23/02/2010

Odeon.



Não sei de quem é a culpa, mas é uma tristeza cada vez que aqui passo.

7 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Não consigo conter o meu espanto: isto são marquises! Não defendem que sejam deitadas abaixo?

Paulo Ferrero disse...

Muito simples, caro Artur:
1. Dos proprietários que se recusam a fazer nova concessão, e o mantêem fechado e à venda, com alguns vidros da clarabóia partidos e a deixar entrar água (o que vale sem danificar grande coisa).
2. Da CML e/ou MC que assobiam para o lado e desculpam-se com a crise sem o expropriar, ou sequer estabelecer uma forma de parceria que o salve daquele estado.
3. Das pessoas, de todos NÓS, que deixamos que as coisas se mantenham assim. Falo por mim, mas enquanto estiver por aqui pode o Odéon contar comigo para o que for preciso.

Ai - a - Tola disse...

Ó Filipe,

porque não consegue ver a diferença entre marquises de alumínio(de fruta cores e sabores) e de elementos constituintes de um edifício e que até lhe conferem um aspecto característico é que defende tão veementemente as marquises fechadas. Essa espécie de daltonismo é muito típico desta nossa terra e o resultado está à vista.

Anónimo disse...

Filipe Melo Sousa e o menino só provoca e provoca...

Eu nunca entendi a sua posição neste blog, tendo em conta que é um blog a denunciar o mau estado da nossa cidade, uma cidade que acredito ser o geral que é amada por todos nós e cabe nos cidadaos denunciar o mau estado dos mesmos, se o menino nao quer saber, porque vem aqui com esses comentarios é porque se ainda me disser para tentar mudar os nossos pensamentos, entao pronto esta com azar, porque mentalidade de pobre ja estou eu farto.

Jose S. Clara disse...

Estão todos a ver "ao lado"...

Ora

- se o Odeon não tem interessados em explorá-lo comercialmente (pelo menos pelo elevado custo das obras de recuperação);

- se quem não autoriza a sua demolição não tem dinheiro para o recuperar (compreendo que haja outras prioridades no falido Município de Lisboa);

Então estamos condenados a conviver com a carcaça morta, que se vai decompondo irreversivelmente.

E não culpem os proprietários, que legitimamente querem vender a coisa há já muitos anos...

Só que ninguém lhe pega. Não é da crise; Já não pegavam antes dela; é das restrições impostas de preservação que inviabilizam economicamente a sua utilização ou reconversão.

Filipe Melo Sousa disse...

Reparem em quem tem mentalidade de pobre e defende uma cidade retrógrada, com calçada arcaica e intransitável, colocada de forma tosca. Eléctricos a vapor e a carvão, completamente ineficientes, que desfiguram a cidade com carris e fios por toda a parte. Modelos de mobilidade ultrapassados que sedentarizam os Lisboetas, e fomentam estilos de vida provincianos e toscos. Hortas saloias.. enfim. Há por cá umas figuras neste blog.

Ai - a - Tola disse...

Caro Filipe,

que pobreza de mentalidade não permitir que pessoas como nós, cultos, modernos, virados para o futuro e perfeitamente a borrifar-nos para o passado, usemos o nossos carros lustrosos e com tudo o que temos direito na cidade. Como é possível usarem pavimentos que se estragam quando estacionamos em cima do passeio! Só mesmo uma cidade de terceiro mundo. Porque haveriam de investir em transportes públicos quando estes são para os pobres e estes não pagam nem metade dos impostos que nós, mais relevantes, pagamos.
Que farto estou eu desta cidade que quer alinhar-se com as demais cidades europeias quando na realidade deveriam olhar na direcção do Dubai, país do futuro.
Estou consigo caro Filipe, vamos mudar-nos para outro país que este é para os pobres!