06/03/2009

PORTUGUESES E ESPANHÓIS COM NOVOS HÁBITOS AO VOLANTE

Há uma tendência geral para diminuição da quilometragem percorrida. E as despesas com o transporte na Península Ibérica estão abaixo da média europeiaNum contexto europeu, em que a evolução das despesas de transporte são bastante impulsionadas pelo aumento do preço dos combustíveis, os automobilistas sentem cada vez mais a necessidade de procurar novas formas de mobilidade. Segundo o estudo automóvel do Observador Cetelem, as despesas familiares com o transporte, estão a subir em toda a Europa. No entanto, as despesas dos cidadãos da Península Ibérica em transporte, ficam abaixo da média, quando comparadas com os restantes países europeus. Em contraste, o Luxemburgo, é o país onde se regista o maior peso que estas despesas assumem nos orçamentos familiares.Em termos percentuais, a utilização dos transportes públicos, oscila globalmente entre 15% e 18%, porém, em Portugal e Espanha, os números atingem, respectivamente, 25% e 30% das deslocações quotidianas. Já a percentagem de deslocações a pé e de bicicleta, anunciada no estudo do Observador Cetelem, não revela ainda uma tendência europeia e depende muito do contexto e hábitos locais de cada país.Em termos da quilometragem anual média dos automóveis particulares observa-se uma tendência geral para a diminuição da quilometragem anual percorrida. As escolhas dos comportamentos de mobilidade e do modo de deslocação são determinadas pelos preços. Em geral, os automobilistas diminuem as distâncias percorridas quando o preço do combustível aumenta. A cada aceleração da subida da cotação do petróleo, os quilómetros percorridos diminuem mais rapidamente, como em 2000 e em 2002. Esta diminuição das quilometragens mostra que o comportamento automóvel se ajusta aos preços, de modo a que a despesa consagrada às deslocações não aumente. Apenas Portugal e Espanha, em fase de recuperação no que diz respeito aos níveis de equipamento automóvel, revelam uma tendência inversa.O estudo automóvel do Observador Cetelem foi desenvolvido a partir de análises económicas, técnicas e previsões, realizadas entre Julho e Setembro de 2008 em colaboração com o instituto de estudos e consultadoria BIPE (www.bipe.com) que se baseia na sua longa experiência no domínio automóvel, designadamente através dos seus Clubes Automóveis de conjuntura e missões de marketing e de prospecção que efectua à escala internacional a pedido dos construtores, fornecedores de equipamentos e agentes do comércio automóvel. Quanto aos inquéritos a consumidores e às entrevistas com especialistas profissionais do universo automóvel foram realizadas pela Anacom (www.anacom.fr), sociedade de estudos qualitativos e quantitativos.inSentido das Letras / Copyright 2008 - 3/5/2009 7:59 PM

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu acredito que se faça menos quilometros mas tal deve-se ao uso de GPS. Muita gente descobriu que há caminhos mais rapidos que os que conhecia.

Anónimo disse...

"Eu acredito que se faça menos quilometros mas tal deve-se ao uso de GPS"
Ah ah ah ah ah ahhhhhh....
Esta foi boa, qual preço dos combustíveis alto, qual consciência ambiental face ao aquecimento global, anda-se mais curto é isso mesmo.
Na sociedade actual é impossível andar menos de carro isso seria um retrocesso civilizacional - não queremos ficar iguais aos Suecos ou Dinamarqueses, esses atrasados com cidades sujas e cheias de... Pera lá sujas e cheias de latas são as cidades portugueses....

Anónimo disse...

Os combustiveis já baixaram e mesmo quando estavam altos as pessoas andavam de carro, muita gente não pode deixar de andar de carro.

Anónimo disse...

"muita gente não pode deixar de andar de carro."
Ah ah ah ahhhhhh
Não pode deixar de andar de carro, não pode deixar de ver TV, não pode gastar $$ em actividades culturais, não pode deixar de ouvir música pimba, não pode deixar de comprar um mercedes com 20 anos usado da alemanha em vez de comprar um fiat novo....
Enfim muita gente não pode deixar de ser como é - atrasada e culturalmente retardada, já para não falar em mongolismo em termos de cidadania....
Enfim ser generoso para com os concidadãos e as gerações futuras deixando de andar de carro NÂO - como os efeitos mais catastróficos do aquecimento global só se vão fazer sentir quando essas pessoas já estiverem mortas de obesidade e doença cardiovascular que se lixe - queremos é no momento presente ser comodistas - que se lixe o resto e os outros!!!

Anónimo disse...

Está um bocado baralhado! Confunde alhos com bugalhos!