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27/08/2009

Desaparecimentos anómalos no Jardim Botto Machado




Ao Jardim Botto Machado, plantado em 1862, tem vindo a ser dada grande relevância devido ao facto de ter sido recentemente alvo de obras que o tornaram mais moderno, merecendo de todos os que o visitam largos elogios. A Câmara Municipal de Lisboa está de parabéns.

Porém, um olhar mais atento, facilmente descobre o desaparecimento de dois elementos de grande importância no conjunto daquele espaço público.

Referimo-nos a um exemplar de Buganvília, com mais de cem anos, que existia junto ao muro de suporte de terras que dá para o Campo de Santa Clara e ao belo e valioso bebedouro que desapareceu para dar lugar a um mais moderno.

Não podemos deixar de lamentar e denunciar estas duas perdas de valor incalculável para a cidade de Lisboa e procuraremos encontrar junto de quem de direito as explicações e os responsáveis por estes crimes, tanto mais que já não é o primeiro caso de desaparecimento de obras de arte, que são pertença de todos os lisboetas, durante obras de “requalificação”, como foi o caso do bebedouro do Largo Vitorino Damásio, por exemplo.

Associação Lisboa Verde


Pinto Soares

24/08/2009

Jardim Botto Machado renasce com nova imagem

In Jornal de Notícias (24/8/2009)
CRISTIANO PEREIRA

«Espaço verde no Campo de Santa Clara reabre com quiosque, esplanada e jardim infantil

Depois de anos entregue ao abandono e ao vandalismo, o Jardim Botto Machado, em Lisboa, reabriu com outras condições. Mas há quem se queixe dos cães que sujam a relva e da escasssez de casas de banho.

É um renovado espaço verde, junto ao Panteão Nacional (onde repousa Amália Rodrigues) e ao Campo de Santa Clara, onde duas vezes por semana se ergue a Feira da Ladra. Há uns meses, o Jardim Botto Machado era uma zona suja, descuidada, perigosa até. Agora reabriu com nova iluminação, novos canteiros e vegetação, um parque infantil e um quiosque com esplanada.

"Está muito mais convidativo", diz, ao JN, Vítor Agostinho, o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente de Fora (CDU). O autarca sublinha que o objectivo, agora "é ocupar os espaços públicos para que não seja o vandalismo a ocupá-los". "Vamos ver até onde conseguimos ir e é essa a nossa preocupação", acrescenta.

A intervenção teve um custo de cerca de 260 mil euros (abaixo dos 317 mil euros previstos) que foi suportado pelas contrapartidas financeiras do Casino Lisboa, tal como confirmou, ao JN, Sá Fernandes, vereador do Espaço Público e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

O presidente da Junta de São Vicente lamenta que a CML "não tenha levado em conta algumas propostas nossas". Todavia, recusou-se a especificar "porque o mais importante é termos agora um jardim com muito melhores condições ".

Alguns dos moradores da zona ouvidos pelo JN mostraram-se satisfeitos com a nova imagem do Botto Machado mas não deixaram de tecer críticas à falta de casas de banho públicas (só há uma e é destinada ao bar) e à proliferação de pessoas que trazem os cães para fazerem as necessidades em cima da relva.

Vítor Agostinho por seu turno, mostra-se confiante no bom-senso do concessionário da esplanada em ceder a casa de banho e prefere destacar a dinamização cultural que a esplanada vai trazer. "É muito importante do ponto de vista de intervenção cultural na nossa freguesia e todos os moradores vão ganhar com isso", frisa.»

23/07/2009

O Jardim Botto Machado devolvido à cidade



«O jardim e miradouro Botto Machado, no Campo de Santa Clara, abriu totalmente renovado após grandes obras de requalificação, no dia 22 de Julho. A reabertura do jardim contou com a presença do vereador do Espaço Público e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, que procedeu ainda à inauguração do novo quiosque Olisipo colocado naquele espaço.

As obras realizadas no jardim incluíram a requalificação de pavimentos e das zonas verdes, restauro de equipamentos, património e mobiliário urbano e substituição da iluminação pública, no valor global de cerca de 260 mil Euros. Esta obra permitiu renovar a imagem do jardim através da alteração significativa da vegetação, possibilitando agora uma maior amplitude de vistas e utilização, uma vez que os canteiros, quase todos inacessíveis anteriormente, serão devolvidos ao público. Hoje foi também inaugurado o novo quiosque com esplanada do jardim Botto Machado. A concessão do direito de exploração do equipamento, atribuída em concurso público, é por um período de 5 anos, prorrogável até 8 anos. O quiosque está colocado junto ao parque infantil.Depois de concluídas as obras de requalificação dos miradouros da Senhora do Monte, da Graça (rebaptizado de Sophia de Mello Breyner) e de São Pedro de Alcântara, a CML prossegue a estratégia de requalificação dos miradouros de Lisboa, locais abandonados durante demasiados anos.

Em fase de obra estão actualmente vários miradouros históricos da cidade: Monte Agudo (Anjos), Penha de França, Alto do Parque Eduardo VII (São Sebastião da Pedreira) e Torel (São José).» Imagens e texto: http://www.cm-lisboa.pt/