30/09/2010

Mil processos de classificação à beira de prescrever - Portugal - DN

Mil processos de classificação à beira de prescrever - Portugal - DN
(...) Para o arqueólogo Manuel Calado, que já instituiu processos de classificação, "não tem sentido decretar a caducidade" das candidaturas, mesmo das que já se arrastam há vários anos, uma vez que isso significa "retirar protecção" aos monumentos. "Há processos em curso que devem ser concluídos. O problema é que o acto de classificar mais património implica uma responsabilidade acrescida para o Igespar e o País tem de se questionar sobre a existência de capacidade financeira para garantir uma real protecção aos sítios classificados."

Trata-se de equacionar até que ponto há "capacidade para garantir que uma figura legal se torne efectiva". Ou, dito de outro modo, se o facto de se acrescentar património à lista de sítios classificados corresponde à salvaguarda desses mesmos monumentos perante a pressão imobiliária ou em relação a actos de vandalismo. "Garantir a preservação de edifícios e locais é complicado, pois exige meios financeiros e humanos que em muitos casos não existem nem nunca existiram, mesmo no património que já se encontra classificado", alerta Manuel Calado.(...)

----- ... Abdicar ... ou Relativização definitiva da Responsabilidade Ético-Cultural do Estado, directamente proporcional ao objectivo estatístico-globalizante de 'acabar com os chumbos' na Educação ... Ou seja ... Portugal à deriva ... António Sérgio Rosa de Carvalho

3 comentários:

Julio Amorim disse...

"Alguns casos arrastam-se há dezenas de anos e até se pode admitir que o bem a proteger já nem sequer se encontre de pé", contrapõe o Igespar."

Ora....aqui está um belo atestado à própria incompetência!!

Hummm....gostaria de ver o aventureiro que viesse com este tipo de argumentação em relação às leis do país....não funcionam, retiram-se !?

Há aqui gatinho escondido a puxar cordelinhos...!

susana disse...

E eu até suspeito quem seja, porque sei quem o faz.
Aventureiro?! Jamais!
Ele é tudo em consciência impregnada de ética e moralidade socialmente responsável, com o fim benemérito de "arrumar a casa".

Anónimo disse...

A mim o que me admirava era se fossem uns 4 ou 5 à beira de prescrever.