08/03/2011

Costa retoma empréstimo que dizia não precisar

Cinco meses depois de o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, anunciar que a autarquia iria prescindir de contrair um empréstimo de curto prazo até 39 milhões de euros, aprovado em Julho de 2010, porque a evolução favorável das contas do município assim o permitia, o executivo vai discutir amanhã uma nova proposta para contrair um empréstimo com as mesmas características. O anúncio de que a câmara prescindia do empréstimo foi feito por António Costa, em Setembro passado, após a sua concretização ser viabilizada com o voto contra do CDS, a abstenção do PSD e os votos favoráveis da maioria liderada pelo PS e do PCP. O texto agora em análise mantém o valor do empréstimo, o regime de conta corrente, e a finalidade de "acorrer a dificuldades de tesouraria".

Na base da nova proposta está a mesma consulta efectuada no ano passado junto de oito instituições bancárias e segundo a qual o Santander Totta foi a que apresentou "as condições de taxa de juro mais competitivas". Já o prazo do empréstimo passa agora para 31 de dezembro de 2011. Quando António Costa anunciou a desistência do empréstimo, justificou-a com a evolução favorável da receita e da contenção da despesa conseguidas até então.
In Público

1 comentário:

Anónimo disse...

O que o Costa diz sofre do mesmo mal do que diz o Sócrates: não é simplesmente para acreditar.