Trânsito cortado por tempo indeterminado na rua
Rodrigo da Fonseca, entre a Braancamp e a Artilharia Um.
Público e Lusa, 12 Março 2014
O incêndio que deflagrou, na madrugada desta quarta-feira, no
edifício em obras da rua Rodrigo da Fonseca, em LIsboa, foi dado como
controlado às 3h30 tendo entrado, em seguida, em fase de rescaldo, disse à
agência Lusa fonte da Protecção Civil. Esta manhã o trânsito está cortado por
tempo indeterminado naquela artéria, entre a Braamcamp e a Artilharia.
De
acordo com fonte da divisão de trânsito da PSP de Lisboa, naquela rua
encontra-se uma grua que operava no prédio de habitação e que foi afectada pelo
fogo. “Não se sabe quais os danos na grua, pelo que continuamos no local para
controlar o que pode acontecer”, explicou.
O trânsito na rua Braamcamp, entre as ruas Castilho e a
Alexandre Herculano, foi reaberto pelas 6h00.
Cerca das 4h30, o director municipal de Protecção Civil e comandante
do regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, tenente-coronel Pedro Patrício,
fez um balanço do incêndio numa altura em que este já estava em rescaldo há
cerca de uma hora.
Pedro Patrício disse que o prédio, de habitação, que se
encontrava em obras de reabilitação era composto por um estrutura de madeira
que estava a ser trabalhada e que o incêndio terá deflagrado do lado direito do
terceiro piso numa "zona técnica" onde existiam quadros eléctricos.
Contudo, o responsável não avança, para já, com as causas do acidente.
O mesmo disse que a primeira preocupação dos bombeiros foi
garantir a segurança dos edifícios contíguos e dos seus moradores, o que levou
à evacuação de um edifício e de um hotel situado em frente ao prédio em chamas,
apesar de, pelas 4h10, os moradores terem sido autorizados a regressar.
Já o hotel sofreu apenas alguns danos nas vidraças devido à
acumulação de calor que terá provocado também a explosão de uma cabine
eléctrica da grua que dava apoio à obra.
No local estiveram 80 bombeiros, elementos da protecção civil
municipal e da PSP, apoiados por um total de 60 viaturas.
O trânsito no local e nas imediações do edifício continua
cortado ou condicionado para a desmobilização de meios, com Pedro Patrício a
acrescentar que alguns bombeiros irão permanecer na zona para vigiar o local.
Os proprietários do imóvel estiveram a acompanhar o evoluir do
combate ao fogo.
Na manhã desta quarta-feira, os serviços municipais de protecção
civil vão inspeccionar os edifícios vizinhos e o prédio sinistrado para apurar
que trabalhos serão precisos e da necessidade ou não de demolição do prédio
ardido.
2 comentários:
Lá vai mais um.... Será sempre azar? É o que dá esta política das bananas de reabilitação de fachada.
Obviamente que não é só azar!
Se fosse reabilitado integralmente é que era estranho!
Até aposto que nem a fachada fica. Era menos mau...
O pior? O pior ainda está para vir!
Com a qualidade dos arquitolos que anda por aí, o mais provável é esta rua, que está a 5 minutos da AVL, ganhar uma versão mais actualizada das dezenas de caixotes pela qual ela já é composta!
Lisboa é linda!
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