19/09/2012

LIXO na cidade de LISBOA

Chegado por e-mail:

«Exmo. Senhor Dr. António Costa,

É a segunda queixa que apresento na expectativa de eco por parte de V. Ex. ou dos serviços municipais; uma vez mais, como Munícipe e Contribuinte, muito agradeço que me seja facultado o nome do responsável pelo sistema de recolha de lixo da cidade de Lisboa.

Irei continuar a lutar contra o desleixo a que a CML nos obriga a viver diariamente, e isto apesar dos impostos municipais a que todos somos obrigados.

O lamentável espectáculo da mais pura imundice continua sem qualquer controlo ou melhoria (ver fotografias); a cidade permanece com um sistema de recolha de lixo manifestamente insuficiente para as necessidades quotidianas, fedorenta pela ausência de lavagens e com diversas pragas (ratos e baratas) consequentes deste absoluto desleixo e abandono das questões essenciais.

Além do óbvio de que as imagens são expressivas (valem mil palavras), também as lavagens das ruas são profundamente deficitárias e o odor a urina e cocó de cão imperam em cada rua, esquina e miradouro. Solicito, também, e uma vez mais, o calendário das lavagens (com ÁGUA) nas zonas do Príncipe Real e de Santos-o-Velho para o mês de Outubro.

Resumindo, ao abrigo dos meus direitos de Contribuinte, pretendo por parte da CML as seguintes respostas objectivas:

- Nome do responsável pelo sistema de recolha de lixo de Lisboa;

- Nome do responsável pelo sistema de lavagem das ruas desta cidade, presentemente imunda;

- Calendário para o mês de Outubro das lavagens da rua (repito, com ÁGUA) nas zonas do Príncipe Real e Santos-o-Velho e a respectiva periodicidade, de forma a conseguir extrapolar aos meses seguintes.

O nojo, os níveis de porcaria e insalubridade atingidos são, no mínimo, intoleráveis, dignos duma cidade do terceiro mundo... Será que não têm vergonha do serviço que estão a prestar? Será que não possuem uma réstia de brio profissional?

Aguardo uma resposta célere, com os meus melhores cumprimentos,

Mónica Albuquerque

Fotografias do Príncipe Real»

3 comentários:

Anónimo disse...

Não é só esta zona que se encontra mergulhada em lixo e imúndicie.
Praticamente em toda Lisboa, dos bairros elitistas aos mais populares, se vêem exemplos da mais degradante negligência. Mas se os políticos estão em grande falta, também os municipes que demonstram uma incrível e chocante falta de civismo. Estão todos responsáveis por esta situação.
Cara autora deste post, faça uma queixa à Provedoria de Justiça por demissão de função dos serviços da CML; ainda que a eficácia deste orgão seja reduzidíssima, dará eplo menos alguma publicidade ao caso.

Anónimo disse...

Estou totalmente de acordo com o reparo desta concidadã, mas já não concordo com imputar-se a totalidade da culpa disto aos serviços da CML.
Não sei como as coisas se passam no Príncipe Real, mas posso assegurar que nas zonas onde vivo ou vivi (Almirante Reis / Estefânea / Madalena / Artilharia 1 /...), e creio que noutras, a sujidade das ruas é quase totalmente causada pela falta de educação e de civismo dos munícipes, que deitam lixo no chão, que não acondicionam bem os sacos nos contentores, que rodeiam os ecopontos dos lixos mais incríveis (restos de moveis são quase uma presença constante...), que não respeitam regras de recolha, que não recolhem os dejetos dos cães.
Acho que antes de "atacar" a câmara seria bem mais útil e eficaz promover umas sessões de vizinhos e explicar a todos que assim não pode ser...

Anónimo disse...


O lixo é, infelizmente, uma constante na cidade de Lisboa. E se a culpa não pode ser só imputada`a CML, a falta de civismo é outra das causas, a verdade é que a situação tem vindo a piorar dramaticamente. A limpeza da cidade deveria ser uma das grande prioridades da CML, não só por questões de saúde pública, como pela triste imagem que a cidade dá, a todos os que nos visitam.
É pena não poder juntar a este comentário algumas imagens que tenho e que testemunham a imundice junto ao ecoponto perto da minha residência.
Já pensei várias vezes vender a minha casa, da qual muito gosto, para comprar outra em locais nas imediações de Lisboa onde o lixo é tratado como uma das grandes prioridades.