01/06/2010

ROSSIO: Há festa na aldeia?

Durante cerca de 2 semanas a placa central do Rossio esteve assim. Um espaço urbano classificado, um Teatro Nacional (Monumento Nacional), uma área urbana com pretensões a ser reconhecida como Património Mundial da Humanidade. Nada temos contra a realização de feiras e actividades culturais nas praças e largos de Lisboa. Mas a ocupação temporária dos espaços históricos tem de ser sempre feita com respeito pelo património e nunca desta maneira, como se fosse um recinto de feira qualquer. O Rossio não pode ser transformado em campo de manobra de marcas de gelados, cerveja e café. Assim não pode ser.

13 comentários:

Maxwell disse...

esse tipo de festas é que podiam mandar para o terreiro do paço.

Anónimo disse...

Com todo o respeito, também não tornemos a queixa num desporto. Vivi 6 anos em londres e este tipo de iniciativas aconteciam com frequência. Antes isto que o património vivido de forma exclusivamente museológica que o parece dissociar da cidade. Desde que não seja nada permanente qual é o mal?

Anónimo disse...

é mesmo muita «super»! isto faz lembrar as tolas animações de feira com que a câmara invadiu no passado recente o Terreiro do Paço aos domingos...

Anónimo disse...

aceita-se que se façam os eventos. o que se pede é quiosques apropriados ao local...

o problema aqui é a falta de sensibilidade urbana (quiça mentalidae retrógada...) dos responsáveis das marcas, e a falta de vontade da CML em exigir algo melhor.

Jose S. Clara disse...

O pior (par além dos quiosques de gelados, cafés e cervejas, é que neste caso as feiras foram com uma semana de intervalo, tendo ficado uma semana tudo vazio a gastar um Polícia Municipal a tomar conta.

Mas já retiraram tudo; hoje de manhã pelas 9h30m já só estava a barraca dos Cafés...

Anónimo disse...

Da proxima ponham quiosques em ouro. Esses já devem ser apropriados ao local!!!!!!!

Anónimo disse...

essa do ouro era completamente desnecessária... vamos ser mais construtivos? Há quiosques e há quiosques! Estas barracas (são mais barracas do que verdadeiros quiosques) têm um impacto visual negativo. Cores berrantes, formas com geometrias muito intrusivas. O espaço no quiosque dedicado à publicidade da marca é excessiva, muitas vezes é ostensiva e daí a presença pesada que têm num ambiente histórico. Penso que não é preciso muito esforço para se ver que tipo de estruturas seriam mais adequadas. E não, não é preciso serem em ouro!

David Luiz disse...

Está-se mesmo a ver que alguem está com azia do Benfica ter sido campeão!! LOOOOOL
Temos pena!

Sandra disse...

É melhor estarmos todos preparados para mais uns murros no estomâgo - as Festas de Lisboa estão mesmo aí à porta e, como bem sabemos pelos tristes exemplos de anos anteriores, as marcas de cerveja tomam de assalto os bairros históricos.

Anónimo disse...

CONCORDO PLENAMENTE COM O PRIMEIRO COMENTARIO.

UMA PRAÇA TAO GRANDE NO TERREIRO DO PAÇO E POEM AS TENDAS TODAS AMONTOADAS QUE NEM PERMITEM A VISUALIZAÇÃO DESTA PRAÇA..

OUTRA COISA INCOMPREENSIVEL É A FALTA DE GOSTO que tiveram com as tendas, que pareciam barracas, porque nao imitarem os modelos dos antigos toldos de praia. tendas do mesmo genero mas com riscas azuis e brancas e com melhor aspecto e mais tipicas..

ENFIM, PURA FALTA DE GOSTO NO CENTRO DE UMA CAPITAL EUROPEIA..

QUE FAÇAM AS FESTAS, MAS DE OUTRA FORMA..

Anónimo disse...

Lisboa é mesmo como afirma: um «campo de batalha» de publicidade

Anónimo disse...

Façam festas, façam animação das praças, largos, ruas, avenidas, jardins, mas pensem primeiro COMO INTERVIR. O Rossio não é uma praça qualquer. Se usarem a cabeça e bons profissionais, as coisas aparecem COM BOM GOSTO!

Anónimo disse...

...incrível a cegueira de quem organiza e de quem licencia estas coisas. uma vergonha