28/11/2011

Não ao fim do 18!



7 comentários:

Xico205 disse...

Pena não dizerem não à extinção da rede da madrugada.

O 18E tem a alternativa das 742 e 760.

Paulo Ferrero disse...

Extinguir-se uma rede de eléctrico é, no séc. XXI, um tiro no pé, a todos os níveis. E daqui a 20 anos estaremos todos a lamentar o facto, tal qual lamentamos o fecho de variadíssimas linhas que Lx tinha há 40-50 anos. Pode haver argumentos financeiros pró, mas a Economia é mto mais do que isso. Não faz sentido nenhum!!!

A.lourenço disse...

Caro Xico,obviamente que a extinção da rede madrugada também não faz o minimo sentido,está mais do que provado e é visivel que quem está a decidir sobre transportes não entende minimamente o que está fazer.
O eléctrico deveria ser encarado como uma prioridade e é insubstituivel,por muitos e diversos motivos.

Aqui pode ver-se bem a incapacidade de quem nos dirige:
http://www.youtube.com/watch?v=pnKLHXuvDa0

ou

http://www.youtube.com/watch?v=tnePYC9OQY4&feature=player_embedded

Xico205 disse...

A. Lourenco e PF: Se vocês acham que são pessoas mentalmente sãs e cultas, deveriam saber que os transportes publicos não existem por mero folclore. Existem pela real necessidade de transportar massas de passageiros, e que se querem rápidos, cómodos e confortáveis, coisa que os electricos estão longe de ser senão vejamos: têm piso alto que dificulta o acesso a idosos e pessoas de mobilidade reduzida, principalmente as que circulam em cadeira de rodas, têm bancos corridos em napa, são frios, não têm aquecimento nem arrefecimento do salão de passageiros para além das janelas cheias de frinxas. Têm uma menor capacidade de carga que autocarros de tipologia standard utilizados nas carreiras 742 e 760.

Nas áreas de baixa densidade populacional os transportes publicos são escassos ou mesmo inexistentes e não vos vejo a defende-los, logo depreendo que isto é um conjunto de pessoas indignadas com o fim do folclore e não estão indignadas com as populações isoladas, coisa que o electrico 18 não vai fazer.

A ligação de nós e vértices da teoria dos grafos referente ao Bairro da Ajuda continua exatamente na mesma sem E18, logo ele é prescindível.

A partir daqui não há argumento válido a manter o electrico que não seja o folclore. Se vêm com a treta que é um meio de transporte não poluente, deveriam saber que a electricidade tem como matéria prima em cerca de 80%, a queima de petróleo, e que polui mais transformar petróleo em electricidade do que transformá-lo em gasóleo. Há ainda a hipotese dos autocarros circularem a gás natural e a Carris possui 60. Não há mais veiculos em Lisboa com esta propulsão devido ao elevado custo de aquisição de autocarros a gás (custam cada um, 4 vezes mais que um autocarro identico a gasóleo).

Se o meio de transporte de modo electrico saisse mais barato à Carris, que o autocarro, a rede de electricos não teria sido dizimada, não parece óbvio!!! É que além de se ter que fazer manutenções ás carroçarias e equipamentos mecanicos dos electricos tal como nos autocarros, ainda tem a Carris que fazer a manutenção ás linhas e rede aérea, e é aqui que o autocarro ganha pontos. O electrico é interrompido a toda a hora, o autocarro é muito menos vezes, etc...

Defendam mas é as ligações em transporte publico que vão ser suprimidas e que não têm alternativa tal como a Rede da Madrugada. Num total de 60 viagens por noite, num total de cerca de mil e vinte kms por madrugada.

Anónimo disse...

O que me parece escandaloso é colocar a carreira 709 a ir apenas desde Campo de Ourique até ao Marquês de Pombal. Para quem não sabe a carreira tem vindo a ser cortada cada vez mais nos últimos 30 anos. Atualmente o trajeto liga Campo de Ourique à zona do Terreiro do Paço. É absolutamente fundamental para imensas pessoas que trabalham em várias zonas da cidade, ou fora dela, para as pessoas que precisam de ir de Campo de Ourique à baixa ou para pessoas que simplesmente precisam ir até Campo de Ourique vindas de outras zonas da cidade. É inaceitável que a carreira não vá, pelo menos, até ao Rossio ou aos Restauradores. Aí poderia virar em sentido contrário, não precisando de o fazer no Marquês. Certamente esta pretensa solução vai "cortar" a mobilidade a muita gente que usa os transportes públicos diariamente. Estamos a falar em fazer a carreira descer a Av. da Liberdade e dar a volta nos Restauradores ou no Largo do Rossio (Praça D. Pedro IV). É uma questão de bom senso que não vai provocar gastos maiores e ajuda bastante quem se descola de transporte público entre Campo de Ourique e o resto da cidade, e vice-versa.

Xico205 disse...

O primeiro entrevistado deste programa disse tudo, nada mais há a dizer. Interiorizem o que este senhor disse porque ele é a voz da razão no que toca a transportes:

http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/pros-contras/?k=2-parte-do-Pros-e-Contras-de-2011-11-28.rtp&post=36881

Já o 2º comentador, o Presidente da Câmara de Beja entrou pelo populismo, aliás não seria de esperar outra coisa dum comuna ou socialista que vai praticamente dar ao mesmo.

Xico205 disse...

Não sabia dessa pretenção para a 709, mas é uma estupidez de facto ir para o Marquês. Como estava, estava bem porque tirava clientes à sobrelotada E28 e ao 74 que coitadinho anda sempre cheio. Ao 74 continua a tirar clientes, mas o E28 ainda vai aumentar por parte de quem da Baixa quiser ir para Campo de Ourique. Não deveriam ter ensinado o percurso do E28 aos turistas, eles que usassem o electrico da Carristur e sempre largavam 18€ por cabeça para ajudar a equilibrar as contas da Carris.

No aeroporto tambem ninguem lhes ensinou a usar os 22, 44, 83 e 745 para o centro de Lisboa, só lhes ensinaram os aerobuses, os turistas que se vê em carreiras regulares descobriram por eles próprios.