07/01/2013

POSTAL DE BELÉM: não é destes quiosques que precisamos em Lisboa

Mais um exemplo de preversão total da função de um quiosque tradicional numa zona histórica. Também é exemplo de como a CML se tem demitido da sua obrigação de ter IDEIAS, um PROJECTO, para o espaço público histórico. Quando se deixa quase tudo ao sabor e às vontades da iniciativa privada é isto que acontece. E isto é um cenário que só nos vergonha. Em plena Rua de Belém, em ZEP de um monumento classificado de importância Mundial pela UNESCO. Mas bem sabemos que na Baixa a situação dos quiosques é idêntica: a maior parte vende souvenirs-lixo. Para quando URBANISMO COMERCIAL para as zonas históricas de Lisboa, Sr. Presidente António Costa? 

3 comentários:

Anónimo disse...

o maior problema da rua de belém nao é o quiosque..
enquanto for uma rua com 4 faixas para automoveis (duas das quais para estacionamento) e um passeio diminuto para os peoes (apesar do seu elevado fluxo), o quiosque e o menos preocupante...

Anónimo disse...

os quiosques antigos são giros mas a verdade é que não são necessários nos dias de hoje. o mesmo se passa com as cabines telefónicas antigas...

Anónimo disse...

Em que ficamos...
O quiosque para que serve?
Quando é licenciado é que começa o problema ou as omissões.
E são essas omissões, contemplações, abusos, que há muito enxameiam as nossas cidades e nomeadamente Lisboa.
E são os Quiosques, como são as esplanadas, como são os prolongamentos dos estabelecimentos em cima dos passeios, fechados e alguns com ar condicionado. "Marquises" na via pública, criando obstáculos à mobilidade do transeunte.
O quiosque que é património, tem que ter um licenciamento em que entre vários factores, como espaço máximo que poderá ocupar para além do seu espaço fisico, na via pública, como esplanadas em que mesas, balcões, etc. são postos.
Outro factor tem que ser o aspecto estético, o desenho, ou a cor do quiosque.
Amanhã alguém se lembra de pintá-los de cor-de-rosa.
Há poucos anos foram implantados novos, diferentes do velho quiosque, para a venda de jornais.
Mais espaçosos.
A pessoa que o arrendou não se confina ao espaço. Coloca os mais diversos avançados ou apêndices para vender mais artigos.
Subsistência?
Sim. Mas estes horrores a que nos vamos habituando com o tempo, tem que parar e ter o combate devido.
Há alguns que sobrevivem e não provocam abusos.
Esta selva de ocupação do espaço público com as mais horrorosas imagens, degrada a visão de uma cidade acolhedora, bonita e que ressalte o património devidamente cuidado.