31/03/2005

Ninguém desata o "Nó de Alcântara"?

Ontem, foi dado mais um pequeno ao novelo do chamado "nó de Alcântara". Ninguém sabe o que quer para ali. Há falta de coragem. Muita incompetência e mau gosto. E enquanto os gatos, de que Fialho de Almeida falava, se vão entretendo com o novelo, nós vamos tendo que aguentar com aquele viaduto imundo e temporário, que virou definitivo; com aquela passadeira vermelha inenarrável; com a imensidão de contentores que conspurcam a Gare Marítima de Alcântara; com a confusão de trânsito e estacionamento à volta das Docas de Alcântara; com o esventramento inconsequente dos edifícios industriais; com os planos milionários de arquitectos invocados como "guarda-chuva" institucional, conforme os argumentos pró-contra novelo; com promessas/ameaças de referendos sobre projectos que não passam disso; com o braço-de-ferro geracional entre CML e Porto de Lisboa; etc..
PF

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