Este prédio - por sinal fora do contexto arquitectónico da zona, acho eu - embora tenha uma placa na entrada que diz "Serviços Sociais do Ministério da Justiça" e nele tenha funcionado um departamento da CMLisboa (não sei se ainda funciona), apesar de ser talvez de meados do séc passado está a entrar num estado de degradação a passos largos: vidros partidos, persianas rebentadas, portas abertas. O importante é continuar a construir fora do centro e deixar cair a parte mais nobre da cidade. Este país não parece feito de gente. Cambada de oportunistas incompetentes que têm governado a nossa cidade. Deve ser para não verem a decadência da Baixa Pombalina que pretendem fazer a Central de Cruzeiros: Muro com 8 m de altura, pois claro: nada de deitar o olho para este lado. Hotel e Shopping Center: o Colombo fica longe e a baixa não tem nada de interessante. Em vez de 8m ponham 20 e ao longo de todo o rio. Deixem cair Lisboa. Destruam.
3 comentários:
Esse predio vai ser brevemente recuperado. Foi comprado pelo grupo Altis, e vai ser reconvertido num hotel.
Este prédio é um projecto do arquitecto Luís Cristino da Silva; era propriedade da CML que o deixou no estado em que se vê até que o vendeu.
Fora do contexto arquitectónico da zona?!
Pombalino/barroco/iluminista do Rossio? Neoclássico do Teatro Nacional D. Maria II? Neogótico da Estação do Rossio? Ecléctico do Palace Hotel? Neoromânico do quartel de bombeiros (ou será da esquadra?) Modernista do Éden do Cassiano? Neotropical do Éden do Valssassina? Art-Déco do quiosque da ABEP?
Ai que saudades do tempo em que as cidades eram discutidas por arquitectos e os centros se mantinham vivos!
Vá contextualizar para o Monsanto ou para os canteiros da zona ribeirinha (que, assim nunca mais será da cidade) e deixe-nos tratar da cidade, S.F.F.
António Maria
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