11/12/2019

Lisboa Capital Verde Europeia em 2020. O que mudará em Lisboa?


Eleita pela Comissão Europeia, Lisboa será a capital verde da Europa em 2020. Esperamos poder aproveitar este prémio para mudar o nosso comportamento em relação aos espaços verdes da nossa cidade, no que se refere aos jardins, praças e arruamentos, dando a devida atenção ao que já existe e aquilo que está previsto para um futuro próximo.

A título de exemplo, gostaríamos de ver concluído o Jardim do Largo do Rato e da Praça do Martim Moniz, ambos aspiração já antiga dos lisboetas.
Gostaríamos igualmente que a Câmara Municipal de Lisboa realizasse um estudo em conjunto com as Juntas de Freguesia no sentido de plantar árvores e colocar bancos em todas as artérias e praças onde for possível tal procedimento.

Largo do Rato. Para quando a concretização do jardim, notícia há muito esperada pelos lisboetas ?

Praça do Martim Moniz sem tapumes tal como foi prometido pela CML.
Ficamos aguardando pela concretização definitiva do jardim, correspondendo aos desejos dos lisboetas.


João Pinto Soares

7 comentários:

Anónimo disse...

E para quando a tão afamada e prometida Alameda Circular?

Anónimo disse...

O faz de conta das Classificações.
Que critérios definem Capital Verde ?
Capital Verde considera espaços verdes ?
E que quantificação para a Área Verde Primária e para a Área Verde Secundária ?
Não sabem do que estão a falar, mas a Europa como controla e o que exige ?
Não estará Portugal, aliás Lisboa, nos últimos lugares de uma séria classificação em que fosse considerado valores ecológicos verdadeiramente verdes, para além de espaços verdes considerados canteiros e jardins ?
Quantos Bosques e Matas com significativos, ou nem isso, hectares ?
Assim qualquer um se pode candidatar e obter aprovação ?
Ou levaram em linha de conta o Mar e o Sol ?


Paulo Santos disse...

O povinho quer muitas árvores e jardins, mas depois nos seu logradouros privados enche tudo de anexos ilegais, chão em cimento, casotas em tijolo e chapa tipo barracas.

Anónimo disse...

O Paulo Santos deve saber do que fala.

Anónimo disse...

Quem se lembra da Candidatura da Baixa a Património da Unesco?
Quantas áreas verdes acima de 5 hectares tem Lisboa?
Quem será o Comissário?

Anónimo disse...

Não deve alterar nada.
Aliás, em Lisboa as obras fundamentais e necessárias são deixadas para as calendas. Não são feitas.
São apenas promessas vãs, como é o caso do alargamento do metro à zona ocidental (tão necessária mas que nunca será feita), as obras para combater as inundações em Lisboa, até já orçamentadas mas que deveriam ter começado em janeiro de 2018 e até hoje não há nada, e muitas outras.

LuisY disse...

Acho tudo isso de uma enorme hipocrisia.

A CML com as suas obras tontas transformou o trânsito em Lisboa num caos infernal, poluindo a cidade, estragando os monumentos com dióxido de carbono e matando-nos a todos aos poucos. Por exemplo, este mês de Dezembro o tráfico na Baixa e na Avenida da Liberdade esteve um caos infernal por causa da árvore de Natal no Terreiro do Paço e da feira de Natal, no Parque Eduardo VII. Da mesma forma, a solução para o trânsito na Ribeira das Naus /Cais do Sodré provoca engarrafamentos colossais e a rua do Arsenal deve ser neste momento a artéria mais poluída de Lisboa.

Mais ainda, a rede de Metro continua ridiculamente pequena e os autocarros atolam-se nos engarrafamentos. Por causa do crescimento exponencial do turismo, os lisboetas são expulsos da cidade para os subúrbios e como os transportes são insuficientes e todos vão de automóvel para o centro.

Podem plantar umas arvorezinhas aqui e acolá, acho lindamente, mas Lisboa só se poderá tornar cidade verde se tiver uma rede de transportes eficaz, sobretudo uma boa rede de metro e quando for corrigida esta tendência de longa duração de atirar com as pessoas para os subúrbios. Até lá o automóvel vai ser rei e senhor.

Um abraço