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"Sobre o Projeto para o Terreno EPUL da Damasceno Monteiro. Na seguite foto não há qualquer simulação. Apenas o desafio a um exercicio mental. Acima a maquete, abaixo a vista a partir do Miradouro.
É fácil perceber o quanto este empreendimento será intrusivo. A CML e a EPUL vendem a nossa vista por uns milhares de euros. Deixam construir mais um ou dois pisos e dão mais um facada na já debilitada turística Lisboa.— at Miradouro Da Senhora Do Monte." por Melinda May.
3 comentários:
Até o edifício do restaurante Via Graça devia ser demolido (com todo o respeito pelo restaurante).
Qual é o drama?
Do miradouro, a ser efectivamente construído o edificio da foto acima, vão deixar de se ver os telhados do Largo das Olarias, decrépitos e cobertos de antenas, a parça do Martim Moniz e os seus dois MONOS (que pena não tapar também o Hotel Mundial). De resto a baixa, a colina de S. Pedro de Alcântara e a colina de Santana, mantêm-se intocáveis.
Cumps.
f.
Há mais questões a considerar para além da "vista" (assunto que também não será dispiciendo). Lancei esta discussão há tempos, não tenho tido muito tempo, pra este assunto por causa dos meus compromissos profissionais. Mas noto que a discussão se tem dispersado muito em torno de questões que se prendem com a "imagem". Mas há outros aspectos a considerar. Porque isto é antes de mais, um exemplo de mau urbanismo. se formos as a ver o "urbanismo" que se tem feito nos últimos anos, na maior parte dos casos, em vez de servir a cidade, tem servido a industria da construção civil e a especulação imobiliária. Fala-se agora, em Lisboa, em injectar uns largos milhões na "reabilitação urbana". E, já todos percebemos para onde vão esses milhões, basta ver o que está contemplado na revisão do PDM. Mais dramático, numa altura em que a "bolha" já estourou há muito, numa altura em que larga percentagem do edificado já está em hasta publica ou ninguém lhe pega por razões que todos conhecemos...
Voltarei brevemente a esta questão e à revisão do PDM assim que o tempo mo permita.
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