18/07/2019

Jardins da Freguesia da Estrela


Aspecto do Jardim da Burra na actualidade

Estado confrangedor de total abandono em que se encontra o Jardim da Burra, frente ao Jardim da Estrela. Terminal de várias carreiras de Eléctrico, transmitem aos turistas que nos visitam uma imagem deplorável do esmero posto pelas nossas autoridades no tratamento de alguns jardins.

Trata-se de um exemplo de transferência de competências de funções entre a Câmara Municipal de Lisboa e as freguesias, neste caso a Freguesia da Estrela, mal conseguido, já que o Jardim da Estrela, logo ali em frente, gerido pela CML, é um exemplo vivo de como se deve tratar um jardim, não obstante os milhares de pessoas que o frequentam.

João Pinto Soares

6 comentários:

Barbara Caruso disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Barbara Caruso disse...

É que é difícil enfiar um quiosque de cachorros quentes, um
parque canino e umas máquinas de exercício físico neste
espaço.
Será que sem rentabilização nem animação, não há
manutenção?

Anónimo disse...

Olá.
Cachorros, exercício e espaços caninos?

Sugerir num O.Participativo qualquer, isto é, Todo o Largo da Estrela, agora que vai surgir a estação do Metro, deverá a CML abrir um concurso de ideias, não entre arquitectos, mas entre os lisboetas, deverá o Largo e o Jardim da Burra ter outra configuração e ser entendido como uma unidade, que equacione e altere a circulação e o estacionamento dos eléctricos. Será que querem anexar ao Condomínio que vai surgir do lado da I. Santo nas traseiras da Basílica, o Jardim da Burra ?
A Cidadanis que fique atenta e pergunte a quem manda na CML.
Obrigado.

Anónimo disse...

Fia-te na virgem que vai surgir a Estação de Metro da Estrela, fia-te. Já esteve bem mais perto de acontecer. A linha circular que o PS quer impor a força na qual quase toda a gente está contra, é ridícula e uma aberração. Espero que não vá prá frente, com tanta prioridade, e vão enfiar 2 estações de metro em espaços com muito menos população que outras zonas que precisam mais urgentemente metro. E já para não falar que a linha circular só beneficiaria meia dúzia de pessoas vindas da margem sul. Felizmente cada vez está mais longe de acontecer.

Anónimo disse...

Agradecia a atenção do Blogue, fazendo o favor de se poderem deslocar até lá e fazerem o relato e comentário, com a respectiva fotografia.

Dentro do Jardim da Estrela junto à porta principal mais próxima da Calçada da Estrela, havia uma árvore talvez centenária de grande porte que foi cortada há poucos dias.

Primeiro saber, logo divulgar o nome da árvore, depois saber se pelo corte total a árvore poderia recuperar já que num dos corte se verifica um buraco interior. Se a árvore poderia ser cortada ou podada só de um lado.

Se a Associação dos Amigos das Árvores por sugestão vossa não poderá se deslocar lá e fazer um relatório para ser apresentado à junta de freguesia, ou à Câmara Municipal, já que a gestão do Jardim tem muitas carências e aquelas entidades não relatam e não dialogam com os munícipes, porque se houvesse democracia estas situações que levassem ao abate deveriam ser publicitadas previamente, inclusive em painéis dentro do Jardim.

Obrigado.


Anónimo disse...

Caro anónimo das 1.25 da manhã,
A gestão do Jardim da Estrela é feita pela CML e não pela Junta de Freguesia da Estrela.
De facto, o abate deveria ter sida anunciado com antecedência como a Lei determina, o que não aconteceu.
De todo o modo, penso que, dado o estado de degradação da árvore, o seu abate foi a medida mais acertada, dado o perigo de queda que representava para os muitos visitantes do jardim.
Tratava-se de um exemplar de carvalho-roble ou carvalho-alvarinho (Quercus robur), árvore comum no nosso país que pode viver 500 anos.
Esperemos que agora a CML proceda com a brevidade possível à retirada do cepo e à plantação de um novo exemplar no seu lugar.

Abraço

Pinto Soares