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27/12/2016

Museu Miguel Bombarda / Lisboa / Movimento de Apoio - ADIRA À CAUSA, IN FACEBOOK


HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
VISTA AÉREA DO CONJUNTO EDIFICADO, EVIDENCIANDO O SEU NOTÁVEL GEOMETRISMO
Único espaço de Quinta (sec. XVI) no centro de Lisboa. No 1º plano, Edifício da Congregação S. Vicente Paulo, classificado Interesse público Outubro 2014, esquerda Balneário D. Maria II 1853 classificado 2010, lado direito Telheiro 1894. Centro, esquerda Ed de Enfermarias em Poste Telefónico 1º mundo 1885-1894 arq. José Maria Nepomuceno, depois Cozinha e Ed. Enfermarias em U 1900, com 26 chaminés para ventilação.. Último plano, Pavilhão de Segurança, 1892-1896 arq.José Maria Nepomuceno, classificado 2010.

...

Uma vergonha, todo esse processo, o complexo do antigo hospital Miguel Bombarda já devia ter sido resgatado à Estamo há mais que tempos, o PIP mandado liminarmente ao lixo, e devia ter sido dada prioridade absoluta pela CML e pelo Governo para se encontrar uma solução digna para todo o complexo. Mais um ano que passa sem nada se fazer. Já chega!

23/05/2016

Movimento reclama abertura de Museu Miguel Bombarda


«O Movimento Cívico pela Salvaguarda e Desenvolvimento do Museu e Património do antigo Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, enviou hoje uma carta à Assembleia Municipal a pedir intervenção para que o museu «esteja livremente aberto ao público».

“A ESTAMO, empresa pública tutelada pelo Ministério das Finanças, continua (desde 2015, logo após a classificação do edifício principal) a não permitir a visita de turistas estrangeiros e de cidadãos portugueses ao Museu do ex-Hospital Miguel Bombarda, no horário há muito estabelecido (quartas-feiras das 11:00 às 13:00 e sábados das 14:00 às 18:00)”, lê-se na carta hoje divulgada.

Aquele movimento revela ainda que foi editado em abril, no Reino Unido, o Outsider Art Sourcebook, a “melhor revista de arte outsider”, que é publicada de seis em seis anos, onde recomendam a visita àquele museu. “Aproxima-se a época turística e a situação tem vindo a agravar-se, com o escândalo de dezenas de turistas que [se] deparam com o museu fechado”, afirma.

O movimento questiona se o objetivo é “dificultar ou impedir a divulgação de um Museu de sítio, aberto desde 2004, promotor da autoestima dos doentes mentais e contra a discriminação, de respeito pela memória, com mais de 70.000 visitantes, único em termos de arte outsider”.

A Lusa contactou com a ESTAMO para obter esclarecimentos, mas sem sucesso até ao momento.» In LUSA/Via Porto dos Museus)

29/07/2015

Na Galeria Monumental, Campo Mártires da Pátria 29, a partir das 20,30


Residente no Hospital Miguel Bombarda entre 1901 a 1921, um dos maiores poetas portugueses do século XX, publicado há 100 anos na revista Orpheu de Fernando Pessoa. Dois desenhos seus estão expostos no Museu.
Ana Deus cantará A Lima, declamação por vários actores Henrique Caetano, Sónia Baptista, etc, imagens inéditas do filme "Pára-me de Repente o Pensamento", debate com realizador Jorge Pelicano, e outros.
Estamos convidados e apoiamos.
A Cultura dignifica e prestigia a Medicina e a Psiquiatria.
Pelo Desenvolvimento do Museu Miguel Bombarda de Arte e Ciência

01/07/2015


12/06/2013

Alerta para danos no património classificado do ex Hospital Miguel Bombarda e para a situação do Museu


Exmo Senhor Ministro da Saúde
Dr. Paulo Macedo


Como é do conhecimento de Vossa Excelência, o património do antigo Hospital Miguel Bombarda, encerrado em 2011, é de grande valor histórico e arquitectónico, sendo que dois dos edifícios existentes no seu complexo, o Balneário D. Maria II (1853) e o Pavilhão de Segurança (1896) já se encontram classificados desde Dezembro de 2010 como Imóveis de Interesse Público.

No que respeita ao Pavilhão de Segurança - edifício único no mundo, que foi alvo de criteriosas obras de restauro em 2005-2007 e onde está instalado o Museu de Arte de Doentes, de Arte Outsider e de Neurociências -, cumpre-nos informar Vossa Excelência que julgamos terem-se verificado dois graves atropelos à sua salvaguarda e conservação por parte da Administração do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, a saber:

1. Na cave do edifício, com paredes estruturais, não descortinamos as razões por que foram colocadas argamassas com cimento industrial e tinta plástica (!), sem autorização da Direcção-Geral do Património Cultural (obrigatória), provocando a não respiração das paredes e a retenção de água e humidades, colocando em perigo por isso mesmo a estabilidade futura do edifício. De salientar que os materiais apropriados, não utilizados nesta intervenção, estão armazenados no próprio edifício desde 2009-2010, para eventuais reparações, o que não se verificou no caso presente.

2. No corpo circular do mesmo edifício, o que mantém os rebocos originais sem cimento e revestidos a cal, aquando de recente exposição de fotografias (desadequadas aos fins do Museu), desocuparam-se seis salas de arte de doentes e foram colocados dezenas de pregos, danificando as paredes, ao não utilizarem os cerca de 20 expositores existentes no Museu.

Alertamos também Vossa Excelência, Senhor Ministro, para a situação de desleixo do Museu do ex Hospital Miguel Bombarda, dedicado à arte dos Doentes Mentais e às Neurociências, onde se expõe parte de um dos mais ricos acervos existentes na Europa, com cerca de 14.000 exemplares - segundo pareceres do famoso Museu de Lausanne e de John Maizels, diretor da revista internacional Raw Vision -, um espaço de homenagem à criatividade artística de doentes com perturbação psíquica, combatendo o estigma e a discriminação, e visitado por mais de 20.000 pessoas desde que abriu portas, sendo que a maioria são turistas estrangeiros.

Progressivamente, desde o encerramento do hospital, tem sido negada a visita a locais como o Salão Nobre, o gabinete onde o Prof. Bombarda foi assassinado, foi cancelado o telefone de contacto, etc. Mais recentemente, as pinturas e os azulejos das 6 salas do corpo circular onde se realizou a exposição antes referida, não foram repostos para exibição.

Face à situação em que se encontra o Museu, e à continuada incompreensão da Administração do Centro Hospitalar em corrigir as situações descritas, sugerimos a Vossa Excelência que transfira a responsabilidade e a guarda do excepcional e único acervo artístico e documental em causa, para o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, entidade que no ministério está vocacionada para a constituição do Museu da Saúde.

Desde já agradecendo a melhor atenção de Vossa Excelência, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Carlos Moura

Cc. AML, DGPC, Media

03/10/2012

Complexo do Hospital Miguel Bombarda/Pedido de audiência à Sra. Presidente da Fundação Champalimaud

Exma. Senhora Presidente da Fundação Champalimaud
Dra. Leonor Beleza

Como será do conhecimento de V. Exa, é nosso propósito desde há anos, enquanto movimento de causas que somos, totalmente independente e voluntarista; a defesa do património da cidade de Lisboa.

Nessa perspectiva, em finais de 2010, mal foram divulgadas pelos órgãos de informação as intenções especulativo-construtivas que se gizavam na altura para os terrenos e edifícios do Hospital Miguel Bombarda - unidade de saúde histórica e geneticamente ligada à psiquiatria e às neurociências -, abraçámos como nossa a causa da busca por uma solução digna para aquele antigo complexo hospitalar.

De então para cá, e apesar do IGESPAR ter classificado em 24 de Dezembro de 2010 o Pavilhão de Segurança (panóptico) e o Balneário D.Maria II como Conjunto de Imóveis de Interesse Público e de ter incluido todos os restantes edifícios hospitalares na Zona Especial de Protecção , nada ocorreu de facto em termos de preservação e de recuperação efectivas daquele património classificado, muito menos se alteraram os termos de referência de certo Estudo Prévio urbanístico entretanto desenvolvido e aprovado pela CML, ainda que de forma oficiosa, e que continua a apontar para a construção de várias torres para habitação e, por isso, para a demolição de muita da edificação actualmente de pé (exceptuando, obviamente, os edifícios entretanto classificados pelo IGESPAR e, de certa maneira, ainda que novamente de forma oficiosa, entregues à CML para futura gestão). Também está previsto o esventramento de terrenos para abertura de arruamento desde a Rua Gomes Freire e túnel de escoamento de tráfego para poente, por exemplo.

Face ao descrito, o Fórum Cidadania Lx tem vindo a aderir a várias iniciativas da sociedade civil e a desenvolver outra tantas da sua própria iniciativa, no sentido de sensibilizar quem de direito para a necessidade de se salvaguardar o máximo possível todo o património edificado do complexo hospitalar do Miguel Bombarda, e se assegurar que a readaptação daquele espaço seja o mais possível digna e respeitadora da memória histórica do local. Assim;

- Co-promovemos o abaixo-assinado “Pela continuidade e desenvolvimento do Museu de Pintura de Doentes e das Neurociências no Hospital Miguel Bombarda” (em anexo) – desiderato subscrito por uma série de individualidades mas até hoje por atender por quem de direito;
- Reunimos a vários níveis na Assembleia da República e com as instituições sob a tutela do então Ministério da Cultura para que fosse respeitado o espólio físico e documental clínico do Hospital Miguel Bombarda – cuja efectiva salvaguarda, apesar da Recomendação da AR (também em anexo) ainda está por garantir; é de sublinhar que o Arquivo e Acervo do Hospital incluem, sem hiatos, desde 1848, na sua integralidade, dezenas de milhar de processos clínicos, de processos de admissão/correspondência e processos médico-legais, importantíssimos para a investigação no domínio das neurociências, da sociologia e do comportamento humano, além de cerca de 6.000 fotografias, 6.000 desenhos e pinturas, colecções de tatuagens, de escritos de doentes, e de largos milhares de manuscritos, um Arquivo extremamente valioso no plano internacional.
- Solidarizámo-nos com a criação da Associação Portuguesa de Arte Outsider (http://aparteoutsider.org, site com páginas dedicadas ao Hospital);
- Propusemos à Câmara Municipal de Lisboa, mas sem sucesso, que negociasse com a ESTAMO, S.A., empresa tomadora daquele complexo hospitalar, de modo a que ali fosse instalado o Arquivo Municipal de Lisboa (obviamente em conjugação com a manutenção e ampliação, por sua parte, do Museu do Hospital, único na Península Ibérica), em vez do projecto preconizado pelo já citado Estudo Prévio (arq. Belém Lima);
- Temos vindo a solicitar reuniões ao Ministério da Saúde e com os responsáveis da ESTAMO, S.A., com vista a encontrar-se uma outra solução para o complexo do Hospital Miguel Bombarda (solicitações ainda sem resposta...).

Chegados aqui, e perante a inércia e/ou o desinteresse dos poderes públicos e a intransigência inexplicável da CML em não aceitar a solução "Arquivo Municipal", cremos que a Fundação Champalimaud poderá ser, efectivamente, o parceiro decisivo para que seja finalmente encontrada a solução óptima em termos de readaptação do complexo do Bombarda, ou seja, uma solução que encontre o equilíbrio ideal entre preservação de um património imóvel, móvel e de memória que é muito raro na Europa, e assegurar novas funções nas áreas do Conhecimento e da Investigação ligadas à Saúde.

Cremos que a Fundação Champalimaud seria o agente ideal para protagonizar essa solução, em conjunto com outras entidades, bem entendido, e poderia sê-lo no âmbito das neurociências, a exemplo do que sucede com The Brain and Creativity Institute, na Califórina. Que melhor instituição do que a prestigiada Fundação Champalimaud para desenvolver no complexo do Bombarda um pólo de investigação (e, porque não, também de cuidados de saúde?), mantendo intocável a componente cultural, física e imaterial do local e de todos quantos por ali passaram?

Vimos, por isso, solicitar a V. Excelência, uma audiência a fim de melhor expormos este assunto, colocando-nos, desde já, à inteira disposição de V.Exa. para o que for necessário.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.

Bernardo Ferreira de Carvalho, Carlos Moura, Rita Matias, João Mineiro, Nuno Caiado, João Pedro Barreto, António Araújo, Paulo Lopes, Fernando Jorge e Rita Silva

(Foto)

12/10/2011

Parabéns e contem connosco!

Acaba de ser fundada a Associação Portuguesa de Arte Outsider, um verdadeiro acontecimento cultural, colmatando uma lacuna existente há muito no panorama das nossas artes plásticas.
Dos corpos sociais fazem parte Eduardo Nery, Vítor Freire, Raquel Henriques da Silva, Joana Vasconcelos, Helena de Freitas (Museu Paula Rego) e Alexandre Pomar, sendo desde já associados fundadores Simonetta Luz Afonso, Maria Filomena Mónica, Azevedo e Silva (Presidente da Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia) os psiquiatras António Pacheco Palha e Adrian Gramary, e outras figuras de Lisboa e do Porto ligadas às artes plásticas, à arte-terapia, e à investigação neste domínio.


(DESENHO DE JAIME FERNANDES)

A Arte Outsider (Art Brut na designação francesa) não segue os padrões institucionalmente aceites, sendo criada por autores autodidactas, por vezes com perturbação psíquica. Em expansão noutros países mas quase desconhecida em Portugal, é uma arte inovadora e autêntica, que reflecte o sentir profundo dos seus autores, e que influenciou no século XX movimentos como o surrealismo.

A Associação agora fundada (com contactos internacionais já estabelecidos), tem por finalidade divulgar o conceito desse tipo de arte, promover autores, salvaguardar obras (recorde-se o desaparecimento dos desenhos de alguns artistas outsider, como do famoso Jaime Fernandes), implementar levantamentos e estudos, criar um Atelier específico, entre outras.

Projecto empreendedor, abrangendo novos públicos, com repercussão no desenvolvimento do turismo cultural, a Associação também promete a realização de exposições de grande impacto, de artistas inéditos ou desconhecidos, e a luta pela continuidade e desenvolvimento do Museu do Hospital Miguel Bombarda, o único de Arte Outsider aberto na Península.

A Associação pode ser contactada através do email aparteoutsider@hotmail.com.