21/05/2011

BAIRRO ALTO: BAIRRO IMUNDO, BAIRRO DA CERVEJA?

Os arruamentos do Bairro Alto sofrem de uma acumulação anormal de resíduos durante as noites de 6ª feira e sábado. As imagens mostram como estavam algumas ruas hoje ao final da manhã: copos de plástico (fornecidos pelas grandes marcas de cerveja), garrafas de vidro, caixas de cartão, etc. Naturalmente, é motivo de preocupação ver esta grande quantidade de resíduos nos arruamentos do Bairro Alto ainda sem recolha em pleno meio dia. Não será injusto que seja apenas a DHURS a ter a responsabilidade de remover e limpar esta imundície? Não deveriam também as grandes marcas de cerveja assumir a sua responsabilidade por este tipo de cenários que ajudam a criar? A recolha deste tipo de lixo aos fim de semana, devido ao seu carácter anormal, não deveria ser uma responsabilidade partilhada pelas diferentes partes envolvidas? É lamentável ver, ano após ano, esta falta de consideração pelo espaço público de um dos bairros mais históricos da capital (visitado anulamente por milhões de turistas). Que soluções estão a ser estudadas pela DHURS / CML?

11 comentários:

Anónimo disse...

Há outras zonas da cidade para onde essa selvajaria alastrou. Ainda por cima, as garrafas (e copos, embora menos) feitos em cacos são uma praga.

Anónimo disse...

Há outras zonas da cidade para onde essa selvajaria alastrou. Ainda por cima, as garrafas (e copos, embora menos) feitos em cacos são uma praga.

Xico205 disse...

A culpa é somente da câmara.

No fim das feiras o espaço publico tambem fica cheio de lixo e a câmara vai prontamente limpar.

Atribuir culpas às marcas de cerveja é ridiculo! Maneira que segundo o F Jorge, quando alguem morre a culpa é dos pais, que não o fizeram mais forte.

Anónimo disse...

muita gente não sabe mas as empresas já pagam uma taxa ecológica proporcional aos resíduos que produzem (indirectamente). por exemplo, uma empresa que produz toalhas e as embrulha em plástico e depois as mete numa caixa paga uma taxa proporcional ao plástico e papel que usa.

por isso não vai ser uma taxa nas cervejeiras que vai resolver a situação.

a minha ideia seria a CML (ou o estado) proibir copos plásticos (se vamos fazer isso com os sacos porque não os copos também...) e aplicar uma tara sobre as garrafas e as latas. por exemplo, nos EU onde as latas valem 5 a 10 cents (depende do estado) é habitual ver "homeless" a apanhar as latas para depois as irem trocar por cash.

li uma vez na National Geographic que num dia bom em Central Park um homeless pode apanhar 100 dollars em latas!

Filipe Melo Sousa disse...

enquanto se teimar em ter uma cidade sem contentores de lixo, teremos lixo na rua. conclusão básica? já ouviu falar da lógica da batata? do mr de la palisse?

duhhhh

Anónimo disse...

Filipe,

pergunte ao Monsieur Lapalisse como se faz para uma cidade não ter contentores na rua - coisa de país subdesenvolvido - e poder estar limpa, que é o caso da grande maioria das cidades Europeias e do norte da América.
Em Munique onde vivi andar-se-ia quilómetros só para encontrar uma papeleira e é uma cidade impecavelmente limpa. Pense neste exemplo!

The Caped Crusader disse...

Para o Filipe Melo Sousa ver e apreciar o que se faz com os contentores de lixo em Portugal (em comparação com Espanha)

http://anossaterrinha.blogspot.com/2011/05/retratos-de-outras-terrinhas-17.html

Xico205 disse...

Ó atrasado mental, eu publiquei mais um comentario caso não tenhas reparaDO.


Se não tens descernimento para os publicar, mete automatico.

Filipe Melo Sousa disse...

tretas, moro na Holanda e aqui existem contentores fora dos predios, quando nao os ha dentro deles. Nao se anda quilometros. e a cidade nao é a imundice de Lisboa

Filipe Melo Sousa disse...

eu preciso de ver é contentores em Lisboa, porque não vejo nenhum disponível

Anónimo disse...

Filipe,
se mora na Holanda como e´ que tem defendido o que defende na área da reciclagem dos resíduos domésticos - sabe quais são as regras para o lixo onde vive? - sobre o património e a sua conservação, sobre o estacionamento e o uso dos transportes públicos, sobre a mobilidade sustentável, sobre os preços do estacionamento, sobre o respeito pela vegetação e espaços verdes? Como pode sequer não querer o mesmo grau de civilização e urbanismo e urbanidade para Lisboa? Talvez para quando regressar a Lisboa poder abandalhar e quebrar o jejum de tantas regras? Acho impossível a sua postura e desonesta e se realmente defende as ideias que defende deve estar a passar horrores num pais civilizado e com regras!