despejo do centenário Grémio Lisbonense, em Lisboa.

"Todos os esforços têm de ser feitos para que o Grémio permaneça no local e a Câmara de Lisboa tem de ter responsabilidades. Não podemos deixar que este tipo de associações desapareçam", afirmou à Lusa a presidente da Associação de Moradores da Baixa Pombalina, Anabela Rocha.

"É uma relação longa e há interesse das partes para que se mantenha no local. A Câmara deve mediar um acordo entre as partes, mesmo que seja um novo arrendamento. É impensável que não se possa chegar a um acordo", disse.

A centenária associação de cultura e recreio Grémio Lisbonense tem uma ordem de despejo, a executar até Setembro, para deixar as instalações que ocupa na Praça do Rossio desde 1842, revelou à Lusa o vice-presidente da instituição.

A sentença que ordenou o despejo teve origem em 1998, quando a execução de obras numa das salas do Grémio, pelos inquilinos, originou uma acção judicial.

Relativamente às obras realizadas pela direcção na altura, o responsável assegura que as obras não mexeram na estrutura do prédio.

Fundado a 26 de Outubro de 1842, o Grémio Lisbonense foi distinguido com o grau de comendador da ordem de benemerência pelo então Presidente da República Óscar Carmona, no ano em que comemorou o primeiro centenário (1942), e com a medalha de mérito Grau Prata da cidade de Lisboa pelos serviços prestados à comunidade.

NYM.

Lusa/Fim»

Assino por baixo

Limpeza geral da cidade arranca hoje

In Sol Online / Lusa (30/8/2007)

«A Câmara de Lisboa inicia hoje uma acção de limpeza geral da cidade, que envolve lavagem de passeios e remoção de cartazes ilegais, concretizando uma das dez medidas prioritárias assumidas pelo presidente, António Costa (PS) quando foi eleito

A acção arranca às 22h45 na Avenida da Liberdade, junto ao posto de limpeza dos Restauradores, divulgou a autarquia da capital.

A pintura de quase 200 passadeiras junto a escolas, o encerramento do Terreiro do Paço ao trânsito, aos domingos, com um programa de animação cultural programado para um ano, foram medidas definidas como prioritárias por António Costa que já começaram a ser concretizadas.

O autarca, que reuniu com os directores municipais no dia seguinte a tomar posse, iniciará em Setembro reuniões com os 55 presidentes de junta, 33 dos quais do PSD, outras medidas anunciadas.

Já concretizada está uma alteração orçamental de 63, milhões de euros que vai permitir desbloquear as obras paradas por falta de pagamento e que constitua outra prioridade do autarca.

Em Setembro deverá avançar uma acção de combate ao estacionamento em segunda fila e em cima do passeio, bem como a apresentação de uma proposta de saneamento financeiro e o pagamento de 8,8 milhões de euros em dívida.»

«Segurança "em risco" no centro educativo dos Olivais»

In Jornal de Notícias (30/8/2007)

29/08/2007

A propósito de petições:

Lei n.º 45/2007, D.R. n.º 163, Série I de 2007-08-24
Assembleia da República
Terceira alteração à Lei n.º 43/90, de 10 de Agosto (exercício do direito de petição), alterada pelas Leis n.os 6/93, de 1 de Março, e 15/2003, de 4 de Junho

Obrigado, JBC!

Regime Jurídico do Património Imobiliário Público

Decreto-Lei n.º 280/2007, D.R. n.º 151, Série I de 2007-08-07

«Ministério das Finanças e da Administração Pública
No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 10/2007, de 6 de Março, estabelece o regime jurídico do património imobiliário público»

Idem.

Palácio de Belém e Jardim Tropical são MN

Decreto n.º 19/2007, D.R. n.º 149, Série I de 2007-08-03
«Ministério da Cultura

Procede à classificação do Palácio Nacional de Belém e de todo o conjunto intramuros como monumento nacional e à alteração da delimitação, de modo a incluir no referido conjunto, nomeadamente, o Palácio, os jardins e outras dependências, bem como o Jardim Botânico Tropical, ex-Jardim-Museu Agrícola Tropical, sito na Praça de Afonso de Albuquerque, na Travessa dos Ferreiros, no Largo dos Jerónimos, na Calçada do Galvão, na Rua do General de Almeida e na Calçada da Ajuda, em Lisboa, freguesia de Santa Maria de Belém, concelho e distrito de Lisboa»

Obrigado, JBC!

28/08/2007

O EXEMPLO QUE NOS CHEGA DO PODER


Foi tirada hoje ao princípio da tarde. Já num comentário de há uma semana, creio, tinha falado neste vidro partido. É o exemplo do desprezo que temos pelo que é nosso. Aparentemente uma coisa tão fácil de resolver. Se isto acontece com um simples vidro, numa esquadra de polícia, no Terreiro do Paço, juntinho à Câmara a Tapada das Necessidades bem pode arder ou ser toda vandalizada que, decerto, ninguém se importará. Que tristeza de gente esta.
Ninguém viu isto? Será que acham que vidro partido a mais ou a menos, tanto faz? Isto é nosso, senhores! E queremos as nossas coisas zeladas. Este país está a desfazer-se, bolas!

Finalmente, o passeio da Calçada de Tancos!

É com a maior satisfação que constato que, após se ter procedido há cerca de um mês à reparação dos passeios da zona do castelo, se começou hoje, finalmente, a reparar o massacrado passeio da Calçada Marquês de Tancos.

Não sei se a intervenção se deve à nova vereação ou se constitui decisão da câmara anterior, mas gostaria de aqui deixar o meu agradecimento em nome da população da zona e dos muitos turistas que a visitam.

Não posso deixar de aproveitar a oportunidade para, mais uma vez, chamar a atenção dos serviços da CML para o seguinte facto: dada a inclinação e a quantidade de automóveis que estacionam diariamente em cima daquele passeio, se não forem colocados pilaretes que o protejam, regressará rapidamente ao estado de destruição absoluta que o caraterizou nos últimos anos.

Chamo ainda a atenção para o facto agravante de essa destruição ser causada, em grande medida, por viaturas da própria CML, por intermédio da EGEAC, que ali tem sede.

Luís Pedro Correia

27/08/2007

Tapada das Necessidades, pérola a porcos!

No seguimento deste post e deste outro, resolvi ir atè às Necessidades há uma semana e ver o que temia ver, e se confirmou: a Tapada das Necessidades é a prova provada da máxima popular «pérolas a porcos».

Imagino que os Sr.Ministros dos Negócios Estrangeiros tenham vergonha de levar a passear os seus ilustres visitantes até ao muro e ao portão que fazem fronteira entre o jardim (de buxo mal aparado, aliás!) do Palácio das Necessidades e a Tapada homónima. É realmente uma vergonha aquilo que desde ai se avista para a tapada.

Mas parece que quem de direito não se importa minimamente com o facto pois, à semelhança do que acontece com o Arco da Rua Augusta, as diversas entidades (MNE, M.Defesa - um seu instituto, inclusive, já derrubou um naco a nordeste da tapada para ali construir estacionamento! -, M.Educação - existe por lá uma escola, vedada a arame!, etc.) que tutelam o espaço não se entendem sobre o quando começam a restabelecer a tapada como local de lazer e fruição de ar puro e descanso. Senão, veja-se:

Os caminhos estão intransitáveis de tanto pedregulho, salvo para jeeps e outros todo-o-terreno, sendo os do topo norte e nordeste verdadeiramente inenarráveis. A antiga estufa de D.Estefânia, que podia ser uma daquelas «orangeries» vienenses, transformadas em belas casas-de-chá, ou ateliers de artistas, está para ali fechada, ao deus-dará. Do antigo complexo de mini-zoo e campo de ténis (miniatura do próprio Palácio) está tudo uma lástima, de tão roubado, partido e estropiado. Canteiros com flores, não há praticamente nenhum em todo o jardim. Os nichos estão vazios e alguma estatuária está mutilada. Os lagos são poças estagnadas, salvo o que está junto ao relvado central (já cá faltava o relvado!), que ainda tem uns 2-3 patinhos, vivos!

Das árvores e flores exóticas plantadas por D.Fernando, hoje está tudo completamente camuflado, ora por espécies infestantes ora por matagal, seco e anárquico, à espera de fósforo, presumo. O pavilhão de D.Amélia, que tanta polémica originou aquando da OPA feita pelo ex-PR, esse para ali continua sem uso algum, apesar de «restaurada» (tem vários acrescentos de pura originalidade portuguesa ...), mas com o canal que desagua na fonte completamente abandonado, bordejado por vasos sem flores, e muros com estuque a cair.

Efectivamente, esta Tapada das Necessidades poderia ser um espaço de eleição, um oásis de Lisboa, mas não é. Parvos foram D.João V, que construi o palácio, e D.Pedro V, D.Fernando e D.Carlos, que lhe acrescentaram a tapada. Não merecemos!

Ah!, já me esquecia de dizer que ao longo do percurso junto ao Palácio, fui continuamente seguido pelo feijão-verde de serviço à guarita do portão daquele, presumo que com medo que eu, desde o meio do matagal da tapada, lançasse alguma bazookada, que era o que todos precisavam.

CUIDADO! Veja onde põe os pés.


Este buraco está na Rua Saraiva de Carvalho muito perto, já, do British Hospital. É um entre muitos que por aí existem. Por uma ou outra razão nunca se pode andar de cabeça levantada nesta cidade!!!

Forte da Ameixoeira recebe a sede do SIS

In Público (26/8/2007)
José António Cerejo

«Chegou a prever-se para o local um centro de saúde e um centro nacional de reservas
dos museus e monumentos, mas os projectos foram abandonados por falta de verbas

Os intermináveis subterrâneos do Forte da Ameixoeira, em Lisboa, deixaram de abrigar toxicodependentes há pouco mais de um ano e dentro de meses passarão a albergar o quartel-general do principal serviço secreto do país. Com a recente transformação do vizinho quartel do Grafanil em sede de uma força especial da GNR e a próxima instalação do Serviço de Informações de Segurança (SIS), a freguesia retoma as suas tradições na área da defesa e vê-se livre de dois espaços particularmente degradados e inseguros.

O enorme recinto fortificado da Ameixoeira tornou-se no início deste ano um imenso estaleiro. Para lá do fosso e das muralhas, que faziam dos antigos paióis de armas e munições uma fortaleza inexpugnável, vêem-se hoje três gruas e centenas de trabalhadores num frenesim contínuo. Do lado da Alta de Lisboa trabalha-se no acabamento de um edifício semienterrado, com mais de cem metros de frente e cuja cobertura mal ultrapassa as muralhas já recuperadas. No extremo oposto, rente ao troço do Eixo Norte-Sul que deverá ser inaugurado nos próximos meses, um outro imóvel de grandes dimensões, mas igualmente discreto em altura, está também a ser acabado. Numa área de mais de sete hectares, estes são os únicos edifícios que foram construídos acima do nível do solo.

Por baixo, porém, nos vastos subterrâneos onde em tempos funcionou uma fábrica de munições que até tinha carris e vagonetas para transporte dos materiais bélicos, tudo foi transformado num autêntico bunker destinado a receber as actividades mais secretas dos futuros ocupantes. Se ali foram também criados espaços de máxima segurança, ou mesmo sofisticados abrigos de natureza militar para altas individualidades, como há quem diga na zona, não se sabe. Nem se pode saber, porque as instalações são, por definição, secretas.

Painel enganador
E à entrada da obra, mesmo em frente ao antigo mercado das Galinheiras, um painel informativo da Presidência do Conselho de Ministros engana propositadamente os cidadãos mais desatentos. "Reabilitação e reconversão do Forte da Ameixoeira, Construção de edifício de formação e social", diz o cartaz. A verdade, contudo, foi transmitida à Assembleia da República, em Fevereiro do ano passado, pelo secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa, estrutura na qual se integra o SIS. De acordo com os relatos então feitos na imprensa, Júlio Pereira confirmou aquilo que a revista Visão noticiara dias antes e que fora imediatamente desmentido pelo Governo: o Forte da Ameixoeira vai efectivamente receber a sede do SIS. Em resposta escrita à Visão, o patrão da espionagem nacional negou-se, contudo, a adiantar pormenores, nomeadamente sobre o custo dos trabalhos e até sobre a identidade do empreiteiro. "Não pode ser revelada, por motivos de segurança", assegurou. Mas a avaliar pelo painel de informação pública montado junto ao forte, a Presidência do Conselho de Ministros tem uma opinião diferente. Lá se diz que a obra foi adjudicada à empresa Teixeira Duarte, que o projecto é do gabinete de arquitectos Atelier da Cidade e que o prazo de execução é de 330 dias.
Como a empreitada teve início em Janeiro, é de esperar que tudo esteja concluído em Dezembro. Nessa altura, os moradores dos bairros sociais da Ameixoeira e das Galinheiras passarão a contar com um inesperado contributo para a sua segurança. "Se eles vêm para aqui isto vai passar a ser muito mais controlado pela polícia. Venham eles...", dizia ontem um taxista residente na zona.
Poucas centenas de metros abaixo, o antigo quartel do Grafanil, que estava igualmente abandonado há muito, foi também transformado, no ano passado, em sede do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro de Guarda Nacional Republicana, uma força especial, vocacionada para intervir em situações de emergência, nomeadamente no combate aos fogos florestais. No exterior, porém, nada identifica as instalações como pertencendo à GNR. "Aquilo também é dos secretas", garante um idoso a quem os novos vizinhos não foram apresentados.»

Bom, pode não ser a melhor solução para o Forte da Ameixoeira, mas podia ser pior. A ver vamos.

«Sala de Lisboa recebeu convidados»

In Diário de Notícias (27/8/2007)

«Nova geração de sócios sacode a poeira do Grémio Lisbonense»

In Diário de Notícias (27/8/2007)

«Monsanto: Sá Fernandes aberto a melhorias do Campo de Tiro»

In Diário Digital (25/8/2007)

Não fosse estarmos ainda na silly season e diria que JSF está deslumbrado com o poder. Começa, mal, a mostrar o que vale. Por este andar ainda o vamos ver a defender um condomínio para a «sua» colina da Graça!

Monsanto tem que se livrar do campo de tiro, ponto. Paninhos quentes e pózinhos para os olhos, não, caro Dr.JSF.

A acompanhar, em breve.

26/08/2007

Acentuada degradação da Igreja Paroquial de Santo António de Campolide




A igreja e o seu interior. Este é o estado do tecto e do soalho... Fotos CNC

Provedor de Justiça pede intervenção do Estado

Os jornais têm-se feito eco nestes dias sobre a situação de risco de ruína e da insegurança em que se encontra a igreja de Campolide. O próprio Provedor de Justiça acaba de intervir no assunto.
Veja o que divulgou:
«Provedor de Justiça solicita ao Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças que seja encontrada solução para pôr fim à degradação da Igreja Paroquial de Sto. António de Campolide e dos seus espaços envolventes»
«O Provedor de Justiça solicitou ao Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças que seja encontrada uma solução que viabilize a urgente execução de obras de recuperação da actual igreja paroquial de Sto. António de Campolide, em Lisboa. A iniciativa de Nascimento Rodrigues surge após lhe terem sido apresentadas reclamações sobre o estado de acentuada degradação do imóvel e dos espaços públicos envolventes.
A igreja em causa foi confiscada pelo Estado à Companhia de Jesus, em 8 de Outubro de 1910, e a sua propriedade jamais foi restituída à Igreja Católica nem à Companhia de Jesus, tendo apenas sido cedido o seu uso privativo à paroquia de Santo António de Campolide. Ao não devolver a propriedade do edifício, o Estado não permite que a Igreja Católica se responsabilize pela sua conservação. No entanto, na qualidade de proprietário, não executa as obras de beneficiação reconhecidamente urgentes, cuja falta põe em risco a segurança de pessoas e bens. Acrescente-se que a igreja paroquial de Sto. António de Campolide está classificada como imóvel de interesse público desde 1993, por ter sido considerada como uma espécie singular ilustrativa da arquitectura religiosa de finais do século XIX, principalmente ao nível dos elementos interiores e dos vitrais.
(...) Com o objectivo de alcançar uma solução que possibilite, sem inconvenientes de maior para o Estado, a fruição da igreja paroquial, Nascimento Rodrigues sugeriu ao Primeiro-Ministro que fossem adoptadas providências de coordenação entre os diversos departamentos da Administração Central. Em resposta, foi referido que a questão tinha sido encaminhada para o Ministério das Finanças. Estando ciente das profundas transformações orgânicas em curso nas instituições do Estado que tutelam o património, o Provedor de Justiça considera que só uma pronta intervenção do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças pode abrir portas a uma solução que permita proteger o imóvel do próximo Inverno
In site do Provedor de Justiça
Leia mais aqui.
Um pouco da história desta igreja pode ser visitado aqui, no site do Centro Nacional de Cultura.
O estado de degradação foi denunciado pelo site da própria paróquia de (Santo António de) Campolide: aqui.
Decorre inclusive uma campanha de fundos. Pode consultar aqui os termos desta campanha.
Orlando Duarte, eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de Campolide tem registado o péssimo estado em que o imóvel, classificado pelo IPPAR em 93, se encontra. Pode confirmar isso aqui, num posto inserido em Fevereiro no seu blog pessoal.

25/08/2007

Liquidação total



Em Outubro de 2006, ficou a saber-se que o Museu de Arte Popular (MAP), a Belém, iria ser extinto para dar lugar a um museu de conteúdos virtuais, o auto-denominado Museu do Mar da Língua. Subitamente e sem grandes explicações da tutela, Portugal, que se diz orgulhar de ser um país europeu, desmantelava as colecções de um museu, na cidade que é sua capital, com a maior das naturalidades. A mesma naturalidade, afinal, com que há anos se obrigam os museus do Estado - com conteúdos reais e carências reais -, como o MAP o era, a contar tostões para sobreviver e a pedir desculpa pelo facto de existirem.

Passado quase um ano e passado o deslumbramento com as “tecnologias de ponta”, o edifício do MAP está entregue à sua sorte, vazio e sem obras, não obstante se conhecer a gravidade das patologias estruturais que há muito o afligem. Mas não há pressa: o empenho em mantê-lo de pé é tal que nem o cuidado houve de retirar os painéis relativos aos trabalhos de recuperação do museu que se deixou agonizar e depois abruptamente se extinguiu. Estão lá há anos, tal como a folha A4, parca em explicações para tão longo encerramento, já descolorida pelo sol na porta principal. Mesmo ao lado, está outro legado da Exposição do Mundo Português: o Espelho de Água. O estado vergonhoso em que essas águas se encontram é em si mesmo esclarecedor.

No Arquivo de Arte do Serviço de Belas
Artes da Fundação Calouste Gulbenkian guarda-se a reportagem fotográfica que Mário Novais fez da Exposição de 1940. Nessa série de belíssimos nocturnos, reunidos em álbum quando da realização da Expo’98, há uma imagem do pavilhão que mais tarde seria o MAP reflectido no Espelho de Água. Perante o quadro de decadência que nos é dado ver hoje, caso para dizer "descubra as diferenças - e tire as suas conclusões".

24/08/2007

Barracão-restaurante na Pç. Afonso de Albuquerque, Belém




Envio em anexo três imagens do barracão-restaurante na Praça Afonso de Albuquerque, Belém.

A pergunta: é esta a qualidade da restauração que Lisboa tem para oferecer aos turistas que a visitam? Seria isto possível noutra capital da Europa? A CML vai continuar a tolerar esta situação?

Para além da construção em si, que mais parece um barracão de génese ilegal, os passeios em redor são utilizados diáriamente como estacionamento privativo dos clientes do estabelecimento.

Tudo isto se passa mesmo em frente ao mais visitado museu de Portugal: o Museu Nacional dos Coches. E na mesma zona histórica onde existem dois monumentos classificados pela UNESCO.

Maria João Silva

Chegado por email:



Exmos. Senhores,

Venho pelo presente meio denunciar uma situação que se arrasta há muito tempo, com a complacência e inacção das autoridades competentes.

Trata-se do estacionamento em cima do passeio na R. de São Tomé, em Lisboa, junto ao Miradouro das Portas do Sol, que obriga as pessoas, muitas das quais idosas ou pessoas com filhos, a circular no meio da estrada.

O mais grave é que neste caso, as infracções são cometidas por quem deveria zelar pelo cumprimento da lei. Como se poderá ver na fotografia, neste domingo, dia 22 de Julho, por volta das 14h00, o automóvel da polícia com a matrícula 97-40-IS decidiu que também podia violar a lei. Infelizmente, nenhum dos polícias estava a ocorrer a algum caso grave que justificasse este abuso.

Também as viaturas da CML, que têm um estacionamento reservado nessa área, se amontoam neste sítio em claro desrespeito pela lei.

Tendo em consideração que logo ao lado existe um parque de estacionamento, estes comportamentos não têm justificação.

Se mesmo os polícias nem os funcionários da CML não cumprem a lei, como poderemos esperar alguma coisa das autoridades?

Peço-lhes que resolvam urgentemente este problema, instalando pilaretes e ordenando o estacionamento anárquico, de forma a permitir que as pessoas façam algo tão simples como andar no passeio.

Com esperança de que também nós, os peões, temos direito ao nosso espaço,

Cumprimentos,

Ricardo Esteves Correia

Jardim do Príncipe Real e outros

é hábito ouvir dizer-se que os jardins de lisboa já viram melhores dias.

não partilho inteiramente dessa impressão.

tenho 48 anos e os meus jardins de infância eram o chamado jardim da parada em campo de ourique e o jardim da estrela: e sempre ouvi avós e pais queixarem-se do seu estado, da areia suja dos parques infantis, dos bebedouros com verdete, dos lagos inquinados, da cagfetaria porca da estrela; e quando passei a ter percepção própria destes jardins achava-os sujos e mal amanhados. no tempo do sampaio houve umas melhoras, mas as opções estéticas e de materiais para o jardim da parada (como outros, como o da praça das flores) foram mesmo más.

o jardim do príncipe real hoje é como os outros, ou como os melhores dos outros. não está mal de todo mas poderia estar MUITO, MUITO MELHOR.

por vezes parece que a manutenção desaparece: as plantas tendem a secar, as folhas não são varridas, o lixo acumula-se nos arruamentos e no interior dos canteiros.

desde há vários anos que se sucedem a ritmo irracional obras de electricidade e água;

um estaleiro ocupou parte de um passeio durante mais de uma ano; dez mil buracos, buraquinhos e buracões sucedem-se nos pavimentos; é possível encontrar seringas na relva e também dezenas de cócós de cão; o quiosque da unicef só abre no natal (no último nem isso) e está tão belo quanto a figura mostra;



no outro extremo um quiosque de comes e bebes chateia com música aos berros os muitos passantes enquanto entretém meia dúzia de pessoas na esplanada, não dando sossego a quem queira usufruir da quietude do jardim.

na face principal, o passeio está pejado de sucessivos sinais de trânsito, placas disto e daquilo, quiosque de correios (metade do ano avariado), paragem de autocarro.

noutra face os contentores enterrados (que são boa ideia) estão constantemente cheios, à volta abundam lixos diversos resultado de uma má utilização dos cidadãos e de uma simétrica péssima gestão da recolha e limpeza; o cheiro a urina é frequente.

os cheiros, senhores, os cheiros, por vezes nauseabundos, parecem querer acompanhar os passos do transeunte, porque os cestos de papéis estão convertidos em cestos de lixo diverso exposto ao calor por vezes durante dias; o restaurante às vezes também contribui, com um pesado cheiro a fritos com óleo de semanas

o parque infantil não está mal, e perto dele dezenas de velhotes ainda ocupam os bancos com jogatinas de entretém.

há um potencial mágico dado pelo desenho do jardim e pelas fantásticas árvores mas que apenas parece poder ser evocado: a realidade não permite mais, naquele sub-estado difuso de sujidade e desconforto.

lisboa? não, lis-má! terceiro mundo no centro da capital.


nuno caiado

É preciso recuperar o salão nobre do Conservatório Nacional!


Inaugurado em 1881 segundo projecto do arquitecto Eugénio Cotrim e dispondo de um tecto pintado por José Malhoa, o Salão Nobre do Conservatório Nacional foi palco de importantes efemérides como a célebre polémica entre Luis de Freitas Branco e Ruy Coelho, verdadeiro julgamento público sobre a atribuição de um prémio de composição à 1ª sonata para violino e piano de Luís de Freitas Branco, à primeira audição em Portugal da integral das sonatas para piano de Beethoven a cargo do eminente pianista Vianna da Motta, à primeira audição em Portugal de obras como o Pierrot Lunaire de Schöenberg, Canção da Terra de Mahler (versão de câmara), Il Mondo Della Luna de Avondano ( 1ª audição moderna), etc.

Sujeito nos anos 40 do século passado a amplas obras de remodelação (datando dessa altura a inclusão de um órgão de concerto), esta sala dispõe de uma acústica ímpar gabada por artistas como Karl Leister (clarinetista solista da Orquestra Filarmónica de Berlim), Anthony Pey (solista inglês de grande nomeada), e os cantores Peter Schreier , Sarah Walker e Mara Zampieri, entre outros. Vários músicos portugueses têm seleccionado o Salão Nobre para efectuarem gravações de discos devido à sua excelente acústica e dentre os quais salientamos António Rosado, Artur Pizarro, Nuno Vieira de Almeida, José Bom de Sousa, Elsa Saque, Emídio Coutinho, João Pereira Coutinho, etc.

Ora desde esses anos 40 do século passado que não se têm efectuado obras na referida sala, e 62 anos de constante utilização para concertos, audições e aulas deixaram as suas marcas, encontrando-se actualmente o Salão Nobre com um dos balcões laterais suportado por varões de ferro (para não cair), um número considerável de cadeiras totalmente destruídas, tectos com buracos, cortinas rasgadas, camarins em precárias condições. Enfim num adiantado estado de degradação que ameaça chegar ao ponto de não retorno.

Como se trata de um equipamento cultural indispensável não só para as actividades do Conservatório Nacional mas também como pólo dinamizador de uma zona que engloba não só o bairro alto como a cidade de Lisboa, desde há anos que insistentemente se reclamam, aos organismos competentes, obras tendo mesmo sido objecto de concurso público (publicado no D.R.), foi o mesmo concurso subitamente cancelado não se sabendo até à data as razões desse cancelamento. O salão Nobre do Conservatório Nacional com os seus magníficos tectos Malhoa não poderá aguentar mais tempo sem obras de recuperação.

É preciso salvá-lo sob pena de estarmos a pactuar num crime de lesa-património.

É nesse sentido que apelamos à sensibilidade dos cidadãos .





Juntamos fotografias que dão uma noção, bastante favorecida aliás, do péssimo estado em que se encontra esta jóia da nossa arquitectura que gostaríamos de ver recuperada.

Virgílio Marques
(http://suggia.weblog.com.pt)

Festival Delta Tejo (*)


«Exma. Sra. Presidente da Comissão administrativa da CML, Dr.ª Marina Ferreira,

É com grande preocupação que encaramos a realização de um festival destas dimensões no Parque Florestal de Monsanto, zona protegida pelo regime florestal e de fundamental importância para a cidade de Lisboa.

O Parque Florestal de Monsanto é hoje um local praticamente recuperado, frequentado por milhares de pessoas que informalmente o utilizam para actividades que se prendem com o contacto e respeito pela natureza, pratica das mais diversas actividades desportivas e de lazer e pelo sossego que ai podem usufruir. O parque, devido à sua condição não deve ser frequentado massivamente e por tantas pessoas num tão curto espaço-tempo. Foi ainda com maior preocupação que tomamos conhecimento das declarações do responsável do evento sobre a intenção de transferir para Monsanto o Festival Super Bock Super Rock ou ampliar o que hoje se inicia. Nada nos move contra estes ou outros festivais (já o Rock in Rio teve intenções de lá se estabelecer, bem com a Feira Popular e tantos outros equipamentos que não cabem no centro da cidade) mas, entendemos que o Parque Florestal de Monsanto deve ser um local especialmente protegido pois devido à sua beleza e situação geográfica é um local muito apetecido para a instalação de todo o tipo de equipamentos.

A Plataforma por Monsanto, associação constituída por movimentos cívicos, associações de moradores das freguesias envolventes e associações de protecção da natureza, que tem como objectivo a protecção e dinamização sustentável do Parque estará a acompanhar com muita atenção o que se irá passar. Contactámos já a direcção do Parque para saber que medidas foram tomadas para minimizar os estragos que possam ser provocados e temos esperança que todas as regras sejam cumpridas para que no final tudo fique como estava e situações como esta não se voltem a repetir.

Obrigado pela atenção.

Com os melhores cumprimentos.

Pela Plataforma por Monsanto.

Artur Lourenço
Salvador Martins»

(*) Pedindo desculpas pelo atraso verificado na divulgação deste alerta/protesto da Plataforma por Monsanto

“Pulmões Urbanos”

“Para os parisienses, qualquer local da cidade serve para fazer de parque ou de jardim: varandas minúsculas, fábricas de automóveis abandonadas, garagens de estacionamento falidas, instalações rodoviárias abandonadas e, até, a gigantesca fachada curva de um novo museu. Sacrificam a largura das avenidas em beneficio da existência de trilhos para bicicletas, protegidos por árvores de copa frondosa. Defendem a criação de jardins comunitários, em vez de apartamentos ou centros de congressos.

Segundo artigos científicos recentes, os espaços preenchidos por vegetação frondosa filtram a poluição e capturam partículas minúsculas de sujidade e fuligem: as árvores das ruas podem reduzir as partículas em suspensão libertadas pelos tubos de escape. As folhas das árvores também bloqueiam a luz solar, criando ilhas de arrefecimento na cidade.

Os parques e os jardins são também essenciais para o bem estar social e psicológico do ser humano. Segundo Francês Kuo, os seres humanos tornam-se criaturas muito diferentes quando não têm acesso a relva e plantas. Na última década, Francês e os seus colegas do Laboratório de Saúde Humana e Paisagem da Universidade do Illinois investigaram os efeitos dos espaços verdes no comportamento dos habitantes urbanos. A equipa realizou muitos dos seus estudos nos bairros de habitação social de Chicago, onde extensões áridas de betão reflectem o velho ponto de vista segundo o qual a vegetação é um luxo extravagante que a cidade não pode pagar. Francês e a sua equipa descobriram que as pessoas residentes em edifícios próximos das áreas verdes tinham um espírito comunitário mais apurado e lidavam melhor com as tensões e dificuldades do quotidiano. Eram menos agressivas, menos violentas, atingiam melhores níveis de desempenho em testes de concentração e conseguiam gerir os seus problemas de forma mais eficaz. Os cientistas descobriram igualmente que os espaços verdes têm um efeito restaurador sobre a nossa atenção reflexiva : o tipo de concentração intensa necessária para trabalhar ou estudar, para ignorar distracções e realizar tarefas. A atenção reflexiva, voluntária, é como um músculo mental : exercitamo-la em quase todos os aspectos da nossa vida. É ela que dita a forma como pensamos e como nos comportamos em situações complicadas – se nos adaptamos rapidamente ou se perdemos a cabeça. Viver numa cidade, sob a opressão do ruído e do trânsito, dos conflitos e das exigências torna-nos “irritáveis e impulsivos”, diz Francês Kuo. Em contacto com a natureza, refrescamos a mente e repousamos a atenção reflexiva, rendendo-nos a atenção espontânea e reparando frequentemente, de forma involuntária, nos estímulos provocados nos nossos sentidos pelo ambiente que nos rodeia. No mundo contemporâneo, o contacto com a natureza em espaços urbanos pode ser mais fundamental do que nunca. Uma metrópole com bastantes parques ajuda-nos a manter a saúde mental e a combatera obesidade e a diabetes. Dois importantes estudos sobre centros urbanos populosos da Holanda e do Japão demonstraram que os seres humanos que vivem em zonas com fácil acesso a espaços verdes onde podem caminhar gozam de melhor saúde e a sua taxa de mortalidade é inferior à das pessoas sem esse acesso. Investigações na área da saúde humana sugerem que até um contacto relativamente passivo com a natureza permite baixar a tensão arterial e os níveis de ansiedade.”

In National Geographic Portugal, Outubro de 2006



Carlos Leite de Sousa

Costa vai vender património, em 2008, encaixando 100 ME

In Semanário (24/7/2007)

«A questão do dinheiro é uma das preocupações maiores de António Costa. Tudo indica que será obrigado a seguir a estratégia do Governo, isto é, usar o património para reduzir a dívida. Dito de ouro modo, o presidente da CML prevê conseguir, no próximo ano, um encaixe financeiro de cerca de 100 milhões de euros com a venda de património. Com uma promessa garantida pelo chefe do executivo lisboeta: "A venda de património é apenas para reduzir a dívida."
De facto, a intenção tem pés para andar, pois os terrenos e edifícios a alienar já estão identificados, embora o executivo camarário ainda não tenha definido as prioridades de venda.
Para efectivar a venda, Costa precisa de "reorganizar", primeiro, o pessoal, para depois libertar os imóveis onde funcionam os serviços.
Desde já, os dois mais fáceis de desocupar situam-se no Príncipe Real e na Alexandre Herculano, onde funciona o departamento de Prevenção Rodoviária e Tráfego.
Na calha, estão quatro palácios: Marim-Olhão, Pancas-Palha, Marquês de Tancos e Benagazil. Há também cinco lotes de terreno já na lista de vendas: Alto dos Moínhos, Furnas, Olaias, Algés e Benfica.
Aliás, a lista é praticamente a mesma que tinha sido encomendada aos serviços da CML pelo ex-vereador das finanças, Fontão de Carvalho, que agora está a ser "trabalhada e corrigida" pelo executivo dirigido por Costa. Deste último esforço resultou a inclusão de dois lotes em Entrecampos (junto à EPUL, na Av. das Forças Armadas), avaliados em 28 milhões de euros e que serão vendidos já em 2008. (...)»

Câmara de Lisboa sem PS defende “Portela+1” e exige estudo

In Notícias da Manhã (24/8/2007)

«A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, na reunião de executivo de terça-feira, uma proposta do movimento Cidadãos Por Lisboa para exigir ao Governo que inclua nas localizações alternativas ao aeroporto de Lisboa a solução “Portela + 1”.
A proponente da moção, a vereadora Helena Roseta, afirmou tratar-se de uma “vitória importante” que a autarquia exija que os estudos que estão a ser realizados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) contemplem a opção “Portela + 1”.
A proposta foi aprovada com os votos favoráveis de todas as forças, com excepção do PS, que se absteve. Questionado sobre o sentido de voto socialista, o presidente da Câmara, António Costa (PS), adiantou apenas que o PS se absteve “porque entendeu que se devia abster”.
O vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, apesar de manter um acordo pós-eleitoral com o PS, votou favoravelmente a proposta de Helena Roseta. “Aprovar pedidos não custa nada”, justificou. (...)»

Terreiro do Paço sem carros levanta dúvidas

In Jornal de Notícias (24/7/2007)

«A Associação de Dinamização da Baixa Pombalina manifestou ontem dúvidas sobre o corte de trânsito aos domingos no Terreiro do Paço, contrapondo que a revitalização da zona passa essencialmente pela aposta no comércio.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação, José Quadros, afirmou que por enquanto, aquela organização está "disposta a ser convencida" da conveniência de limitar o trânsito na zona aos domingos, uma decisão da autarquia, que criou um programa de actividades culturais e desportivas para animar a Praça do Comércio.

"Para a Baixa voltar a ter vida, vai ter que ter vida comercial, ser comercialmente apetecível, com horários diferentes, mais segurança, melhor limpeza e higiene", defendeu José Quadros.

José Quadros lembrou que o corte de trânsito na Baixa já foi posto em prática quando Santana Lopes era presidente da Câmara mas concluiu-se que não era viável aos dias de semana. (...)»

Áreas Livres (Praça do Comércio livre de carros aos Domingos)

In Público (24/8/2007)

«No âmbito da iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa Aos Domingos o Terreiro do Paço É das Pessoas, encerra já a partir deste domingo a circulação viária nas faixas laterais daquela praça e em artérias circundantes, desde as 8h e até às 20h. Em comunicado à imprensa, a autarquia de Lisboa apresentou ontem algumas alternativas para os automobilistas. No caso do tráfego com origem na zona oriental da cidade e com destino à Rua da Prata e Cais do Sodré, servirá como alternativa o circuito Av. Infante D. Henrique para as ruas Cais de Santarém, Alfândega, Madalena, Comércio, Prata, Praça do Município e Rua do Arsenal.

Para quem vier da zona ocidental de Lisboa com destino à Rua da Prata e Santa Apolónia, a alternativa é o percurso desde o Cais do Sodré, com passagem na Rua do Arsenal, Praça do Município, Rua de S. Julião, ruas dos Fanqueiros, da Prata e Madalena, Rua da Alfândega até à Av. Infante D. Henrique. No caso do tráfego proveniente do Rossio, em direcçção à zona ociedental da cidade, o circuito alternativo é feito pelas ruas do Ouro e Comércio, Praça do Município, Rua do Arsenal e Cais do Sodré ou Rua dos Remolares e Praça D. Luís I. Para o tráfego com origem no Rossio, com destino à zona oriental de Lisboa, sugere-se o percurso pelas Ruas do Ouro, S. Julião, Fanqueiros e Alfândega para o Campo das Cebolas e Rua Cais de Santarém ou Av. Infante D. Henrique.

No mesmo comunicado pode ler-se que "todo o desvio terá acompanhamento por parte da PSP-DT e PM e será devidamente sinalizado". Ao dispor dos automobilistas estarão também oito parques de estacionamento, entre eles os da Praça da Figueira, Restauradores, Largo Camões e Martim Moniz. Neste primeiro domingo, em parceria com a autarquia, e com intenção de promover a utilização dos transportes públicos, a Carris irá oferecer bilhetes gratuitos nas carreiras provenientes ou que tenham como destino a Praça do Comércio. No que diz respeito à animação cultural, o dia de inauguração desta iniciativa promete diversidade. Pela manhã, a partir das 10h, os visitantes poderão assistir aos espectáculos musicais dos Tocá Rufar e da Banda da Carris. Ao mesmo tempo estarão a decorrer jogos tradicionais e aulas de ioga e tai chi. À tarde também se espera muita música, com a participação dos Onkára Coral e Orquestra, do Grupo de Metais do Seixal, do Quarteto de Jazz. Em permanência haverá uma exposição de fotografia sobre a evolução histórica do Terreiro do Paço, uma biblioteca itinerante, postos de visionamento cinematográfico individuais (no Páteo da Galé) onde poderão ser vistos documentários sobre Lisboa, uma feira do livro e um pequeno núcleo de venda de flores.»

23/08/2007

Câmara aprova alteração orçamental, orçamento rectificativo e defende estudos sobre "Portela + um"

A Câmara de Lisboa aprovou hoje (ontem) a nona alteração orçamental de 2007, de sete milhões de euros, uma verba que se destina maioritariamente a retomar obras que se encontram paradas na capital.
Na nona alteração ao Orçamento de 2007, no valor de sete milhões de euros, 6,3 milhões destinam-se a dotações orçamentais da direcção municipal de Projectos e Obras para permitir o pagamento de algumas empreitadas paradas.
O presidente da Câmara, António Costa (PS), anunciou que "nem todas podem ser desbloqueadas", referindo que em cinco obras a Câmara terá de retomar o processo a partir da "estaca zero" porque o empreiteiro faliu.
Lusa

21/08/2007

Lisboa: Bilhete combinado CARRIS, Metro e estacionamento lançado em Setembro para acesso ao Terreiro do Paço

Lisboa, 21 Ago (Lusa) - Um bilhete combinado entre a CARRIS, o Metro e oito parques de estacionamento de Lisboa será lançado em Setembro para acesso ao Terreiro do Paço, onde a partir de domingo a Câmara de Lisboa promove animação cultural e desportiva.
O lançamento do bilhete foi hoje anunciado pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, durante a conferência de imprensa de apresentação da acção "Aos domingos o Terreiro do Paço é das pessoas", da autarquia de Lisboa.
Para a primeira edição da iniciativa que pretende dinamizar o Terreiro do Paço e fomentar a utilização dos transportes públicos, encerrando aquela praça ao trânsito, o título combinado ainda não estará disponível mas os autocarros da CARRIS com saída, destino ou passagem pelo Terreiro do Paço circularão gratuitamente.
Questionada pelos jornalistas sobre quanto poderá custar o novo bilhete, a secretária de Estado dos Transportes escusou-se a avançar um valor mas adiantou que estarão em causa "custos relativamente baixos".
Ana Paula Vitorino destacou, por outro lado, "o momento carregado de simbolismo" da parceria estabelecida para esta iniciativa entre a Câmara de Lisboa e o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
O presidente da Câmara, António Costa (PS), sublinhou igualmente as parcerias estabelecidas com outros ministérios que estão sediados no Terreiro do Paço, como o das Finanças, onde decorrem exposições que passarão a estar abertas ao domingo.
Para esta iniciativa, a autarquia contou também com a colaboração do Supremo Tribunal de Justiça, que estará aberto ao público, com visitas guiadas.
Os parques de estacionamento associados à iniciativa são os do Martim Moniz, Praça da Figueira, Restauradores, Santa Apolónia, Portas do Sol, Largo Camões, Calçada do Combro e Largo Vitorino Damásio.
21 de Agosto de 2007, 19:45

"O TERREIRO DO PAÇO É DAS PESSOAS" ...importa-se de repetir?


A iniciativa da CML, "Aos domingos o Terreiro do Paço é das pessoas", merece aplausos. Mas o que querem realmente dizer? Para mim, uma praça histórica é "minha" se existir espaço e silêncio para eu a apreciar e assim a "ocupar" físicamente e mentalmente. Mas Lisboa, ou melhor, as autoridades municipais, parecem ter um horror ao vazio e ao silêncio. A CML também não se esforça nada para resistir à atracção dos euros das grandes empresas...

Portanto, deduzo que o "Terreiro do Paço é das pessoas" até à próxima feira, bailarico ou campanha de mega-publicidade!

O Terreiro do Paço à muito que não é das pessoas, graças em grande parte à CML e à sua falta de critério na ocupação do espaço público histórico. O Terreiro do Paço tem sido "pau para toda a obra" desde que se acene com um bom molhe de notas! Em Paris ou Londres, espaços com a carga simbólica e valor patrimonial do Terreiro do Paço só são utilizados muito esporádicamente e por muito boas razões. Aqui tudo é razão para atravancar e desvirtuar o Terreiro do Paço: o chouriço assado, a barraca de plástico dos gelados, o novo carro da "Seat" (foto de Fevereiro de 2007), o mega-ego do Banco Milenium BCP (na forma de uma pseudo-árvore de natal), etc.

Se querem mesmo devolver o Terreiro do Paço às pessoas, então parem de o atravancar com barulho e abarracamentos. Senhores e senhoras sentados nas cadeiras do poder municipal: o silêncio, e o vazio são tudo o que as pessoas e o Terreiro do Paço precisam!

Câmara tira verbas à contabilidade para pagar obras e luzes de Natal

A Câmara de Lisboa reúne amanhã pela segunda vez desde a tomada de posse do novo executivo socialista. Em cima da mesa vai estar mais uma alteração orçamental, a nona este ano. No total, são sete milhões de euros, na sua maioria destinados ao pagamento de empreitadas paradas, muitas delas relativas a obras de reabilitação urbana.

Do montante global, 6,3 milhões destinam-se a "dotações orçamentais da direcção municipal de Projectos e Obras para permitir a cabimentação e posterior pagamento de algumas empreitadas paradas", explicou fonte municipal. Outros 406 mil euros destinam-se a um reforço do plano das iluminações de Natal, "porque a dotação para este ano estava comprometida com a satisfação dos compromissos com as iluminações do ano anterior".

Para poder pagar dívidas, António Costa, presidente da autarquia, será obrigado a retirar dinheiro de outros departamentos. Quer as luzes de Natal quer o pagamentos de empreitadas "têm como contrapartida a anulação em 6,7 milhões de euros em transferências de capital do departamento de contabilidade", frisou a mesma fonte autárquica. A central de compras vai exigir a aquisição de hardware e software, no valor de 367 mil euros. A aquisição deste material informático resulta de poupanças geradas na direcção municipal de serviços centrais.

continue a ler no DN

"O Terreiro do Paço é das pessoas" já no domingo

A Câmara de Lisboa apresenta esta terça-feira a iniciativa "Aos domingos o Terreiro do Paço é das pessoas", que inclui o encerramento ao trânsito das vias laterais daquela grande praça da capital.
O encerramento ao tráfego automóvel arranca no próximo domingo, dia 26. Afectadas serão, além das laterais do Terreiro do Paço, o troço da Ribeira das Naus entre o Largo do Corpo Santo e o Campo das Cebolas.A iniciativa, apresentada em conferência de imprensa às 17h00, foi uma das dez medidas prioritárias anunciadas pelo novo presidente da Câmara, António Costa, para o início do mandato.O pagamento da dívida, a limpeza da cidade e o combate ao estacionamento ilegal foram outras acções anunciadas, bem como a recuperação de quase 200 passadeiras junto às escolas, operação que começou hoje.
MG/Lusa in RR

Túnel ferroviário Chelas/Montijo tem "parecer favorável" de especialistas

Alternativa à terceira ponte sobre o Tejo
21.08.2007 - 10h45 Lusa - in Público Última Hora

«O ex-presidente Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário Arménio Matias disse à Lusa que alguns dos maiores técnicos mundiais em túneis submersos já deram "um parecer favorável, de princípio", ao túnel ferroviário Chelas/Montijo, em alternativa à terceira travessia do Tejo.
Arménio Matias diz que estes pareceres contrariam as opiniões dos defensores da ponte Chelas/Barreiro, "uma obra avaliada em mais de dois mil milhões de euros" e considerada "inexequível, por destruir a bacia de manobra do Porto de Lisboa. Matias é engenheiro, ex-deputado do PSD, antigo administrador da CP e está desde os anos 1990 ligado aos primeiros estudos da travessia do Tejo por túnel».
...

20/08/2007

Grémio Lisbonense condenado a abandonar sede centenária


A centenária associação de cultura e recreio Grémio Lisbonense, em Lisboa, tem uma ordem de despejo e terá de deixar as instalações, que ocupa na Praça do Rossio desde 1842, até Setembro.A sentença que ordenou o despejo transitou em julgado no dia 15 de Março e teve origem em 1998, quando a execução de obras numa das salas do Grémio, pelos inquilinos, originou uma acção judicial. De acordo com o processo judicial, o proprietário alegou junto do tribunal, em Janeiro de 1999, "que o arrendatário (Grémio Lisbonense) realizou obras de alteração substancial das divisões, sem o consentimento do senhorio", no andar da Rua dos Sapateiros 226. No documento, o proprietário esclarece que foram demolidas "paredes interiores" na sala sul do imóvel, e que "parte do chão de madeira foi levantado e substituído por mosaicos". Do processo consta ainda que o Grémio "cedeu a utilização de parte do imóvel a terceiros, sem ter autorização" e que "não o comunicou ao proprietário", sendo em parte os motivos que levaram à resolução do contrato datado de 1927.

19/08/2007

Telemóvel no carro duplica risco de acidente fatal

«A presença de um telemóvel no carro duplica o risco de acidente fatal, refere um relatório da Direcção-Geral da Saúde, segundo o qual mesmo com o sistema mãos-livres é um risco falar ao telefone e conduzir.
Em causa está a distracção ligada à conversação e não a perícia da condução ou qualquer efeito do campo de radiofrequência sobre o cérebro, informa o mesmo relatório.
Estudos citados no relatório referem que a conversação ao telemóvel num veículo automóvel mais de 50 minutos por mês aumenta 5,59 vezes o risco de acidente.
Em 223,137 acidentes registados entre 1992 e 1995 também ficou expresso que havia uma possibilidade nove vezes superior de acidente fatal quando se usava o telemóvel.»
(...)
Poucas pessoas teriam telefone no carro há 15, 16 anos. Eu tenho desde então. Mas não comprei. Na altura, a Rover ofereceu-me um telemóvel «de carro» que ainda hoje uso em situações especiais (avaria, falta de carga ou pouca rede do pequenino). E confirmo: é muito mais seguro e distrai menos, sobretudo na Cidade, o auricular - que agora, felizmente, já é plenamente aceite pelas polícias.

18/08/2007

Banco de Portugal: Museu da Nota e da Moeda

«Pequena revolução / Nas imediações dos Paços do Concelho vai decorrer uma pequena revolução que Manuel Salgado considera “um bom exemplo’’ do que deve acontecer em toda a Baixa lisboeta. A antiga igreja de São Julião, durante décadas transformada em garagem dos carros oficiais do Banco de Portugal, vai conhecer uma utilização mais nobre, passando a albergar o Museu da Nota e da Moeda. Já o edifício fronteiro, em cujo rés-do-chão funcionou uma dependência do BPI, agora desactivada, vai ter novas funções. Por um lado, vai acolher uma loja ligada à Fundação de Serralves»…
Impresa Newspaper

EMEL, multas e contas

Lisboa: Multas da EMEL sem as contas feitas, 6 meses depois
As multas passadas pela Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), no âmbito de um regulamento municipal que está a ser aplicado há seis meses, ainda não têm contas feitas.
Os fiscais da EMEL podem, desde Fevereiro, autuar viaturas estacionadas em segunda fila ou em cima de passeios junto a estacionamento com parquímetros - perfazem-se os seis meses no domingo -, mas não existe ainda um relatório sobre a actividade da empresa, ou contas feitas sobre as multas que passaram os seus agentes, que actuam com credenciais da Direcção-Geral de Viação (DGV).
Depois de fonte do gabinete do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, ter dito que ainda não havia um relatório sobre os últimos seis meses de actuação da empresa, a Lusa tentou, sem êxito, contactar a administração da EMEL, presidida por Marina Ferreira (ex-vereadora da Mobilidade no executivo municipal de Carmona Rodrigues), e o Departamento de Fiscalização da empresa municipal.
O balanço da actividade da EMEL, segundo outras fontes contactadas pela Lusa que solicitaram o anonimato, «está a ser elaborado e será apresentado em breve» ao vereador responsável pelo Espaço Público da câmara de Lisboa, Marcos Perestrello, vice-presidente do actual executivo socialista.
(...)

16/08/2007

Corredor verde na margem do Tejo em toda a Área Metropolitana de Lisboa


A ideia não é nova nem é original: já há muito que oiço falar disso (o corredor) e do método (passeio cicloturístico). Mas a sua divulgação e a promoção através de um passeio de bicicleta durante a semana da mobilidade é uma mensagem tão simples que até chateia como é que nunca ninguém foi por aí…
Vamos então à notícia que a cabo de ler no ‘Sol’ on line:
«GEOTA reclama corredor verde na zona ribeirinha da Área Metropolitana de Lisboa durante a semana da mobilidade / A associação ambientalista GEOTA vai reclamar a criação do corredor verde na zona ribeirinha da Área Metropolitana de Lisboa durante a semana da mobilidade, em Setembro, com um passeio de bicicleta entre Belém e o Trancão / No dia 15 de Setembro, durante a Semana Europeia da Mobilidade e antecedendo o Dia Sem Carros, o GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) promove um passeio de bicicleta entre a Torre de Belém e o Parque do Tejo e Trancão, anunciou hoje a associação em comunicado.
O GEOTA pretende com este passeio, que se realiza pela quarta vez, tendo o ano passado reunido cerca de 700 pessoas, «defender a criação de um corredor verde na zona ribeirinha da Área Metropolitana de Lisboa».
«Quem hoje visita o Parque das Nações a um fim-de-semana verifica o sucesso da zona para passeios a pé e de bicicleta. Há muitas pessoas que simplesmente caminham ou pedalam, em grupo ou sozinhas, junto à margem do Tejo», refere a associação».
...
In Sol / Sociedade

15/08/2007

Os radares de Lisboa e as fotografias…


São só 21. Mas trabalham que se fartam. São os radares das vias mais acelerativas de Lisboa… Estava-se no dia a seguir às eleições intercalares de Lisboa. Faltavam quinze dias para a tomada de posse dos novos eleitos. Entram em funcionamento os celebrados radares de controlo de velocidade. Desde então, é um vê-se-te-avias. Já lá vão mais de 60 mil fotografados.

16 de Julho
O sistema de controlo de velocidade entrou em funcionamento às 09:15 de 16 de Julho. Mas nem tudo são rosas. É a Polícia Municipal quem o diz: «Alguns radares encontram-se com um problema na fibra óptica, em vias de resolução, que está a evitar a transmissão das infracções registadas nesses locais mas os radares não param de fotografar. Quando o problema for resolvido, iremos receber as infracções em atraso e aí o número irá aumentar».
«Os radares estão sempre a fotografar mas só enviam as fotografias para o sistema quando atingem um determinado número de infracções, daí os números serem um pouco diferentes dos divulgados anteriormente», esclareceu à Lusa.

ACP e Nunes da Silva
Desde a sua colocação que os locais e limites dos 21 radares de controlo de velocidade têm sido alvos de várias críticas como de Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal, que qualificou a sua colocação como «arbitrária» e «sem critério». O especialista em transportes do Instituto Superior Técnico, Fernando Nunes da Silva, partilha a mesma opinião, declarando foram colocados com base em «critérios desajustados da realidade».

Petição
As críticas surgem ainda da Internet, onde uma petição on-line que pretende que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, substitua os limites de velocidade de 50 por 80 quilómetros/hora, conta até ao momento com 4.246 assinaturas.

Onde?
O sistema de controlo de velocidade está instalado nas Avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta, Infante D. Henrique, Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos Túneis do Campo Grande, do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI - onde o limite de velocidade é de 50 quilómetros/hora - e ainda na Radial de Benfica e na Segunda Circular, onde a velocidade máxima permitida é de 80 km/h.

Fonte: Sherpas2

14/08/2007

Iberdrola Immobiliaria entra em Portugal

Sonae vende 50% das Torres Colombo

A Sonae Sierra e a ING Real Estate venderam 50% das Torres do Colombo à parceria Iberdrola Inmobiliaria/Caixa Geral de Depósitos (CGD), por 12 milhões de euros, ficando a empresa imobiliária da eléctrica espanhola com 25% deste projecto de escritórios em Lisboa e o banco português com os outros 25%.
A Iberdrola Inmobiliaria concretiza ao seu primeiro negócio em Portugal e dá o seu segundo passo internacional, depois de ter anunciado um investimento no México. A eléctrica espanhola e a CGD têm um acordo para o desenvolvimento de projectos comuns no mercado português.A Sonae Sierra adianta que os dois consórcios agora envolvidos neste projecto (a Sonae Sierra/ING e a Iberdrola Inmobiliaria/CGD) vão desenvolver investimentos no mesmo de cerca de 80 milhões de euros.O projecto foi concebido simultaneamente com o Centro Comercial Colombo, sendo que em Fevereiro foi retomada a construção da Torre Oriente. A conclusão está prevista para o último trimestre de 2008, devendo a construção da Torre Ocidente ser retomada até Fevereiro de 2009, para estar pronta antes da Primavera de 2010.As futuras torres terão, entre o segundo e o 13º pisos, uma área bruta locável de cerca de 23 mil metros quadrados cada, disponibilizando open spaces que podem chegar aos 1988 metros quadrados.Para colocar o futuro empreendimento no mercado, foram contratadas as empresas especializadas Cushman & Wakefield e Jones Lang LaSalle, as quais estão já a desenvolver as primeiras acções de divulgação. Depois de concluídas, estas torres representarão uma oferta total que corresponderá a um terço da área de escritórios comercializadas anualmente em Lisboa (cerca de 140 mil metros quadrados), ao longo de cada um dos últimos três anos, refere ainda o comunicado.As Torres do Colombo chegaram a motivar um processo contra a Câmara Municipal de Lisboa, com o grupo Sonae a exigir uma indemnização de 71 milhões de euros, face aos atrasos na concessão do alvará de construção, durante a presidência de Pedro Santana Lopes, que negou o alvará concedido na gestão de Jorge Sampaio. A autarquia impugnou esta acção.

«Relógio da Rua Augusta volta a dar horas no próximo mês»

«Deixou de marcar horas há vários anos e é graças ao patrocínio de uma das mais famosas marcas suíças de relojoaria que o relógio do Arco da Rua Augusta, em Lisboa, está a ser restaurado e vai, em Setembro, voltar a dar horas aos lisboetas. O restauro está a ser feito por Luís Cousinha, neto do relojoeiro português Manuel Francisco Cousinha que, na década de 1930, construiu o relógio para substituir um outro, mais antigo, que lá fora colocado em 1883. Também esse - hoje um amontoado de peças enferrujadas - vai ser recuperado para ficar em exposição no local.»

Gina Pereira, ‘JN’, falou com Luís Cousinha que deu esta garantia: mais um a dois meses e o relógio que estava no início da Rua Augusta para lá voltará.

Para saber mais sobre este e outros relógios, leia o que se escreveu neste blog uns meses atrás…

13/08/2007

Que exagero! E mesmo ali no Terreiro do Paço

Esta situação espantosa foi «descoberta» para a blogosfera pelo blog «Menos um carro» e dá que pensar. Um passeio, em pleno centro deLisboa, ficou reduzido a 10 centímetros. Aliás, o autor da foto chamou-lhe exactamente «10 centímetros». Como é possível uma cena destas manter-se ali por décadas e décadas e ninguém tomar aúnica medida possível (resolver o caso)?

11/08/2007

Nos passos de Garrett



“[Foi com Garrett] que nós aprendemos a estimar a beleza, a amar a liberdade, a compreender as artes e a querer o progresso” (Ramalho Ortigão)


Quando se tornou claro que o destino da última casa de Garrett, a Campo de Ourique, estava traçado, foi dito que o importante era a sua obra. Ao dizê-lo, os poderes central e local lavavam daí as suas mãos, como se a obra de um autor pudesse ser desligada da vida e da geografia dos seus passos.

Anos antes, quando se tornou claro que a Casa do Arco da Torre estava em risco de se perder, Garrett fôra igualmente lembrado – passara nela o Verão de 1852 e essa circunstância dava um rosto a essa singular casa de Belém, erguida em finais do século XVIII para residência do governador do Forte do Bom Sucesso. Na mira de projectos de ampliação que o Ippar chumbou, e bem, a casa passaria depois e ainda pelos tratos habituais: derrocada iminente, anúncio de obras coercivas em substituição do proprietário e um súbito e sempre oportuno incêndio. O filme habitual, dado que as casas que importaria preservar têm, entre nós, estranhos poderes: ou caem sozinhas ou entram em auto-combustão. Das ditas obras coercivas anunciadas em 2003 pela autarquia nada mais se veria.

Abrangida pela Zona Especial de Protecção da Torre de Belém e com um processo de classificação autónomo aberto em 1991, a Casa do Arco da Torre está hoje assim (primeira imagem). A dois passos dela, porém, não faltou celeridade às instituições que nos regem: a unidade fabril que existia junto à estação de abastecimento da BP – um lote assaz generoso - foi demolida em dois tempos e em dois tempos se lançaram as fundações de uma nova construção, que neste momento vai a caminho do terceiro piso. And counting. É Lisboa, “capital da reabilitação”.

Os passos de Garrett, esses, vão-se apagando, mas, mais uma vez, imagina-se, “o importante é a sua obra”. Pena que quantos o disseram não tenham percebido o seu alcance - partindo do princípio de que a leram.


Nas imagens: Casa do Arco da Torre na actualidade e como foi possível vê-la ainda nos nossos dias. Créditos da segunda foto: Inventário do Património Arquitectónico da extinta Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN)


RUA... DOS ESPELHOS CONVEXOS?


Outra placa toponímica obstruída pela instalação sem critério, desta vez por parte de um serviço da própria CML, de um equipamento de sinalização/gestão de trânsito automóvel. A política de dar prioridade ao trânsito automóvel em Lisboa cria estes absurdos. É tudo facilidades para os automóveis, e cada vez maiores dificuldades para os peões. Tudo ao contrário das mais recentes ideias que se defendem nas mais avançadas cidades da europa.

É também mais um testemunho de como os diferentes departamentos da CML trabalham muitas vezes sem uma visão de conjunto da cidade. Será a falta do tão falado regulamento do espaço público? Mas não é possível encontrar desculpas para um caso destes! Cada um trabalha na sua torre de marfim e o resultado final é uma cidade descoordenada, com uma qualidade de vida ainda muito abaixo da média europeia. Antes de se tornar na "Rua dos Espelhos Convexos" era a "Rua da Escola Politécnica". Nem mais, nem menos. E a placa toponímica está instalada no próprio imóvel da antiga Escola Politécnica, actual Museu Nacional de História Natural/Museu de Ciência.

A Comissão Municipal de Toponímia e a Junta de Freguesia de São Mamede já foram informadas. Vamos aguardar e ver quanto tempo demora a pôr as coisas no lugar certo.

10/08/2007

Paços do Concelho de Lisboa



Pode efectuar visitas em certos domingos
Vale a pena!

O edifício dos Paços do Concelho passa a poder ser visitado: é «aos segundos e quartos domingos de cada mês no período da manhã, entre as 9h30 e as 12h30, com início no próximo domingo, dia 12 de Agosto».
Não é preciso fazer marcação prévia. «Para efectuarem a visita, bastará aos interessados comparecerem na recepção do edifício dos Paços do Concelho, sito na Praça do Município, em Lisboa».

Após o terramoto de 1755
Durante a reconstrução pombalina foi construído o edifício dos Paços do Concelho no actual local onde se encontra, projecto de arquitectura este assinado pelo arquitecto Eugénio dos Santos Carvalho, que ficou completamente destruído devido a um incêndio a 19 de Novembro de 1863.

Incêndio de 1863
Foi construído um novo edifício no mesmo local, entre 1865 e 1880, cuja obra decorreu com base num projecto arquitectónico da responsabilidade do então arquitecto camarário Domingues Parente da Silva, tendo o desenho do remate da fachada modificado por decisão do Engenheiro Ressano Garcia, responsável pelos Serviços Técnicos da Câmara, dando origem ao grande frontão clássico com decoração escultórica da autoria do escultor francês Anatole Calmels. Este frontão triunfal é composto pelo brasão da cidade de Lisboa, ladeado à direita por uma figura masculina que representa o "Amor e a Liberdade", tendo por segundo plano a representação da "Ciência" e da "Navegação", e à esquerda apresenta uma figura feminina simbolizando a "Liberdade", tendo em segundo plano a representação da "Indústria" e do "Comércio".

Outro incêndio em 1966
Depois do incêndio mais recente, que destruiu parcialmente o edifício, foi efectuada a reconstrução, que s eprolongou por três anos. O projecto foi orientado por Silva Dias, actual Provedor da Arquitectura Portuguesa. Um fabuloso trabalho de restauro.
Os Paços do Concelho, por serem um asede do poder, suscitam sempre curiosidade. Os interiores actuais, por exemplo, têm alguma piada. Por exemplo, os corredores das janelas redondas que pode ver aqui, ou as escadas em caracol… ou a chamada sala de refeições…

09/08/2007

Espaço........para todos !


.....para os peões, para os ciclistas, para os eléctricos, autocarros
e demais viaturas....
E ainda..... para quem se queira sentar num banco à sombra de uma arvore.
Claro está, espaço para parqueamento selvagem e abusivo, não existe!

07/08/2007

Pelouros em Lisboa


Está completa a distribuição de pelouros na CML. Fica assim:

António Costa, Presidente
Segurança e Actividades Económicas (Gabinete de Auditoria Interna, Departamento de Apoio à Presidência, o Departamento de Apoio aos Órgãos do Município, Direcção Municipal de Actividades Económicas, com excepção do Departamento de Abastecimentos). Polícia Municipal, Regimento de Sapadores Bombeiros, Direcção Municipal de Segurança e Tráfego, com excepção do Departamento de Tráfego, o Turismo de Lisboa e a Lispolis (Associação para o Pólo Tecnológico de Lisboa).

Marcos Perestrello, Vice-presidente
Higiene Urbana e Espaço Público, Desporto, Obras Municipais e Mercados (Departamento de Segurança Rodoviária e Tráfego, Direcção Municipal de Ambiente Urbano, com excepção do departamento de Ambiente e Espaços Verdes, Direcção Municipal de Projectos e Obras, Departamento de Abastecimentos, Departamento de Desporto Social da Direcção Municipal de Acção Social, Educação e Desporto). EMEL, EMARLIS, ligação CML / juntas de freguesia, SIMTEJO, Valorsul e MARL.

Manuel Salgado
Urbanismo e Planeamento Estratégico. EPUL e SRUs. (Direcção Municipal de Planeamento Urbano, Direcção Municipal de Gestão Urbanística, Direcção de Conservação e Reabilitação Urbana e Departamento de Planeamento Estratégico).

Cardoso da Silva
Finanças, Património e Recursos Humanos (direcções municipais dos Serviços Centrais, Recursos Humanos, Finanças, o Departamento do Património Imobiliário). Tutela das finanças de todas as empresas municipais e participadas. Ambelis.

Rosália Vargas
Cultura, Educação e Juventude (direcções municipais da Educação e Cultura). EGAC e Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Ana Sara Brito
Habitação e Acção Social (Gebalis, a Direcção Municipal de Habitação, o Departamento de Acção Social da Direcção Municipal de Acção Social) e Desporto. Ligação entre a câmara e a Assembleia Municipal.

José Sá Fernandes
Espaços Verdes e Plano Verde (Departamento de Ambiente e Espaços Verdes e assuntos relativos ao Plano Verde). Agência Municipal de Energia e Ambiente, Lisboa E-Nova.