Janela de um imóvel pombalino na Praça da Figueira.
Baixa Pombalina, candidata a Património Mundial da Humanidade.
As fachadas de Lisboa são cada vez mais um mostruário de modelos de marquises e estores!
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10 comentários:
Concordo que é feio mas....
Há que concordar que tem que se equilibrar a necessidade de viver bem (escuridão para se poder dormir de manhã) com as questões paisagisticas. Há pessoas que não viveriam num apartamento sem estores. Pondo "regras" de não estores e afins afugentaria mas ainda pessoas de mudarem-se para a Baixa. É uma questão delicada este equilibrio. É dificil ter um património da humanidade sem pessoas a viverem lá dentro.
caro tato,
Não conheço melhor lugar para dormir do que hotéis de luxo, por isso são de luxo. E não conheço nenhum, com estores. Há portadas de madeira que podem ser aplicadas no interior, com menor manutenção, e melhor aspecto. O custo, será semelhante. Já para não falar em simples estores (de enrolar) ou cortinados interiores com tecido "black out". Custam cinco tostões e não há raio de luz que entre. Manter um património da humanidade com pessoas, exige simplesmente uma coisa: boa arquitectura. De interior ou de exterior. E a boa arquitectura é aquela que respeita a cultura do local, os materiais do local, e as pessoas.
que eu saiba, em qualquer cidade civilizada da europa, tem milhões de pessoas a viver com todas as condições em centros antigos, e não ha inox...quanto aos estores pode-se usar portadas...
Pois felizmente ainda há pessoas QUE NÃO VIVERIAM NUM APARTAMENTO COM ESTORES. Os arquitectos da Baixa Pombalina projectaram os prédios com portadas de madeira interiores. Tal como nós, também eles gostavam de dormir no escuro. O problema é que muitas vezes as pessoas, por pura ignorância, arrancam e deitam fora as belíssimas portadas de madeira para depois instalar estores de plástico. Eu tenho em casa duas portadas de madeira do século XVIII que encontrei numa rua da Baixa. Se um dia tiver oportunidade de passar por Amesterdão, Londres, Paris, etc, verá que milhões de pessoas vivem sem estores de plástico - e com muita qualidade de vida! Os turistas não percebem a nossa praga dos estores que desfigura ruas e ruas de Lisboa. Acredite que é tudo uma questão do nível cultural das pessoas.
TODOS OS PREDIOS DA BAIXA TÊM JANELAS COM PORTADAS DE MADEIRA, OS EMPREITEIROS VENDEM-NAS E SÃO COMPRADAS POR ENTENDEDORES PARA RESTAURAR SUAS CASAS; QUINTAS E PALACIOS EM ESPANHA!
É por causa dos LADRÕES! Em breve começarão a instalar GRADES! É fruto dos tempos e da (in)justiça que temos.
Zé da Burra o Alentejano
O problema, Fernando, não é tanto dos estores, pois até há estores bonitos´e bem feitos, mas ali, NÃO!
Mas, não é no Terreiro do Paço que suas Exas., Suas Senhorias e demais Eminências se regalam a colocar perfis de alumínio nos edifícios do T.Paço e a abrir andares nos telhados por cima do Martinho? Então, nada a fazer, Fernando, nada a fazer ... ou melhor, fazer de conta e olhar para o lado ... hj estou assim;-)
Pois eu o que encontro de INACREDITÁVEL nesta imagem são...as condições de trabalho...
Será que a Inspecção do Geral do Trabalho não poderia ter acesso a estas imagens?
Estou certo que o empreteiro não se ficaria a rir...
António Eloy
Os estores são uma invenção HORRIVEL DOS PORTUGUESES...assim como as pedras da calçada.
na europa eu nao vi nada disso ... em portugal que pensa que é europeu, so vi ruas cheias de buracos com as tais pedras portuguesas e estores e mais estores tapando as janelas...horrivel e sujo...
portugal de europa nao tem nada.
"Portugal de Europa não tem nada"...Além do exagero, uma vez que Portugal É na Europa, devemos ser conscientes e responsáveis pelo que dizemos. Portugal foi considerado o 18.º melhor país do mundo para se viver. É dos que tem melhor tempo e mais paz, só não tem um povo que saiba apreciar e agradecer o que tem. Já aos brasileiros, por exemplo, admiro o optimismo e a paixão pelo que é seu, apesar das dificuldades enormes. Será por isso que se estão a tornar numa das maiores economias do mundo... Por cá fazem-se muitas coisas erradas, é certo, mas está na nossa mão mudar. P'rá frente Portugal!
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