09/06/2009

ACP interpôs providência cautelar contra novo modelo de circulação

O Automóvel Clube Português (ACP) entregou hoje em tribunal uma providência cautelar contra o projecto de remodelação da Câmara de Lisboa para o Terreiro do Paço, que inclui o novo conceito de circulação para aquela zona da cidade.
Com esta acção, o ACP pretende suspender o andamento dos trabalhos, que considera ilegais.

Em declarações à Lusa, o presidente do ACP, Carlos Barbosa, explicou que o clube quer "evitar uma ilegalidade e evitar o caos na cidade de Lisboa" e acusa o presidente da autarquia de autismo

In rtp.pt

14 comentários:

Unknown disse...

O ACP quer muitos carros em Lisboa ? E não quer transportes públicos ? Um autocarro leva 50 pessoas e ocupa o espaço de 3 carros.

Calma, a malta reclama agora para aplaudir depois. Vejam a Rua Augusta. Vejam outros países da Europa:

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/424055

Anónimo disse...

O ACP exagera certamente, mas talvez o corte previsto de faixas laterais também seja exagerado (os autocarros e eléctricos onde param e circulam, alguém sabe?), tenho dúvidas, não existe nenhum plano integrado, e não confio nessa gente da CML, que ao mesmo tempo aprova uma Nova Ponte com mais 100 mil carros por dia.
O que é certo é que não é com projectos destes,antidemocráticos,
sem concurso, contra a opinião de historiadores, técnicos, cidadãos e mesmo dos moradores e comerciantes da Baixa, que a cidade progride.
Assim, saúdo a iniciativa do ACP e espero que tenha sucesso, para que esse crime contra o património e contra uma das mais belas praças do mundo, não avance.
É tempo de dizer BASTA, a este executivo da CML, e às suas decisões antidemocráticas e lesivas da cidade.

Anónimo disse...

O ACP defende os seus associados que se acham no direito de ir de carro a todo o lado. Nao defende de forma alguma os interesses dos moradores de Lisboa...Sao 2 modelos em conflito: automoveis e estilo de vida suburbano vs transportes publicos e estilo de vida urbano.

Anónimo disse...

Para quem, sistemáticamente, se desloca dentro de Lisboa em viatura do ACP, com o seu motorista particular, e para quem aluga altas Limousines com chauffer de cada vez que vai a Paris, à conta do ACP, e são muitas as vezes !!) não admira que se sinta incomodado com esta medida,,,de quem falamos? De Carlos Barbosa, claro !! Devia era ter vergonha na cara esse senhor, que anda desde 2004a delapidar a torto e a direito o património do ACP, a mandar para o desemprego os trabalhadores do ACP (fez um despedimento colectivo de 24 trabalhadores em Maio de 2008)alegando que o ACP estava a atravessar uma grave crise financeira, pois pudera !! E este senhor que se atreve sistematicamente a dizer mal de todos e a criticar tudo e todos! Senhores sócios do ACP não se fiquem de braços cruzados,pensem bem sobre os destinos do vosso dinheirinho da quota,,,uma verdadeira vergonha, mas o povo é sereno e Carlos Barbosa é o Rei do ACP !

S.O.S. disse...

Eu já anulei a minha inscrição de sócio do ACP.
Estragar, não.

Agora que eles têm alguma razão em exigir que as coisas sejam devidamente estudadas, nomeadamente fazendo uma consulta pública antes de decidir fazer asneiras, isso têm.

Tais uns, tais outros.

Não abdicamos de uma obra adequada na praça do comércio.
E que não seja feita a idiotice que está prevista, apenas programada em função do calendário e interesse político de algumas pessoas!

Anónimo disse...

Agora a Frente Tejo, para resolver mais esta, vai convocar novamente um complô na Ordem dos Arquitectos, e dissimular uma participação pública, concluindo que os automóveis "não se referendam".

Está feito.

- Ora ora, vão lá contar essa ao Juiz. Ele vai comer, tal como todos os outros pategos portugueses, a quem estão convencidos que vendem estas patacoadas...

Ai esta des"Ordem dos Arquitectos"

Filipa Lex disse...

Não sei porque é que não beatificam o Terreiro do Paço logo a seguir ao João Paulo II? Uma vez colocada no domínio do sagrado pode ser que nem carro, nem pessoas porque essas também deixam mácula quando passam sem divinizar a paisagem. Não castiguem as pessoas que circulam para provar que não são nem estáticas nem estátuas. Inviabilizar o trânsito é provocar um AVC antes e depois do TP, uma aglutinação desmesurada de carros, uma ilusão óptica de paz para quem se senta nas saias de Dom José I mas real para todo o lugar vivo e pessoa que ladeia a jóia patrimonial. Lembrem-se que não se está a discutir a palmeira da ilha do bugio mas uma praça integrada num conjunto mais vasto de espaço e vivências a que alguns ilustres chamam Cidade.

Anónimo disse...

Todos nós, portugueses, temos o direito, e deveriamos exercer o direito, de querer saber e de exigir uma explicação sobre as coisas, nisso concordo com o SOS,,, mas os exemplos devem vir de cima para baixo, e quando os que estão "à frente da casa" julgando ser os "donos e senhores da casa" são os primeiros a prevaricar,,,com a agravante de ainda ameaçarem e exercerem represálias sobre os pobres desgraçados que são dão por seus empregados,,, aqui o caso muda de figura, não será ? Era só alguém conseguir trazer uma pontinha da novela ACP para as luzes da ribalta,,,metia a história da CM de Lisboa num chinelo!

Unknown disse...

Reparem que é incompreensível que se continue a defender que os carros devem continuar a circular na quantidade que acontece hoje. É uma questão de poluição, da perda de tempo para quem quer ir para o trabalho de BUS. A questão do TP é só a desculpa, porque se se reduzir as faixas da av. da Liberdade ou da av. da República a guerra vai ser a mesma.
Estar a defender isto é estar a defender que os modelos usados em Genebra, Viena, Amsterdão, Berlim, Bruxelas, Copenhaga e muitas outras cidades está errado. Quando esse é que está certo e o nosso com carros por todo o lado é que está errado.
Tentem dar uma volta lá por fora. Eu só entendo esta mentalidade porque eu antes de visitar algumas cidades da Europa também pensava assim.

A.lourenço disse...

Estou completamente de acordo com restrições ao trânsito automovel, não se pode adiar por muito mais tempo, é imperativa uma mudança, admito até a cobrança de taxas para entrar no centro da cidade a automóveis particulares e utilizo um diariamente por motivos profissionais. Com as seguintes condições: Melhoria efectiva da quantidade e qualidade dos transportes públicos, Lisboa não é apenas o centro da cidade e não me venham dizer que está tudo bem, há zonas da cidade muito mal servidas. Diminuição do preço exorbitante dos transportes públicos, superiores por ex. aos da Áustria e dos parques de estacionamento junto a estações de comboios e outros transportes na periferia( devem ser grátis ou ter apenas um valor simbólico). Investimento efectivo numa alargada rede de eléctricos e criação, com pés e cabeça, de condições para tornar Lisboa ciclavel numa perspectiva de verdadeira alternativa ao trânsito automóvel e não apenas com meio de transporte de lazer( não é preciso gastar muito dinheiro),estudar com a universidade de Aveiro, que desenvolve bicicletas a energia solar, sistemas de colocação pioneira duma rede desses veículos em Lisboa, incentivo ao uso de motociclos.Que o dinheiro de taxas a aplicar sejam destinadas exclusivamente ao financiamento de melhores transportes publicos. Esta mudança tem que ser feita rapidamente, com coragem. Lisboa está a ficar insuportável.

Anónimo disse...

Pôr um post sobre a providência cautelar do ACP contra o modelo de circulação do projecto do terreiro do paço a seguir a um post sobre a poluição da cidade de lisboa é, no mínimo, hilariante. Tendo sobretudo em consideração que o único interesse do ACP é o conforto automobilistico dos seus associados, independentemente do consequente "caos da cidade de Lisboa". Este blog parece-me cada vez mais desorientado.

Iletrado disse...

Caro A.lourenço
Lisboa é "ciclável" (porra, quem é que inventou este palavrão?!) O que não faltam são estradas e a bicicleta deve circular nas estradas. Ciclovias à custa do quê, dos peões e dos passeios, que já são esmagados pelos quatro rodas? Segregação não obrigado. As viaturas circulam na estrada. O que é necessário, além de mais gente a pedalar, é uma mudança de alguns artigos do Código da Estrada, de maneira a tornar este veículo rápido, benéfico seja qual for o ponto de vista, prioritário em qualquer rede viária (excepto, claro, nas vias rápidas).
Boas pedaladas.

Anónimo disse...

Anónimo disse...
O ACP defende os seus associados que se acham no direito de ir de carro a todo o lado. Nao defende de forma alguma os interesses dos moradores de Lisboa...Sao 2 modelos em conflito: automoveis e estilo de vida suburbano vs transportes publicos e estilo de vida urbano.

11:47 AM





Maneira que as tias da Lapa e do Restelo, que nunca na vida puseram uma pata num transaporte publico são umas suburnanas! Se elas a ouvissem diziam logo que se vê mesmo que você tem costela de pé descalço. Coitado um/a remediado/a que anda no transporte do povo!

Anónimo disse...

Estou com o ACP - quero carros em Lisboa até entupir tudo!!!!
Assim é que gosto de ciclar com os carros parados em fila!!
Viva este senhor visionário Carlos Cérebro de Ventosa que pensa na segurança dos ciclistas.
Ah e com os impostos sobre a gasosa dos carros o estado reduz o déficit!!! Viva a bovinidade automóvel - todos a pastar nas filas é que é bom!!