06/01/2021

Torre da Péla em estado deplorável - protesto à CML

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


CC. AML, Vereadora da Cultura, ATL, DGPC e media

Vimos pelo presente apresentar o nosso protesto pela inércia da Câmara Municipal de Lisboa em relação à Torre da Péla, rara torre da cerca medieval de Lisboa, que se encontra abandonada e em avançado estado de degradação há décadas.

Inclusive, perguntamo-nos como é possível que esta situação se mantenha ano após ano, vereação após vereação, sem que haja nenhuma notícia acerca do seu restauro, sobretudo agora que a CML anuncia, e bem, um concurso de ideias para o Martim Moniz, e tendo em conta que aquando da urbanização da EPUL se perdeu, manifestamente, a oportunidade de o fazer?

Junto anexamos algumas fotografias sobre o actual estado de coisas na Torre da Péla, parte integrante da “Muralha Fernandina”, que apesar de não estar classificada individualmente como Monumento Nacional nem por isso desculpa o seu abandono. Atente-se no pormenor de a parte superior da Torre ter sido vandalizada com graffiti.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Gustavo da Cunha, Rui Pedro Martins, Maria do Rosário Reiche, Helena Espvall, Pedro Fonseca, Pedro de Souza, José Morais Arnaud, Pedro Jordão, Nuno Caiado, Paulo Guilherme Figueiredo, Fátima Castanheira, Carlos Boavida, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Ana Alves de Sousa, Miguel de Sepúlveda Velloso, António Araújo, Inês Beleza Barreiros, João Oliveira Leonardo, Pedro Ribeiro, Maria João Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, Odete Pinto, Virgílio Marques, Irene Santos, Henrique Chaves, Filipe e Bárbara Lopes

Fotos: Fernando Jorge

4 comentários:

Anónimo disse...

Torre da Péla e Jardim no Martim Monís. A Pandemia não pode ser desculpa para tanta inércia.

João Pinto Soares

J A disse...

Atenção aos arranjos com argamassas inapropriáveis. Algumas das mazelas que se podem verificar nas imagens são resultado de uso anterior de cimento Portland....

Anónimo disse...

Agradeço imenso a vossa atenção sobre este problema. Além do tema do património arquitetónico relativo à muralha fernandina, do arranjo paisagístico e museológico que merecia e da necessidade de recolha de lixo, limpeza de grafittis, etc existe agora uma questão adicional desde há um mês e meio: um mini acampamento com pessoas toxicodependentes que ali consomem e vendem, sem que nenhuma autoridade policial(polícia municipal e de segurança publica), em inúmeros pedidos, assumam qualquer intervenção, remetendo o problema para a outra entidade e vice-versa. Tudo isto cria um sentimento de desleixo, degradação e insegurança!

lfgalvao disse...

Inacreditável.
Isso e os grafitis nos topos dos prédios no Roossio.