23/01/2008

Saco abandonado trava metropolitano de Lisboa e obriga à evacuação da estação de Telheiras

In Público (23/1/2008)
Catarina Prelhaz

«Falso alarme interrompeu circulação por mais de três horas. Objecto continha apenas material electrónico

Fios, discos e uma aparelhagem era o conteúdo do saco suspeito que ontem obrigou ao corte de três horas na circulação do metro de Lisboa entre Cais do Sodré e Telheiras e à evacuação desta última estação.
O alarme foi dado às 10h27, quando um passageiro detectou um volume abandonado numa das carruagens do comboio imobilizado na estação terminal de Telheiras, que foi prontamente evacuada. Chamada ao local, a equipa do Centro de Inactivação de Engenhos Explosivos e Segurança em Subsolo da PSP detonou o saco de ráfia e uma caixa de papelão que se encontrava junto a ele, mas não detectou qualquer material explosivo.
"Depois de uma avaliação prévia do objecto, a nossa equipa considerou que existiam fortes suspeitas, por isso optámos pela detonação", explicou a porta-voz da PSP, a subcomissária Paula Monteiro, escusando-se a detalhar os critérios utilizados. Certo é que o lenço padronizado que cobria o saco não esteve na origem daquela decisão, salvaguardou ao PÚBLICO a agente, contrariando notícias entretanto avançadas pela comunicação social.
A operação policial, que se prolongou até às 14h35, levou à interrupção da circulação na Linha Verde (Cais do Sodré - Telheiras) entre as 11h40 e as 14h56. Por precaução, a PSP cortou ainda duas ruas da cidade (Francisco Gentil Martins e Prof. Vieira de Almeida) e condicionou o trânsito numa outra (Prof. Fernando da Fonseca). Medidas preventivas que, segundo o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, "se impunha que fossem tomadas" face às circunstâncias.
Em menos de um mês esta é a terceira vez que o metro de Lisboa é travado por uma ameaça exterior: a 27 de Dezembro por causa de um objecto detectado em Cabo Ruivo e na última quarta-feira devido ao cheiro a gás que se fez sentir desde Entrecampos até à Cidade Universitária.
O caso está agora nas mãos da Polícia Judiciária, que analisará as gravações das câmaras do metro a fim de determinar a origem do objecto suspeito. Se se confirmar que foi uma brincadeira de mau gosto, o seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente, explicou Paula Monteiro. »

A mim, o que mais me chateia são as «outras» mochilas, as que me dão encontrões e «chega para lá» sempre que ando de metro. Parecem ter vida própria, sobretudo de manhãzinha, quando os respectivos donos parecem autómatos, carneiros em bicha para o abate. Proponho que sejam proibidas as mochilas a tiracolo.

6 comentários:

Anónimo disse...

Não seria melhor propor uma campanha de sensibilização para o problema? Que raio, prefiro viver num país onde levo encontrões de mochilas do que num onde alguém legisla a proibição do uso de mochilas...

Anónimo disse...

O sr anónimo é pessoal mal intencionada. O que se diz é "proibir as mochilas a tiracolo". Provavelmente nunca anda de metro. Se andasse sabia o incómodo que é apanhar com elas na cara. Quando se entra no metro devia ser obrigatório tirar a mochila das costas. É muito pior do que apanhar um encontrão de outra pessoa, digo eu que já apanhei com muitas.

Anónimo disse...

lol, como é suposto um estudante universitário deslocar-se com os seus livros, então?

Anónimo disse...

Quando entra no transporte tira a mochila das costas e pega-lhe com a mão. Sai, volta a pô-la nas costas. Tão simples de resolver.

Anónimo disse...

Impor civismo e raciocínio às primeiras horas da manhã é querer pôr pontos e acentos demais nos iis para horas tão redondas.

Anónimo disse...

legislar a utilizacao de mochilas e de rir,

mas digo-vos caros compatriotas, alguem anda a testar o metro portugues