22/09/2009

A corrida

Hoje, na hora de ponta da manhã, uma "corrida" entre o Campo Grande e o Rossio foi ganha por uma bicicleta, que deixou para trás o metro, o táxi e o carro particular. Óptimo.
Gostava que a experiência se repetisse à tarde, no sentido inverso. A subir.
Gostava também que a experiência se repetisse, por exemplo, entre a Encarnação e o Campus do Alto da Ajuda, ou entre o Mercado de Benfica e o Campus da Justiça.
Já agora utilizando autocarros da Carris.
É que se é para ser a sério, o melhor é fazer vários "testes" em percursos diferentes.
Caso contrário, não aparenterá mais que mera demagogia.

15 comentários:

Anónimo disse...

Exactamente.

E depois a CML nada tem a ver com o Metro!

Já agora, uma dúvida: o Costa mudou de linha para saír no Rossio ou saíu mesmo nos Restauradores?

Anónimo disse...

Perdão, confundi no comentário anterior Entre-Campos com o Campo Grande.

É que quem apanha o metro em Entre-Campos e quer saír no Rossio, não tem a vida propriamente facilitada...

Anónimo disse...

Mas o que tem o Nuno contra as bicicletas? Não consigo entender! Em sentido inverso? Ganhava a bicicleta outra vez! E seja qual fôr o percurso que o Nuno escolher dentro da cidade à hora de ponta, e até fora dela em determinados percursos! E esta bicicleta que ganhou, não foi encomendada pelo António Costa. foi um particular, defensor do uso da bicicleta que quis provar que a bicicleta é uma alternativa viável! por isso diga-me onde está a demagogia!

CC

pedro santos disse...

a bicicleta não tem de ser o mais rápido em todos os percursos. creio que ninguém afirmou isso. comprova-se apenas que para além de possível em todos é até mais rápido nalguns.

demagogia, sim talvez seja mas bastante inofensiva tratando-se duma luta entre golias e david, não acha?

Anónimo disse...

este nuno (eu) apoia inteiramente o post do NSS.
é evidente que a biclas é simpática mas quere-la i por como solução generaçlizada é demagógico e patético. quem quer, vai.
quem não quer ou não pode, vai de autocarro ou metero, ou taxi ou ao pé-coxinho se assim lhe convier e gostar.
não podemos é andar a preconizar soluções impositivas, em espacial quendo elas tÊm um caracter tão especifico como a boicicleta.
há 2 anos, a pasear com uma si mpática holándesa de 50 anos, que não tem carro nem guia em Utrech, ela dizia-me que seria aqui que teria que aprender a usar um carro.
OH sacrilégio, isto vindo de uma holandesa!!!!
nuno caiado

Anónimo disse...

NAO FOI O COSTA QUE FEZ ESTE PASSEIO DE BICICLETAS, FOI O PRINCIPE (O SANTANA).

O que eu acho graça é que o Santana critica o alargamento dos passeios e a diminuição das faixas de rodagem, mas depois usufrui das ciclovias e dos passeios alargados que o Costa fez.

Nuno M disse...

Então em sentido inverso o metro não sobe caro Nuno?
E a bicicleta terá mudanças e o ciclista músculos para quê?
Um pequeno exemplo - há cerca de uns dois meses a minha namorada entrou no metro nos Restauradores e eu arranquei de bicicleta do mesmo sítio, o destino era Sete-Rios, cheguei cerca de 3 minutos antes....
Essa é uma das vantagens da bicicleta, fazer-se exercício físco, além de mental também....E normalmente quem anda de bicicleta calcula bem os tempos, até porque não tem os constrangimentos que uma lata poluente de metal tem, no meio de milhares de outras feias e malcheirosas latas.
É tempo de decidir que cidade queres deixar aos teus sucessores caro Nuno, e se ao olhares para imagens da cidade à muitos anos atrás quando haviam menos carros não achas a cidade muito pior em termos urbanísticos e de puro bom gosto estético e social. Gostos não se discutem, excepto quando estamos a falar de uma cidade que se quer turística, europeia e voltada para os exemplos que vêm das cidades mais evoluídas.
Explica de uma vez por todas aos leitores se queres Estocolmo ou Atenas como modelo para o legado a deixar às gerações futuras - eu cheguei de Estocolmo no Domingo passado e em vez de emigrar para lá o que seria covarde, quero antes trazer o que de bom há lá para cá, e não estou a falar das belas moças louras...

Gonçalo disse...

De forma curta e sincera: caríssimo Nuno Santos Silva, que mais-valia traz a sua escrita a este blogue?

Na minha opinião (sujeita a enorme subjectividade, porventura), nenhuma. Serei o único a assim pensar, com certeza...

Anónimo disse...

é obvio que a bicicleta nao é o meio de transporte mais rapido no sentido inverso.

mas tambem nao é o objectivo da mesma, portanto nao vejo qual é o problema.
o percurso inverso (Rossio - Campo grande) é a subir mas nao é nada de impossivel.
ja o fiz muitas vezes de bicicleta...

Se demoro mais 10 minutos? demoro provavelmente... mas e depois?

O tempo que gasto a mais na subida compenso na descida.. e compenso em nao procurar lugar.. e compenso em nao gastar gasolina.. e compenso em nao perder horas por semana no ginasio.. e compenso por desanuviar o stress, e compenso de muitas outras formas que só quem anda de bicicleta conhece.

além de que se para subir for assim um problema tao grande compra-se uma bicicleta dobravel e vem-se de Metro.
e esse ganha ao porsche a subir e a descer e sem cansaço nenhum.

Anónimo disse...

É obvio que no sentido inverso a bicicleta demora mais tempo.

Em vez de 15 minutos demora 25. Será que é por isso que vale a pena andar todos os dias dentro de Lisboa de carro e gastar por ano mais de 1000 euros em gasolina?
Para chegar 5 ou 10 minutos antes ao campo grande?

Mais ainda porque se gasta mais 10 min na vinda poupa outros tantos na ida, portanto as contas equilibram :)

The Caped Crusader disse...

Demagogia?

Mas alguém ainda acredita que o automóvel ainda é a melhor solução para esta cidade?

Haja pachorra. Esta vossa antipatia para com os transportes públicos ou a bicicleta já começa a meter nojo.

TF disse...

A bicicleta não será, sozinha, "A" solução para circular em Lisboa mas é concerteza uma alternativa a ter em conta em todas as curtas e médias distâncias e sobretudo em articulação com os transportes públicos. O Santana atacou as bicicletas ferozmente mas já percebeu que se calhar pisou o alçapão da política e ontem até se pôs em cima de uma uns minutos. Virou-se agora novamente contra o berbigão e os girassóis, que agora são já outra cultura agrícola. Está desesperado ou fora de forma? Será que não percebeu que essa repetição pode ter o efeito contrário? É que ainda falta inaugurar algumas obras de referência destes 2 anos de executivo...

Nuno Santos Silva disse...

Caríssimos,
Não sou contra as bicicletas. Nem sequer nunca o escrevi.
Sou apenas contra os argumentos exclusivistas:
Sou contra "só" o carro, "só" a bicicleta, "só" o transporte público, quando estes "sós" são impostos.
A cada um deve ser dada a possibilidade de poder optar entre o meio de transporte que mais lhe convém.
Por isso é que julgo que escolher percursos e horários para "corridas" em que, à partida já se sabe que meio de transporte perderá, aparenta demagogia.
E não é com demagogia que melhoramos a cidade que tanto amamos.

AJM disse...

Nuno Santos Silva, mas repare bem que os seus textos têm muitas falhas na argumentação, veja-se o caso da Pista Benfica-Telheiras e outros que depois geram comentários controversos e, não tanto pelo que se diz, mas mais da forma dúbia, pouco clara como se se pretende dizer. Parece realmente por vezes um bota-abaixo pouco consequente e baseado em factos mal explicados, em contradições, etc. Reveja os seus textos antes de os publicar. Saudações

Xico205 disse...

Nuno Santos Silva tem toda a razão. Haja alguem que escreva coisas decentes neste blog.

A maioria dos lisbpetas não pode usar bicicleta no dia-a-dia. Nem todos podem chegar ao trabalho todos suados e a cheirar mal. O ciclista concerteza foi com roupa desportiva e sempre a sprintar. Que for trabalhar não vai assim concerteza.

Porra, afinal há gente com ideias normais neste blog.