18/11/2011

Iluminação de Natal










A propósito da iluminações de Natal: As iluminações de Natal dos últimos anos, têm,salvo muito raras excepções, primado por um gosto muito discutível e até por decorações verdadeiramente abomináveis submetidas a critérios puramente publicitàrios. No sábado passado uma empresa nacional decorou o Largo Luiz de Camões em Lisboa para a realização de um filme publicitàrio.Pela primeira vez em muitos anos vi, em Lisboa, uma praça decorada com gosto.Acolhedora decorada de uma forma extremamente simples foi bem o exemplo do que de bom e bonito se pode fazer sem recorrer a grandes artifícios e invenções.Foi também um bom exemplo de que uma parceria com uma empresa não tem que ser feia e submissa ao mau gosto.Dava prazer lá estar.Durante esta semana as luzes foram desmontadas e o largo voltou à tristeza de um Natal frio e húmido.Não poderia a CML, sempre tão aberta a todo o tipo de publicidade,por mais degradante que seja, ter negociado com esta empresa a manutenção das luzes até ao final do mês?ou não seria esta iluminação suficientemente feia para que a CML gostasse?As iluminações de Natal devem ser encaradas como um investimento,responsável claro , e não como uma despesa pura e simples.Quando não se investe,quando não se cria,não se pode esperar retorno.A cidade precisa de ser atractiva para captar turismo,para que quem nos visita não se sinta defraudado e sobretudo para tornar o mais agradável possível a vida de quem nela vive.

As fotografias são do Diário de Lisboa-The Lisbon Diary

http://www.facebook.com/pages/Di%C3%A1rio-de-Lisboa-The-Lisbon-Diary/232117360138206

3 comentários:

Xico205 disse...

Todos os gostos são discutiveis.

O que tu consideras bom gosto pode ser um gosto discutivel para outros. Que eu saiba não és nem nunca vais ser dono da razão.

Anónimo disse...

a beleza da simplicidade...

Anónimo disse...

Os gostos não são discutíveis na generalidade, mas pode-se distinguir o bom e o mau. O argumento de tudo ser discutível é somente conversa de café e dá para tudo, até para aceitar as aberrações arquitectónicas e paisagísticas que se cometem em Portugal (por ex.) e são muitas, todas saídas do bom gosto dos patos-bravos...