07/12/2009

Para que servem os passeios na R. D. Estefânia?





Para que servem os passeios na Rua de Dona Estefânia?

1-Para estacionar carros e assim obrigarem os peões a sairem do canal pedonal e passarem a circular nas faixas de rodagem.

2-Para depositar "monstros" variados e arrumar caixotes do lixo.

Na Rua de Dona Estefânia não é nada fácil encontrar passeios livres. O espaço público está constantemente a ser assaltado por interesses privados. Até há carros à venda em cima dos passeios.

E para que servem os novos lugares de estacionamento para motos? Também para estacionar carros! Enfim, os carros de Lisboa têm um apetite insaciável. Querem tudo e Lisboa dá-lhes quase tudo. E pelos vistos conseguem facilmente o que querem (imagens de domingo). Agora resta esperar pela resposta da CML e da PM ao nosso alerta.

36 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Não são os carros, são os donos que têm apetite e têm de pagar as contas no fim do mês. As pessoas não têm carro por lazer, e não sei se reparou, mas lugares vagos não abundam.

pantonieta disse...

Se fosse só na Rua D. Estefânia! Infelizmente, é um mal, uma praga, que se vê por Lisboa inteira. É uma falta de respeito por quem anda a pé. Há uns meses atrás enviei uma mensagem para a CML a perguntar se era possível colocar pilaretes nos passeios sa Rua Angelina Vidal, nos Anjos, para impedir este tipo de abuso. E responderam-me que a câmara não tinha dinheiro. Para resolver o problema só fazendo queixa - já não me lembro se à polícia - para se rebocar o automóvel que estivesse mal estacionado. Toda a gente acha isto normal. Ninguém se dá ao trabalho de procurar muito ou ficar à espera que um lugar vague...

Ai - a - Tola disse...

Caro Filipe,
no final destes anos que acompanha este blog sempre vem com os mesmos argumentos que as transgressões ao Código da Estrada são perpetrados por pobres trabalhadores que não têm outra alternativa para satisfazer as suas necessidades humanas. Esta como de todas as outras vezes os seus argumentos deixam mais questões que respostas, como por exemplo:
- Para que servem as leis e as regras de trânsito?
- depois de eliminar todos os passeios, as árvores e espaços verdes para dar lugar a todos os carros, o que mais devemos eliminar?
- na zona onde vive as pessoas estacionam em cima do passeio, à sua porta?
- se a necessidade de trabalhar justifica tudo será que em trabalho, a ganhar o meu sustento, poderia violar o Código de Estrada prejudicando-o a si em particular?

Unknown disse...

Quem vai morar para ali tem que estar consciente do que é a zona. Não pode ir para lá e depois vir chorar que não tem onde pôr o carro. Quem já lá mora, tem que pensar 2 vezes antes de comprar mais carros, há-de conhecer a zona melhor do que ninguém.

Outra coisa é que os passeios são para as pessoas andarem. No dia que eles forem reduzidos para dar lugar aos carrinhos (típica obra sem sentido) então podem lá estacionar, mas até ver o espaço ainda é dos peões. Quem tentar argumentar que os passeios também podem ser para os carros, perde a razão à partida, porque, se eu for andar a pé para a estrada, além de ser insultado, ainda corro o risco de ser ferido. E se as pessoas agredissem os carros que estão no passeio ?

Sandra disse...

Os peões têm direito, consagrado na LEI, a terem "apetite" por passeios. E os peões também têm de pagar as contas no fim do mês. As pessoas não andam a pé só por prazer, e não sei se reparou, mas passeios vagos não abundam.

Xico205 disse...

Meus amigos: as imagens são esclarecedoras que há espaço nos passeios (1,10M) de largura, pelo menos de espaço para peões, logo este post não tem razão de existir. Mas um a somar aos muitos que o F. Jorge gosta de fazer que não têm nada de util.
Conheço alguns dos carros das fotos e são de moradores. O meu pai vive nesta zona desde 1976 e os meus bisavós desde os anos 30 ou 40 e o que não faltava eram lugares de estacionamento. Acontece que com a demolição das garagens de recolhas, o Casal de Santa Luzia, e com a proibição de estacionar dentro do hospital, quem vai ás urgencias com uma criança fica obrigado a procurar lugar na rua. Agora digam-me se o vosso filho estiver doente, voces estao horas à procura de lugar para o carro ou vão para lá de transportes publicos sujeitar a uma criança doente apanhar frio e chuva!! Mesquinhos como são secalhar até são capazes de condenar o filho à morte mas estarem de consciencia tranquila que ñ estacionaram mal!!! Sei la, há gente pa tudo!!!! O F. Jorge já demonstrou muitas vezes que é tudo menos normal.

Unknown disse...

já não há paciência para tanta imbecilidade... parece que existem pessoas que vivem no mundo dos transformers, só que ainda não conseguiram fazer a fusão com os seus "mais que tudo"...
quanto ao lixo na rua, é só mais um exemplo de falta de respeito pelo próximo... uma espécie de pilaretes para o lixo seria uma boa invenção.. pilaretes para carros, lixo solto, lixo à volta dos ecopontos e um pilarete especial para quem faz isto..

ricardo

Anónimo disse...

na outra ponta da rua, junto ao arco cego, é a mesma coisa. motas, carros, caixotes do lixo, esplanadas, tudo e todos ocupam os passeios, excepto os peões

Xico205 disse...

Porque não publicam o meu comentario anterior? Tem lá a resposta. Ah já sei, incomoda repor-se a verdade!

Anónimo disse...

Como ja tenho frequentemente referido, esta questao eh acima de tudo uma questao de lei e de ordem.Se a policia funcionasse eficientemente, estes carros seriam multados e/ou rebocados.O condominio que nao recolhe os caixotes do lixo para dentro do predio tambem esta sujeito a multa.Existem leis relativas a todas as questoes aqui levantadas.E lembro que o Estado ao permitir este caos perde receitas importantes relativamente as multas que podia ter passado e nao passou. Um pais educa-se com firmeza na aplicacao das leis.

J A disse...

Aliás, foi um dos grandes erros de Sebastião José de Carvalho e Melo (e outros)...o não terem previsto as necessidades básicas dos lisboetas...

Filipe disse...

Estive há umas semanas em Zaragoza e não pude deixar de reparar na imensa quantidade de PMR's que percorriam as cidades, uns sozinhos outros acompanhados.
Claro que estou a falar de uma cidade com extensas áreas 100% pedonais e com poucos obstáculos nos passeios.

Em Lisboa, com a miséria que se vê, muitos PMR optam por ficar em casa, uma situação bem triste e me leva a perguntar que raio de sociedade Lisboeta é esta.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

na trav. de D. Estefania (onde vivo) dois moradores foram passar fora o fim de semana prolongado mas deixaram os seus carros estacionados em cima do passeio

Ricardo P. disse...

Xico 205......poupe-nos.

Agora quer-nos convencer que os carros em cima do passeio sao de pais preocupados que tem crianças a morrer no banco de tras que os malvados peoes estao a condenar se nao deixarem estacionar em cima do passeio???

Pelo amor de deus.

Fique a saber que o parque do hospital Dona Estefania esta aberto para a tomada e largada de doentes. Eles fecharam o acesso livre porque(no tipico espirito egoista do popoholico)alguns energumenos estacionavam ali dentro usando aquilo como parque gratuito bloqueando efectivamente o acesso a casos de emergencia.

Como e obvio, ninguem vai mandar para tras uma criança moribunda.

M Isabel G disse...

JUlio,
Já reparou que naquela espécie de rotunda no Largo D Estefânia o carros estão estacionados nas ilhas? Já escrevi imensas vezes à CML e Policia Municipal (que pactua com a situação) para perguntar qual o preço do parquímetro nas ilhas e na rotunda. Nunca me deram troco.
Esta gente não tem qq respeito pelos municipes. Ou melhor, tem um enorme zelo e respeitinho pelos infractores. Porque será?

Anónimo disse...

É essencialmente uma questão de formação humana e educação. Quem não a tem demonstra isso mesmo diariamente.

Anónimo disse...

Sem querer particularizar, há comentários neste blog que arrepiam os cabelos de tão infelizes que são.
Há pessoas que "comem" tudo o que se lhes é impingido com um conformismo lamentável e idéias absurdas.
Os passeios são para as pessoas e ponto final. Aplique-se a lei quando as pessoas não sabem viver em sociedade ou afinal, para que é que se fazer tantas leis?
Nenhum argumento serve para justificar uma agressão aos outros, por mais lamecha que seja.
Luís Alexandre

Xico205 disse...

Ricardo P. , maneira que sugere que um pai ou mãe vá largar uma criança de 2 anos no hospital, e diz ao filho, vai andando para a fila enquanto eu vou estacionar à rua!! É obvio que no Hospital D. Estefania ir largar doentes e sair não se pode aplicar. Ou melhor, deveria ser obvio, mas não é! E nem todos os doentes são de Lisboa. O Hospital Dona Estefania é nacional, recebe crianças todos os dias, de todo o país.

Ricardo P. disse...

Xico, mas voce acha que vai estar um guarda a porta a impedir que uma criança moribunda entre?? Ou a obrigar o pai a abandonar a criança em tal estado??? Se for um caso de vida ou de morte obviamente que o pai pode entrar com a criança e deixar ali o carro estacionado no parque interior. Nenhuma criança vai morrer porque o pai foi impedido de entrar e teve de andar horas a procura de lugar. O fecho daquele parque ao publico em geral nao tem nada a ver com isso e voce sabe-o bem. O pessoal abusava daquilo.


Quanto a "nem todos os doentes sao de Lisboa", nao vejo a pertinencia.
As crianças que vao para os serviços de urgencia POR CARRO PARTICULAR sao sim de Lisboa. Por exemplo se for da Amadora tera de ir para o Amadora-Sintra primeiro. Que eu saiba (posso estar enganado)o unico centro de saude associado ao Hospital D. Estefania que nao e do municipio de Lisboa e o de Sacavem.
As crianças internadas que nao sao de Lisboa vieram por transferencia de outro hospital. Obviamente que o transporte entre hospitais de crianças em estado critico sao feitas atraves de AMBULANCIAS e nao atraves de carros particulares que "tem" de estacionar no passeio portanto essa desculpa nao e valida desculpe la.


E se parasse de justificar a selvajaria das pessoas com exemplos irreais. Quantos daqueles carros que ali ve todos os dias e que acha que estao ali por uma questao de vida ou morte?? Voce proprio disse que reconhece alguns daqueles carros como sendo dos moradores. Esses podiam perfeitamente ter estacionado noutro sitio.

Ate era "bom" que os carros mal estacionados fossem todos devido a urgencias hospitalares pois em principio o plano e mudar as urgencias para o hospital de todos os santos quando este estiver concluido. Sendo assim, pela sua logica, por volta de 2012 nao haverao mais carros mal estacionados nessa rua nao e??? Nao sei porque, mas eu duvido muito.

Xico205 disse...

O Hospital Dona Estefania recebe legalmente crianças de toda a zona Oriental do Concelho de Loures e a totalidade dos concelhos de Vila Franca de Xira, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Sobral de Monte Agraço e Alenquer. Hospitais de provincia são uma porcaria, qq coisa é transferido para Lisboa pelo que muita gente resolve vir directamente para Lisboa e apresentar uma morada falsa.
É sim necessário que se construa o Hospital de Loures prometido à mais de 20 anos! E que se construa um novo hospital em VFX para acabar com a fama de matadouro regional do Ribatejo.

Convem salientar que a maioria dos predios da Estefania são velhos e não têm garagem. Temos ainda o bocado da R. D. Estefania que fica na freguesia da Pena sem lugar algum de Estacionamento. O mesmo se passa na R. Joaquim Bonifacio e na Rua do Conde de Redondo.
À noite há lugares na parte de cima da R. Escola de Medicina Veterinária, mas não são opção, pois estão sempre a ser assaltados, uma zona entre uma faculdade abandonada à 20 anos e uma escola que à noite não tem ninguem... ainda para mais que o Casal de Sta Luzia está ocupado por drogados! Tanta pressa a expulsarem os inquilinos para deixarem aquilo tudo ao abandono!

Anónimo disse...

Xico205, continua a não conseguir explicar o inexplicável.
Já fui centenas de vezes ao Hospital D. Estefânea, de carro, com os meus filhos e nunca precisei de estacionar sobre o passeio. Aliás, para sua informação, quando é necessário, o segurança até deixa estacionar no lugar reservado ao pessoal do hospital.
Luís Alexandre

Filipe Melo Sousa disse...

"quando é necessário"

=

"quando é um afilhado"

Xico205 disse...

As causas de mau estacionamento estão apuradas. Duas ruas sem um unico lugar de estacionamento e o hospital a sobrelotar a zona. Quase nenhum prédio tem garagem. A R. Escola de Medicina Veterinaria evita-se porque os carros são assaltados com muita frequência. Mesmo que não haja lá nada para roubar, arrombam as fechaduras, entortam as portas com pés de cabra e a outros partem os vidros. O que não falta no chão são vestigios de vidros partidos. Tanta vez me assaltaram o carro lá, de outras não roubaram nada mas houve prejuizos materiais. Uma vez roubaram o carro ao meu pai, e de outra só não roubaram porque foi apanhado pelo guarda nocturno (que entretanto já ñ existe), mas chegou a cortar os fios para fazer ligação directa. E lá teve o carro q ir de reboque montar um circuito electrico novo.

Quanto aos caixotes na rua, há que salientar que a maioria dos residentes da zona são idosos e não têm força nem saude para os puxar para dentro dos predios. Além disso cheiram mal porque ninguem os lava. Há imensos predios em que ninguem lava a escada, qt mais os caixotes. Aquilo é quase td velhos com reformas baixas q gastam o dinheiro td em medicamentos e consultas. Os moveis na rua, deve ser desses velhos q n sabem cm se processa a recolha de monos e tb ñ têm força para os por na rua, pelo q pedem a um sobrinho q lá foi ao electrecista q esteve la em casa o favor de levar para baixo.


Estas são as causas da realidade da zona.

Unknown disse...

As causas de mau estacionamento estão apuradas:

Pessoas que vão para lá morar com carros, sabem que não há estacionamento e vão à mesma.

Pessoas que já moram lá e compram carro, sabendo que não há lugar para ele, mas como em cima do passeio há lugares, tudo bem.

Pessoas sem civismo (ops .. estou-me a repetir).

Anónimo disse...

Filipe Melo Sousa, obrigado porque graças a si fiquei a saber que tenho um padrinho do D. Estefânea. É que eu já fui autorizado a estacionar nos lugares reservados ao pessoal médico numa das últimas vezes que lá fui de carro com um dos meus filhos.
Já agora se puder dizer o nome do "meu padrinho" eu agradeço.
Luís Alexandre

Anónimo disse...

E há aqueles moradores que compram 1, 2 e 3 carros e depois acham a coisa mais natural do mundo "ter direito" a estacionar de graça, e à porta de casa (se tiver que ser em cima do passeio que seja pois claro porque "não há sítio para estacionar" coitadinhos). E assim se criam autênticos comboios de carros nos passeios!

Xico205 disse...

Só há três hipoteses quanto ao estacionamento: Ou continua tudo na mesma, ou se cria parques de estacionamento, ou começam a fazer guerra ao estacionamento sem criar alternativas e a população muda-se toda para sitios onde se estaciona com facilidade (urbanizações novas e predios com garagens, e assim faz-se o que a camara pelos vistos quer, esvazia-se ainda mais Lisboa, só que de um modo mais acelerado. Assim Lisboa em vez de ter menos dez mil residentes por ano, de repente perde logo 100 mil.Se as pessoas se vão embora, as empresas passam a fazer o mesmo e o centro de Lisboa passa a ser um ghetto onde só os mais pobres vivem, aumentando ainda mais o isolamento, a degradação e a criminalidade, conforme aconteceu em Detroit e mais cidades americanas.

Deixar de ter carro é utópico.
Ainda não vi ninguem propor não ter gas em casa, que tambem é um combustivel fossil, poluente, perigoso e insustentavel. Cada vez que há uma explosão normalmente há estragos em 5 ou 6 predios em redor! Um perigo!

Unknown disse...

Visto eu ser relativamente jovem gostava de saber como as pessoas se movimentavam em Lisboa há algumas décadas atrás, quando haviam muito menos carros e muito mais gente a viver na cidade. estou curioso porque parece que o automóvel se tornou o único veículo possível para tal... quaisquer excepções que queiram passar como regra só me dão a entender que não querem ver as alternativas.

Se a Rua da Estefânia é só idosos e casas abandonadas de onde aparecem estes carros todos???
Agregados de uma ou várias pessoas possuidores de um ou vários automóveis, veículos de comércio e serviços, deslocações pendulares ao centro da cidade, deslocações esporádicas ao centro da cidade.
E se são só idosos onde está o respeito por pessoas que por norma têm mais dificuldade em locomoverem-se ?!

Quem tem de ceder para um usufruto equilibrado dos lugares de estacionamento?!!

Dali, em 30 minutos(max) de transportes públicos chega-se à Est Oriente, Cais do Sodré, Campo Grande, Sta Apolónia, Sete Rios... e se forem de carro o que acontece: levam os seus 9m3 de chapa para outro lado onde também se vão queixar da falta estacionamento.

Xico, apesar de muito importante, o problema aqui em discussão não são os combustíveis fosseis. Se fossem carros eléctricos o problema mantinha-se: Utilização indevida do espaço para peões.

ricardo

Xico205 disse...

Eu não disse que os residentes eram todos velhos. A maioria são, mas obviamente não são todos. E alguns dos velhos também têm carro. Conheço dois que têm autênticos clássicos. LOL Não trocam de carro há quase 40 anos, e pouco andam, mas no entanto o carro está estacionado nas ruas.

É um facto que é uma zona bem servida de transportes e a maioria das pessoas que não tenha necessidade de ir para fora de Lisboa não deve usar o carro no dia-a-dia, no entanto ele está estacionado nas ruas da zona.

O ter carro é tambem um gosto pessoal, e ajuda uma pessoa a não se sentir dependente de outros. Ir estacionar o carro muito longe acaba por não ser opção porque pode-se necessitar do carro a qualquer altura.
Para mim conduzir é terapeutico para relaxar. Quando estou chateado ou não ando de carro à uns dias sinto necessidade de ir dar um passeio para desanuviar e sair do espaço geografico onde passo a maior parte do tempo.

Só cheguei a casa agora, estive a trabalhar das 14 horas às 4 da manhã. Se eu não tivesse carro, ainda não tinha chegado, que o intervalo de autocarro de madrugada é de hora a hora.

Anónimo disse...

se eu desejar ter um barco para desanuviar não posso esperar que a cidade me arranje um lugar gartuito na marina...

Xico205 disse...

Se eu quiser comer lagosta, tambem não há cantina a preços sociais que me sirva lagosta. Vamos matar a população carenciada toda à fome, continuar a dar-lhes comida é insustentavel. Passado umas horas já têm fome outra vez.

Anónimo disse...

"ric.poh", concordo consigo.
O automóvel é uma realidade incontornável, mas a necessidade de o estacionar não pode justificar a utilização abandalhado do espaço público.
Já aqui referi anteriormente que era a favor de medidas de restrição em relação aos 400.000 carros que diáriamente entram em Lisboa. E continuo a achar que o problema deveria começar por ai.
Outra medida poderia passar pela generalização da construção, pela CML/EMEL/EPUL, de silos automóveis exclusivos para residentes (já existentes, mas claramente insuficientes), que óbviamente teriam de pagar por esses lugares, quer adquirindo-os em direito de superfície (por x anos), quer pagando avenças mensais ou anuais.
No entanto, nada disso vingará se as pessoas (quer sejam de Lisboa, quer seja de outros concelhos), podendo prescindir do automóvel nas deslocações diárias, não mudarem os seus hábitos.
Luís Alexandre

FJorge disse...

Lisboa prefere tomar uma atitude autista em relação ao estacionamento. Prefere repetir a célebre frase «O maior problema de Lisboa é a falta de estacionamento».

Como se fosse normal exigir de uma cidade de génese antiga um lugar de estacionamento para cada carro que entra na capital - já para não falar dos carros que "vivem" em Lisboa.

O maior problema de Lisboa? Dependência excessiva do transporte particular. Porque os transportes públicos ainda são insuficientes e porque não há nenhum controlo da entrada de carros na capital.

Resumindo: Lisboa tenta sobreviver com um modelo de mobilidade obsoleto.

Xico205 disse...

Lisboa, Paris, Roma, Madrid, Barcelona, Nice, etc...

Anónimo disse...

qual é a rua de Lisboa que não tem carros no passeio, caixotes do/e lixo? portanto, deve ser normal não é? pelo menos é assim que muitos lisboetas pensam!

Xico205 disse...

Que mal têm os caixotes? Em todos os concelhos de Portugal os caixotes são fixos das ruas. Apenas em Lisboa há a mordomia dum ou mais caixotes por predio, e mesmo assim não é em todo o lado. Há muitos bairros de Lisboa que têm contentores do lixo para a rua inteira tal como nos restantes trezentos e tal municipios do país.

Quanto aos carros nos passeios, a culpa é de quem não cria estacionamento. Ou então proibam o estacionamento nos passeios e os residentes mudam-se todos em manada. É da maneira que se acaba de construir a Alta de Lisboa e que se consegue vender apartamentos nas novas urbanizações da Amadora, Odivelas, Loures e VFX.

Secalhar até é uma boa medida, dá-se a volta à crise da construção civil.