in http://www.cm-lisboa.pt/, 5 Mar 2012
Está em curso a reabilitação da Fonte Monumental da Alameda D. Afonso Henriques, com vista a retomar os “jogos de água” que caracterizam esta fonte emblemática da cidade, e, no futuro, a abrir o edifício ao público.
Nesse sentido, além da intervenção no interior que visa reparar os sistemas eletromecânicos e repor o equipamento danificado, para permitir a abertura do edifício ao público foi estabelecido o respetivo percurso de visita. As estruturas de apoio a visitantes e a entrada de público serão efetuadas pelo torreão sul, onde serão instalados alguns equipamentos de apoio: receção, instalações sanitárias, arrumos e acesso à galeria. Este acesso estará dotado de meio mecânico para garantia da acessibilidade, sendo que a galeria ficará livre, constituindo o percurso de ligação à área central do complexo que é uma zona de especial interesse para os visitantes. Nesta área será colocada uma plataforma que funcionará como miradouro.
Especial cuidado mereceu também o projeto de iluminação decorativa da área dos visitantes, em particular a galeria, uma vez que foi prevista a sua ocupação por exposições permanentes ou temporárias.
Esta obra terá a duração estimada de 180 dias e tem financiamento do PIPARU (Programa Prioritário em Ações de Reabilitação Urbana).
A Fonte Monumental, construída para celebrar o abastecimento regular de água à zona oriental da cidade, foi solenemente inaugurada em 30 de Maio de 1948. As esculturas são da autoria de Maximiano Alves e de Diogo de Macedo e os baixos-relevos (painéis laterais) de Jorge Barradas. O conjunto da Fonte Monumental da Alameda Afonso Henriques foi objeto de reparações, no interior e exterior, há cerca de sete anos.
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2 comentários:
outra vez????
Boa notícia! Já tardava repor o funcionamento da maior fonte ornamental de Lisboa. Há muitos anos que necessitava de trabalhos de fundo, seguramente, pois da última vez que funcionou foi por pouco tempo. Que este seja o início da de um prorgrama de reparação de "peças" ornamentais da cidade, incluindo fontes, estátuas, jardins e outros monumentos. Lisboa merece ser apresentada com mais dignidade, aos seus habitantes e visitante. Como lembrete, há que pensar nos canteiros com os brasões das capitais dos distritos, das hoje Regiões Autónomas e dos antigos territórios ultamarinos, feitod com plantas, em redor da Fonte de Belém, na Praça do Império. A economia precisa de iniciativas que usem os recursos nacionais!
José Honorato Ferreira
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