30/10/2009

Prémio Pavor....



Lisboa merecia melhor....muito melhor !
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Há edifícios que até ficariam muito bem noutro sítio....mas para estes, sinceramente, não encontro morada....

18 comentários:

Anónimo disse...

Tenho a dizer que até gosto destes edificios.
Mistura arquitectura tradicional com o moderno.
Acho que fica muito bem!

Rodrigo disse...

continuo a defender que se perdeu uma bela oportunidade de recuperar quarteirões inteiros para colocar lá as instituições europeias. deveriam ser estes projectos que deveriam melhorar o parque urbano. Assim como a Fundação Champalimaud, poderia ter ocupado um dos antigos hospitias a desactivar em Lisboa

Xico205 disse...

Não vejo mal nenhum nestes edificios. Acho que ficam bem no Cais Sodré.

amigo do rodrigo disse...

Pois é Rodrigo tens muita razão, mas como vês não és tu que mandas, e isso não dá dinheiro.
Imagina que o anónimo acima diz que é uma mistura de tradicional e moderno...deve ser por ter portas e janelas e as pessoas andarem de pé!?
É melhor encomendar mega projectos como o bolo de noiva de Charles Correia (coitado de Antonio Champalimaud se soubesse...constrído pela Mota Engil) ou estes mamarrachos do Tainha, o dito Siza do Sul.

Anónimo disse...

Sim o edifício antigo ficou um mimo mas parece que se está a afundar?
Cais do Sodré = Pardal Monteiro de um lado, parvoíce do outro.

Anónimo disse...

Que horror, só sabem dizer mal. Parecem um bando de velhas invejosas. Ó caros amigos e colegas, sim para tanta inveja só se forem arquitectos. Deixem o mundo girar...


assinado: a parva que gosta de lisboa

JJ disse...

Eu não sei dizer se são mamarrachos ou não. Todavia pergunto se em pleno sec.21 se deverão continuar a construir edifícios com a arquitectura dos sec. 18 ou 19 ...

Haja aqui alguém mais entendido do que eu em História de Arte ou Arquitectura que responda, por favor.

Julio Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Julio Amorim disse...

Caro anónimo das 4:24

Independentemente da qualidade da arquitectura (e aqui só deixo a minha opinião), neste local não se deveria ter construído nada (ou algo de menores dimensões para usufruto de todos).
Construir como nos séc.18 ou 19 ? Nunca ! Mas preservar (BEM) o que já cá está dessas épocas...isso sim!

A.lourenço disse...

Pavor é pouco...

R Dias disse...

Cadê as árvores? Só lá estão uns pífios pinheiros junto ao rio. Vai ser bonito passar nesta praça no pico do Verão. Mas tem erva, quer dizer relva, o que não deixa de ser um exemplo de sustentabilidade.

Ah, esperem, tem parque subterrâneo, daí não serem precisas árvores lá no meio. Deve ser isso...

Anónimo disse...

Os edificios são, na minha opinião, de gosto duvidoso... o que não deixa dúvidas é o respeito pela malha envolvente - NULO!
Basta ver o enfiamento visual da Travessa do Corpo Santo que durante os últimos dois séculos terminava no rio e agora termina... numa caixa de escadas, cega e forrada a pedra facetada - MEDONHO!

f.

Luís Alexandre disse...

Concordo com o Rodrigo (2:26) perdeu-se uma boa oportunidade para reabilitar uns tantos edifícios/quarteirões dentro da cidade, para albergar as agências europeias, a fundação Champalimaud, etc.
Quanto aos prédios, como diz o post do Julio Amorim, ficavam melhor noutro sitio, não pela sua arquitectura, mas pelo facto de que um jardim é que ficava "a matar" naquela zona.

Raul Nobre disse...

Quando é que vão começar a demolir "AQUILO"? Só para o ano que vem?!! Não poderá ser já para a semana? Eu até me ofereço para ir ajudar na demolição (e não faltarão voluntários).
Agora falando a sério: é por demais evidente que tem que haver muito bom senso quanto à escolha dos locais de implantação deste tipo de construções. Essas decisões só deveriam competir a pessoas com uma formação séria a vários niveis. Não basta ser arquitecto. Há muitos outros factores a ter em conta. E isto para não tecer certas considerações quanto à qualidade técnica e estética daqueles projectos. É mais fácil, mais rápido e mais barato fazer estas construções de linhas direitas, de aspecto cúbico e faces envidraçadas. Outro tipo de projectos já requer outra competência. É claro que nem todos serão incompetentes. Mas muitos dos que o não são transformaram-se em oportunistas.

Anónimo disse...

Só gente bárbara, ignorante ou com interesses financeiros na ArqBetão pode gostar desta aberração estética e também funcional, pois o local tornou-se desagradável e inóspito.

Lisboa não é menos que Veneza ou Florença

Esta aberração e construção nova,

DEVE SER DEMOLIDA

Os Tainhas, Sizas, Byrnes, Soutos, Aires, e outros nomes artísticos de verniz FINO e poético, mas de casca grossa cultural ...

que construam em bairros novos

deixem a Zona Histórica de Lisboa em paz !

Anónimo disse...

Adorava ver o Tainha e seus seguidores a passarem umas 3 horas naquele belíssimo banco de mármore e sem costas, que esses "artistas" espalham pela cidade, enquanto passeiam de jeep, que é a sua concepção de cidade.

Agradável, sem dúvida, para o rabiosque e zonas adjecentes ficarem bem gelados, lesões na coluna e pensamentos elevados
... são muita cultos estes arquitectos ... piores que os patos-bravos ... que pelo menos não construiam em licais emblemáticos da cidade.

Xico205 disse...

Os patos-bravos não construiam em locais emblematicos da cidade??? Então o que é o Marquês de pombal, a Av. da Liberdade, a Av. da Republica, o Campo Grande, Campo de Ourique, Graça, Almirante Reis, Campolide, Avenidas novas, etc...

Anónimo disse...

Muito engraçado verificar que práticamente todos os comentários deram mais importância à forma, conteúdo, estética, etc e para além das considerações do Rodrigo e similares com as quais concordo inteiramente, devo lembrar-vos a perfeita anormalidade e estupidez de construir numa zona de aterro, Numa cidade que já teve vários episódios trágicos de terramotos e maremotos...

Para além de ser mais caro de construir, é mais caro para manter, ou reconstruir, é idiota criar um tampão quer em termos de renagem das águas que vêm da encosta, quer dos ventos que vêm do Rio (brisas :)) quer das vistas que se perdem e da oportunidade de ali poder haver um verdadeiro espaço verde.