21/06/2018

Pedido de desclassificação do Palacete Mendonça


Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva


Na sequência do abate indiscriminado de árvores no parque do Palacete Mendonça (“Casa Ventura Terra”), em Lisboa, de que uma das foto em anexo é elucidativa;

Considerando a classificação de Interesse Público de que é alvo desde 1982 todo o conjunto palacete-parque (IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 Fevereiro 1982);

E considerando que uma das benesses desse tipo de classificação se refere à isenção de IMI pelos respectivos proprietários;

Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que dê indicações aos serviços dessa Direcção-Geral para que desencadeiem os procedimentos adequados à imediata desclassificação do Palacete Mendonça enquanto Imóvel de Interesse Público.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Pinto, Rui Martins, Helena Espvall, Fernando Silva Grade, Miguel Oliveira, Jozhe Fonseca, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis, Rosa Casimiro e Inês Beleza Barreiros

7 comentários:

Anónimo disse...

Julgo ser a melhor forma dos lisboetas manifestarem o seu absoluto desdém por processos de classificação que na prática não têm qualquer significado.Não deve ser solicitada mas sim exigida a imediata desclassificação do edifício em apreço.

João Pinto Soares

Anónimo disse...

o que é que as árvores têm a haver com o edifício?

Anónimo disse...

A CML aprova e faz coisas bárbaras a toda a hora, não dá um mínimo exemplo ou incentivo numa direcção civilizada no que respeita ao edificado habitacional da cidade, o mais valioso e variado de Portugal. Ainda vai dar um prémio Valmor a esta obra, estou mesmo a ver, com o Costa e o Marcelo a cortar a fita.
Aconselho-vos a admirar o lindo estado em que se encontra o edifício recentemente classificado como "Imóvel de Interesse Municipal" na Rua de São João da Mata (n. 17 a 23). Tectos com estuques arrasados, fachada esburacada, soalhos arrancados, rés do chão e sobreloja destruídos, mansardas à vida. Lisboa está-se a consolidar como um hino à selvajaria e boçalidade imobiliárias. E há muita gente que gosta. Afinal, isto não está a ficar tudo tão lindo e nas bocas do mundo?

Anónimo disse...

Mas ao desclassificar, o edifício do Palacete não fica desprotegido? O Palacete foi alvo de destruição nos seus interiores? ou apenas os jardins?

Paulo Ferrero disse...

Ter a haver, não sei, que o deve e o haver já caiu em desuso. Ter a ver, parece que se usa e ninguém corrige. Ter que ver? Bom, têm tudo.

Anónimo disse...

Pelo menos a cidade não deixa de receber o IMI desde imóvel! Acho a iniciativa bastante coerente.

Anónimo disse...


O principal é levar a DGPC e a sua Directora a ASSUMIR-SE pela sua acção contra o património, neste caso classificado.
Se são contra o património, sejam coerentes, cumpram a lei, e retirem a classificação.
Se são a favor do património, então que se demitam, por este atentado.