23/01/2008

Juntas PSD ameaçam não tratar dos jardins

In Jornal de Notícias (23/1/2008)

«Vários presidentes de juntas de freguesia eleitos pelo PSD ameaçaram ontem deixar de cuidar dos jardins e espaços verdes que estão sob a sua alçada se a Câmara Municipal de Lisboa não mantiver, no mínimo, as verbas que lhes foram transferidas para o efeito no ano passado, no âmbito dos protocolos de delegação de competências. Os autarcas acusam o vereador responsável pelos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, de impor critérios "arbitrários e subjectivos" que, em média, vão reduzir as transferências do município entre 30 e 50%. (...)»

E os subcontratados pelas juntas, vão continuar a «tratar» dos jardins?

12 comentários:

daniel costa-lourenço disse...

Pois...Acontece que o que as juntas pagavam aos subcontratados era em montantes bem inferiores ao que recebiam da CML...

E os jardins estão como se sabe...

Se calhar por isso é que levaram com o corte...digo eu

Tiago R. disse...

Penso que entre 53 juntas, há situações muito diversas.

Se, de facto, para algumas o protocolo de manutenção dos espaços verdes servia também para financiar outras actividades, para muitas outras essa verba era insuficiente.

A Câmara podia exercer maior fiscalização sobre as Juntas, se quisesse.

Em vez disso entrou, como em (quase) tudo o resto, na política do corte cego!

Para cortar verbas às Juntas: o Zé faz falta!

FJorge disse...

Precisamos de uma maior fiscalização das juntas. Muitas delas descuidavam descaradamente a manutenção dos espaços verdes. A Junta de Freguesia de S. João de Deus parece ser uma das infractoras. Basta ver o abandono do jardim da Praça de Londres (mas o desleixo vem já do tempo do Santana Lopes). Pelos comentários de moradores de outras freguesias, esta situação repete-se na maioria dos jardins a cargo das juntas. Parece que garante mais votos organizar bailaricos, festas e oferecer viagens a Fátima... Nos dias que correm os lisboetas já pouco ligam aos jardins.

Anónimo disse...

"ameaçam"!? já há muitos anos que as juntas - PSD e outras - passaram da ameaça ao concreto. é no que dá quando se entregam competências, que deveriam estar nas mãos de profissionias, a um grupo de presidentes de junta que não sabe destinguir um carvalho de um choupo.

daniel costa-lourenço disse...

sim, a CML devia fiscalizar e começar, para variair, a governar-se a si própria...

como em outros lados, quem entra de novo quer mudar~, mas não quer inimigos, porque precisa deles...vai daí, toca a fazer compromissos...

é mais fácil proibir de vez, do que assumir o choque interno...

é mau, mas é um começo...

e não são só as juntas PSD que não só recebiam e nem sequer subcontratavam....

Anónimo disse...

os jardins a cargo da junta de freguesia de alvalade estão num abandono total sem qualquer investimento, nem rega no verão, nem nada. existe pior do que isto?

Anónimo disse...

Fico triste ao ver num blog em que o esforço para tratar da cidadania com elevação é levado muito a sério, desde logo pela qualidade dos textos dos seus autores, se permita que se ofendam as pessoas e se digam tentas atrocidades agravadas pelo facto de se escudarem no anonimato. Meu caro Paulo Ferrero não deixe que abandalhem o seu magnífico e importante trabalho em prol de Lisboa.

Um abraço de estima e grande consideração. João Miguel Mesquita

Tiago R. disse...

Não sendo habitual fazê-lo, subscrevo na íntegra o comentário de JMS.

Filipe Melo Sousa disse...

Há que definir prioridades. É mais importante pagar acessores a vereadores sem pasta do que tratar dos jardins, não e verdade?

Anónimo disse...

A propósito, soube hoje que os vereadores sem pelouro (julgo que as pastas é só nos ministérios, enfim, os pelourinhos estão é em frente da câmara)não ganham nada. Nada. Trabalhem as horas que trabalharem nas câmaras, não recebem nada por isso. Barata feira.

Anónimo disse...

Salvo raros exemplos, os jardins de Lisboa estão em ruinas! Eu tenho nojo de me sentar em alguns relvados. E isso é quando os relvados estão vivos. Basta!

Anónimo disse...

Caro João Miguel Mesquita,

qual a diferença entre o Anónimo bem intencionado e que acredita no exercício da cidadania e o Autor Identificado que apenas se limita a minar este espaço plural de discussão?

Não julgue ninguém pela assinatura. Um nome aqui não significa nada. O mesmo não se pode dizer das nossas ideias aqui apresentadas.