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10/02/2021

Demolição integral do edifício R Sousa Martins, 22 (datado de 1904) - Pedido de ajuda ao SOS Azulejo

Exmos. Senhores


Constatámos a colocação de um aviso de obra de demolição total no edifício de 1904 sito na Rua Sousa Martins, nº 22, em Lisboa, conforme foto em anexo.

Considerando que a fachada deste edifício é totalmente revestida a azulejo, e considerando que a aprovação do projecto de demolição em apreço é posterior à entrada em vigor da Lei nº 79/2017, que garante a protecção do património azulejar com a consequente alteração ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, aprovado pelo DL nº 559/99,

Apelamos a V. Exas. para que o S.O.S. Azulejo interceda junto da CML de modo a que se evite a destruição da referida fachada.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro de Sousa, Rui Pedro Martins, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Virgílio Marques, Beatriz Empis, Pedro Jordão, Filipe Teixeira, Sofia de Vasconcelos Casimiro, António Araújo, Maria João Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, Helena Espvall, Maria Ramalho, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Pedro Fonseca, Irene Santos, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira, João Oliveira Leonardo, José Maria Amador, Pedro Henrique Aparício

Fotos: Fernando Jorge

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Resposta da CML ao SOS Azulejo (8.3.2021):

Exma. Senhora
Drª Leonor Sá
Coordenadora do Projeto SOS Azulejo
Museu da Polícia Judiciária
Instituto da Polícia Judiciária e Ciências Criminais

Na sequência do seu email, o qual mereceu a nossa melhor atenção, informamos que, após consulta aos Serviços da Direção Municipal de Urbanismo, o projeto licenciado para a Rua Sousa Martins, 22 a 28, (licença n.º 229/EO-CML/2020. Emitida em 19.08.2020 e válida por 18 meses) prevê a manutenção do edifício com o nº 22. Este edifício é preservado e apenas ampliado num piso de modo a enquadrar a sua relação com o novo edifício e a estabelecer uma transição harmoniosa com o edifício contíguo. Salienta-se que o revestimento azulejar do edifício com o nº 22 será igualmente preservado.

Sem outro assunto de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

O Gabinete do Vereador Ricardo Veludo e Gabinete da Vereadora Catarina Vaz Pinto

01/10/2019

«Vizinhos tentam embargar obras “ilegais” no Teatro do Bairro Alto», in Público, 1.10.2019: https://www.publico.pt/2019/10/01/local/noticia/vizinhos-tentam-embargar-obras-teatro-bairro-alto-1888403


«Vizinhos tentam embargar obras “ilegais” no Teatro do Bairro Alto», in Público, 1.10.2019.

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Muro posterior ao troço do Aqueduto? Sim, claro, agora já lá está um muro de cimento, pelo que o corrimão foi colocado sobre esse muro, não sobre o Aqueduto, LOL, esta DGPC é para RIR :-)

Outra obra, também no Aqueduto, decorre impunemente aqui:

E há exactamente 1 ano que alertámos e protestámos junto da CML e da DGPC, ou seja, desde há 1 ano que a prezada direcção da DGPC sabe disto e nada fez: https://cidadanialx.blogspot.com/2018/12/eventual-destruicao-do-troco-aqueduto.html?fbclid=IwAR2TuC3PhR0rAmlT1WhcKqx8vREfUQnvi9gK5plbVfrFP-bGPutwWq2edFQ:

02/10/2018

Jardim Botânico da Ajuda no domingo dia 30 de Setembro 2018


(via FJ)

«Estas imagens são bem esclarecedoras dos problemas com que um visitante deste jardim se depara, nomeadamente:

Ausência de vigilantes para garantir a salvaguarda do património natural e construído (nas 2 primeiras fotos podemos ver um grupo de visitantes a circular em cima da famosa Fonte das Bicas);
Todas as fontes e lagos sem funcionar (um aviso na entrada informa que a "Fonte das Bicas" apenas funciona durante algumas horas no período da tarde);
Em frente da árvore Schotia afra circulou uma viatura automóvel enquanto passeavam na área vários visitantes;
Todas as estufas estavam fechadas (a que tem venda de plantas só abre aos dias de semana e tem de se pedir na entrada para alguém a abrir) e algumas delas completamente vazias, sem exposição de plantas e outras em avançado estado de degradação.
Bancos e outro mobiliário do jardim degradado, assim como garrafas de cerveja e outro lixo.
Plantas importantes do ponto de vista botânico, como o ainda jovem mas belo exemplar de Ficus religiosa, sem placas de identificação.
Sebes de buxo degradadas e em alguns locais com grandes falhas.

É do conhecimento geral que instituições como o Jardim Botânico da Ajuda sofrem da falta de financiamento e de funcionários, mas há que questionar se faz sentido manter um "Monumento Nacional" aberto ao público quando há sintomas evidentes de incumprimento na manutenção e protecção dos valores que levaram exactamente à classificação do bem cultural.

Lamentamos igualmente observar que as campanhas de reabilitação de que o Jardim foi alvo nas últimas 2 décadas se perdem em grande parte porque não há investimento na manutenção das obras efectuadas.

Enquanto cidadãos, entristece e revolta, ver um lugar desta importância cronicamente degradado, sem verbas, sem gestão eficaz e sustentável.

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