Fachada do Palácio do Correio-Velho. Nada nem ninguém se rala com o aspecto sujíssimo desta fachada nobre de grande qualidade e presença. São raros os palácios lisboetas que dispoõem de varandas com balaustrada. O comum são janelas que podem ser de sacada, ou não, com varandas de ferro forjado. Este palácio localiza-se numa zona incomparável de Lisboa em valores patrimoniais: Largo do Calhariz, Calçada do Combro e Rua do Século. Correspondia a uma colonização da zona ocidental da cidade. Com o nascimento do Bairro Alto, muitas famílias nobres optaram por edificar aqui as suas residências. por exemplo Palácio Palmela, palácio Valada-Azambuja, Cabral, Mesquitela, Murça, Condes de Alva, Pombal, Ratton, etc, tornando esta zona da cidade um ex-libris. |
7 comentários:
A conservação do edificado é da responsabilidade dos seus proprietários.
Os dinheiros públicos, são isso mesmo públicos, e como tal destinam-se por a ser utilizados em bens públicos, só em situações excepcionais deverão ser utilizados para se substituírem aos deveres de proprietários que não zelam pelo seu património.
Sim património de toda a cidade, mas propriedade de alguém.
A propriedade também acarreta deveres, sendo que um deles é o de conservação.
Porque é que neste post só é referida a responsabilidade dos organismos públicos e ignorada a dos privados?
Europe at its "finest".
E o leiloeiro que está localizado nesse Palácio.
Quanto pagará de renda?
Será que paga renda de "amigo"?
Também quero pagar uma renda de amigo!
Os deveres eram do Santana e do Carmona - é neto do General Carmona?
Lisboa é Linda
Neste post, não é ignirada a responsabilidade dos privados, como também não é ignorada a responsabilidade da sociedade civil. O que se passsa é que é à CML que compete zelar pelo bom cumprimento de todos os regulamentos municipais de aplicação em casos como este, obras coercivas, intimações, fiscalizações, etc.
Ora, a CML, mantem-se omissa. Nada diz sobre o que está na calha. É ela que dispõe de informação e como tal, tem um dever de a prestar aos cidadãos.
Em matéria de património, a legislação existe. O que falta é a sua aplicação. Seja por parte dos privados, seja por parte dos públicos.
Quando está nas mãos erradas e de quem se diz "proprietário" e não é, acontece isto! Em terra de ladrões, corruptos e negligentes, o resultado está à vista de todos, degradação fulminante, desprezo e injustiça!
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